A secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, está confinada em seu gabinete, desde o início da manhã, com sua equipe de assessores em uma interminável reunião para discutir as denúncias de má gestão de recursos feitas pelo delegado-geral da Polícia Civil, Jefferson Portela.
Atordoada com o impacto devastador das denúncias, que já deram origem a um inquérito no Ministério Público, ela tenta montar uma estratégia para se defender dos ataques do delegado-geral.
Na tentativa de elaborar uma versão que esclareça os sucessivos contratos firmados sem licitação, um deles no valor de R$ 17,3 milhões, em favor da empresa Ticket Serviços, ela trancou-se com os auxiliares em seu gabinete, onde permanece até este momento (13h).
Este blog tentou obter detalhes sobre o teor da discussão com um integrante da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Cidadã, mas o colega afirmou que só quem estava na reunião poderia dizer algo com precisão.
É sabido que dentro da Secretaria de Segurança, existem vários contratos advindos de licitações facilitadas, bem como dispensa de licitação que são organizadas por pessoas contratadas pela Secretária, beneficiando alguns, como é o caso da Dra. Mirela Parada e sua sócia, bem como o marido da Dra. Mirela Parada, o Sr. Antonio Augusto (guto da Auto 1000), que aluga os carros para Secretaria.
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