O Maranhão é o terceiro pior estado do Nordeste em acompanhamento da saúde dos beneficiários do programa Bolsa-Família, de acordo com balanço do Ministério do Desenvolvimento Social referente ao primeiro semestre deste ano. O estado monitora apenas 60,71% das famílias que recebem o auxílio e nesse quesito está à frente apenas de Sergipe (53,65%) e Alagoas (52,21%).
Um total de 685.545 famílias maranhenses recebem o Bolsa-Família. Dessas, 416.191 têm a saúde monitorada. As demais não têm qualquer acompanhamento. Cobertura vacinal e realização do exame pré-natal são alguns dos itens observados. Caso deixem de cumprir ou não comprovem esse acompanhamento, as famílias podem ser excluídas do programa.
Pelas normas do Bolsa-amília, essa assistência deve ser prestada pelas prefeituras, que têm também a obrigação de verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, a saúde das mulheres beneficiárias com idade entre 10 e 50 anos.