Greve da Polícia Civil faz militares desistirem de levar bandidos às delegacias

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bandido.jpgCansados de assistir, impotentes, à libertação de bandidos conduzidos às delegacias e plantões por falta de agentes e escrivães para registrar as ocorrências, devido à greve da Polícia Civil, policiais militares estão deixando de efetuar prisões quando em serviço nas ruas. A triste e preocupante revelação foi feita a este blog por um atuante militar, que confessou já ter liberado vários assaltantes e outros criminosos após ver seu trabalho frustrado sucessivas vezes em distritos policiais.

O militar disse que “cansou de perder tempo” e agora só prende um criminoso e o leva à delegacia em situações extremas. “No caso de um assalto em que o ladrão é pego em flagrante, por exemplo, o máximo que a gente faz é devolver o objeto roubado à vítima, dar uns catiripapos e mandar o vagabundo embora”, relatou.

Ontem à noite, em um bar, no Monte Castelo, presenciei uma cena absurda, que comprova, mais uma vez, a grave crise no sistema de segurança pública no Maranhão, especialmente em São Luís. Ao fazer uma ronda nas proximidades, o chefe de uma guarnição da PM, ao avistar cinco homens em atitude suspeita, dentro do estabelecimento, alertou aos clientes: “tomem cuidado que esses caras não são gente de bem”. Ou seja, mesmo ciente do perigo que a presença do grupo representava, ele e seus companheiros de serviço não se deram ao trabalho de sequer revistar o quinteto. Detalhe: o bar já foi assaltado várias vezes este ano, a última delas, semana passada.

Essa aparente inércia de parte dos militares encarregados do policiamento ostensivo, sob a justificativa de que a greve da Polícia Civil torna seu trabalho inútil, é mais uma conseqüência do descaso com que a segurança pública está sendo tratada neste governo. É oportuno observar que não é correta essa atitude de parte da tropa de negligenciar certos crimes, tendo como pretexto a paralisação.

É preciso que o o próprio governador Jackson Lago venha a público dar uma satisfação à população sobre essa situação tão alarmante. Os cidadãos estão ansiosos por uma atitude em relação à paralisação e ao caos que dela decorre. Enfurnado em seu gabinete e ocupado com conchavos eleitoreiros, ele, provavelmente, desconhece a dura realidadade vivida pelos maranhenses nestes 40 dias de greve da segurança.     

      

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Guarda Municipal mantém em segredo números sobre violência em escolas

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pesquisa04.jpgA Guarda Municipal está mantendo em segredo o resultado de uma pesquisa que fez sobre a violência nas escolas da rede municipal de ensino. A informação sobre a realização do levantamento foi divulgada pela própria Assessoria de Comunicação da Prefeitura de São Luís, mas, estranhamente, os dados ainda não foram tornados públicos.

Desde ontem, a Guarda Municipal está realizando, no auditório da Associação Comercial do Maranhão, um seminário sobre segurança nas escolas municipais. A solenidade de abertura foi presidida pelo prefeito Tadeu Palácio (foto). Na ocasião, ele destacou o papel do Município na segurança pública e enalteceu o modelo implementado nas escolas da rede municipal, que, segundo ele, teria melhorado o ambiente nas unidades de ensino.

De acordo com nota enviada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, no primeiro dia do evento, foi apresentado o Plano de Segurança Escolar e o Diagnóstico da Violência nas Escolas, com base em uma pesquisa feita em dezembro do ano passado em 77 unidades de ensino.

Curiosamente, a Prefeitura apenas mencionou a pesquisa e cria obstáculos para divulgar o resultado, negando à população o acesso a essa informação de altíssimo interesse.

Nos dois dias do seminário, jornalistas tentaram, inutilmente, obter cópias do resultado da pesquisa. A alegação foi de que os números não estavam disponíveis durante o evento e somente na segunda-feira poderiam ser divulgados.   

Ao sonegar informação tão relevante e que pode repercutir negativamente em pleno período eleitoral, a Prefeitura dá a entender que tem receio de que venha à tona a realidade da educação municipal. Seria um dano irreparável para uma imagem construída à custa de muita propaganda.

