Prefeita Bia Venâncio massacra população de Paço do Lumiar
Em 70 dias no cargo, a prefeita de Paço do Lumiar, Bia Venâncio (PDT), está promovendo um verdadeiro massacre contra a população do município. Os problemas vão desde o abandono da infra-estrutura ao descaso com a educação. Desde a última terça-feira, professores da rede municipal entraram em greve para cobrar o pagamento de dois meses de salários atrasados e o retorno de um abono de R$ 400 que era pago pela gestão anterior.
No Maiobão, maior núcleo habitacional de Paço do Lumiar, os problemas de infra-estrutura saltam aos olhos. Na esquina das avenidas 4 e 13 um esgoto estourado, rodeado por vários buracos, dificulta a passagem de veículos. Trafegar no local é uma verdadeira aventura. A situação não é diferente na avenida 7. Em um trecho de aproximadamente 50 metros, próximo à escola Cefran, maior unidade de ensino particular do municipio, existem dois imensos buracos. Um deles praticamente cortou a pista, o que obrigou motoristas a desviar caminho. O problema é tão grave que o proprietário da escola, Josemar Sobreiro, mudou a entrada da escola para uma rua transversal, que ele mesmo se encarregou de mandar pavimentar.
Há forte suspeita de que o abandono da avenida 7 é motivado por perseguição política, já que o dono da escola Cefran disputou voto a voto a última eleição com Bia Aroso. A falta de atenção com a via seria a forma encontrada pela prefeita de retaliar o adversário, o que acaba punindo todos os moradores e quem por ali transita.
Caos na educação
O sistema e ensino de Paço do Lumiar virou verdadeiro caos nos primeiros dois meses da administração da pedetista Até hoje, as aulas da rede municipal ainda não começaram e, para piorar a situação, os professores iniciaram uma greve, ontem, para cobrar o pagamento de dois meses de salários atrasados e um abono de R$ 400 concedido pela gestão anterior, que a prefeita reduziu para R$ 100 tão logo assumiu o mandato.
A educação tem sido bombardeada por uma serie de denúncias desde o início do mandato de Bia Aroso. Uma das mais recentes e mais graves envolve o secretário Nauber Braga de Meneses (PTC). Pastor evangélico, ele é acusado de mandar fechar uma escola na avenida 5 do Maiobão e transferir as atividades da unidade de ensino para um prédio pertencente à Igreja Batista do Cinqüentenário (IBC), da qual é uma das lideranças.
Como se vê, a falta de habilidade e a má-fe para gerir a coisa pública são marcas do PDT, como tão bem demonstrou o maior expoente do partido no Maranhão, o governado cassado Jackson Lago.