A Secretaria Estadual de Segurança Cidadã (Sesec) está promovendo uma derrama – no sentido literal da palavra – de recursos públicos nas últimas semanas. Por causa da falta d’água na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas, o órgão está sendo obrigado a gastar R$ 600 diariamente com carros-pipas para abastecer o presídio. Esta manhã, o repórter fotográfico Biné Morais, de O Estado do Maranhão, registrou o momento em que um desses veículos foi acionado para a unidade prisional.
A suspensão do abastecimento na CCPJ foi causada pela quebra da bomba que levava água ao presídio. Desde então, a Sesec já gastou uma pequena fortuna com uma empresa especializada nesse ramo. Problema semelhante já aconteceu na Casa de Detenção (Cadet), outra unidade do Complexo de Pedrinhas. Na ocasião, a Sesec também recorreu aos carros-pipas.
Chama atenção a evidente falta de racionalidade na realização desses gastos. Senão vejamos: um equipamento novo custa cerca de R$ 1.500,00 em lojas especializadas. Com o valor gasto com carros-pipa em apenas dois dias e meio a Sesec poderia comprar uma bomba nova. No entanto, a derrama continua, sem previsão para a reposição da máquina.
CARO DANIEL, COM CERTEZA, NESSE MATO TEM COELHO. VOCÊ SABERIA A QUEM PERTENCE ESSA EMPRESA TRANSÁGUA?
seria bom que antes de divulgar as noticias procurássem se comprovar da verdade pois em nenhum momento foi pago 600,00 dia a essa Empresa e se ela hoje serve a SESEC é fruto de procedimento licitatório.
Resposta: diga, então, quanto custa o acionamento de cada carro desses. Ontem, ele foi pelo menos duas vezes à CCPJ de Pedrinhas.
Sr. Daniel,
Venho por meio deste informar a V.Sa que as informações prestadas em seu blog deveriam ser melhor averiguadas.
A TRANSÁGUA é uma empresa idônea, tranparente e presta seus serviços com seriedade, por isso se mantém há anos no mercado. O contrato firmado entre a empresa e a Secretaria de Segurança foi resultado de um processo licitatório legal, respeitando todos os princípios da Lei de Licitações.
Todas as informações sobre o processo licitatório encontram-se disponíveis na Sesec e qualquer cidadão comum poderá ter acesso as mesmas.
Se a intenção de V.Sa. é atacar a Sesec não deveria publicar a imagem da empresa TRANSÁGUA que nada tem haver com os problemas levantados em sua matéria.
Informo, ainda, que a empresa sentiu-se lesada, com sua imagem exposta a comentários levianos em matéria da autoria de V. Sa. e que a mesma questionará a conduta de V. Sa. judicialmente.
Lorena Saboya
Advogada – Transágua