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Homenagem aos tricolores chorões

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Esta é uma homenagem de um dos maiores flamenguistas que conheço, eu:

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Vem aí mais um prêmio de fantasia para Tadeu Palácio

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tade03.jpgO prefeito de São Luís, Tadeu Palácio (na foto com sua famosa gargantilha), está sendo apontado em pesquisa feita pelo Insituto Brasmarket como o de maior destaque dentre os gestores das 26 capitais brasileiras. Seria um orgulho para os ludovicenses se não fossem dois detalhes: o estado de abandono em que se encontra a cidade e a tendência da atual administração, com suas agências de propaganda bem remuneradas, de fazer publicidade de feitos que não condizem exatamente com a realidade.

É a quarta vez que Tadeu é agraciado com tal distinção, mas, assim como das vezes anteriores, o conceito elevado deu margem a dúvidas e rendeu muita polêmica. Isso porque grande parte da população não sabe o que o prefeito fez para merecer tamanha distinção.

Qualquer pessoa, ao partir para uma observação dos problemas enfrentandos pela população de São Luís, põe logo em xeque a seriedade da pesquisa. Senão vejamos: 

Diariamente, centenas de cidadãos sofrem para conseguir atendimento nas unidades de saúde da rede municipal. Os dois maiores hospitais de emergência administrados pela Prefeitura de São Luís, os Socorrões I e II, foram condenados em vistorias do Ministério Público e por pouco não foram interditados. Falta de material, instalações físicas precárias, atrasos de salários e número insfuficiente de profissioais foram alguns dos problemas identificados. É oportuno lembrar que Tadeu é médico e, como tal, deveria demonstrar maior atenção com a área de saúde.

O trânsito da capital maranhense é caótico. Algumas áreas de grande circulação de veículos não têm sinalização adequada e semáforos apresentam defeito diariamente. Estacionar no Centro há muito tornou-se um suplício e não bastasse a má administração das vagas, loteadas a peso de ouro por guardadores e agentes de uma empresa terceirizada, os proprietários de veículos são coagidos por marginais disfarçados de flanelinhas. Muitos têm seus carros danificados aos deixá-los sob os cuidados desses malfeitores.

Usar o transporte coletivo da capital é sinônimo de agonia. Ônibus velhos, superlotados e uma tarifa elevada é o constraste de um sistema que deveria ser administrado com maior rigor. Em vez de exercer seu papel fiscalizador, a Prefeitura age com descaso e, demonstrando total incompetência, mostra-se incapaz de intervir até mesmo em conflitos do setor, como na última greve de motoristas, que tantos transtornos causou à população.   

A infra-estrutura da cidade nunca esteve tão precária. Ruas e avenidas esburacadas e às escuras, praças cobertas por mato, sem o mínimo cuidado e coleta de lixo ineficiente são alguns dos problemas que atestam a falta de compromisso da administração municipal para com a população. Eleito à custa de promessas de obras, ele quase nada fez além de praças, muitas das quais construídas com recursos da iniciativa privada.

Com uma lista tão extensa de problemas a resolver, o prefeito de São Luís definitivamente não faz jus a uma avaliação positiva. Daí, chega-se à conclusão de que o resultado da pesquisa Brasmarket é mero produto de fantasia e serve tão somente para ludibriar os menos atentos e massagear o já inflado ego de Tadeu Palácio.        

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Coordenador do Detran bate boca com usuário e quase leva sopapos

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detran21.jpgO caldeirão voltou a ferver esta manhã no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), na Vila Palmeira. Tudo por causa de um bate-boca, seguido de tentativa de agressão física, envolvendo o coordenador de Habilitação do órgão, capitão Ronaldo Campos, e um usuário.

Indignado por causa do atendimento precário dispensado pelo Detran, um usuário dirigiu-se à Ouvidoria do órgão para registrar sua reclamação. Lá, foi recebido com insultos pelo capitão Ronaldo. A agressividade do oficial foi tamanha que este blog, em respeito aos leitores, se reservará ao direito de não publicar os impropérios.

Enfurecido por ter sido destratado, o reclamante partiu para cima do oficial, que só não apanhou porque correu. O desentendimento só não evoluiu para um confronto físico devido à intervenção de terceiros.

Lotado no Detran há vários anos, o capitão Ronaldo Campos prepara-se para assumir importante cargo na Controladoria do órgão.

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