inauguração e detona cadeião de Eurídice
Amon não só ignorou convite, como
criticou cadeião inaugurado por Eurídice
Hoje (ontem, 22/04) pela manhã estava prevista a inauguração do presídio (Centro de Detenção Provisória de Segurança Cidadã, o popular Cadeião), que eles (o governo) chamam de centro de ressocialização. Enquanto estou em uma sala postado em frente a um computador fazendo textos para atualizar informações do nosso site e respondendo mais de 60 e-mails que estavam acumulados, tenho que responder a todos, já disse e volto a dizer que os diretores do sindicato não querem escrever nada, são internautas receptivos.
Recebi três convites para a inauguração do cadeião. O primeiro da Secretaria de Segurança Cidadão, o segundo do gestor de Inteligência e por ultimo da Superintendência de assuntos Penitenciários, não fui e não me interessei pelos convites, no Maranhão, inaugura-se cadeião com festa e alegria, a grande obra do governo estadual, pobre governo.
Um governador que sempre se orgulhou de ser Getulista, Brizolista e Nacionalista, inaugura um cadeião privatizado, que vai de encontro a tudo que Leonel Brizola pregou por toda vida, político este, que fundou o PDT, partido no qual o Governador preside no Estado. Sabemos que é necessária a construção de no mínimo mais seis penitenciárias no Estado, que possam de uma só vez retirar todos os encarcerados que estão amontoados nas delegacias do interior, no entanto, discordamos da terceirização e privatização e somos a favor de concurso público imediato para preenchimento de vagas atuais e futuras. Já batemos a porta da Procuradoria Geral de Justiça, protocolamos uma representação para efeito de instauração de inquérito civil público, não deu em nada.
Queremos segurança, policiais seguros e confiantes. Escolas, hospitais, para acabar com a procissão de ambulâncias no Campo de Perizes ( lembra, Governador ?), creches, saneamento básico, infra-estrutura não somente nas periferias da capital, mas necessariamente nos Municípios do Estado, pavimentação das estradas estaduais, uma política de geração de emprego e renda e que no futuro não venhamos a ter vergonha de um Governo que disse que iria libertar o Maranhão do atraso, desta forma, sentiremos saudades da época e do período que éramos escravos.
– Texto de total responsabilidade de Amon Jessen, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol).