Sindicato acusa governo Jackson de usar

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imagem da entidade indevidamente


Foto que originou discórdia entre
governo Jackson e Sinproesemma

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (SINPROESEMMA) está acusando o governo Jackson Lago de ter usado a imagem da entidade indevidamente em uma campanha publicitária na qual tenta passar à sociedade a impressão de que está promovendo ações de valorização da educação. A seguir, este blog publica a nota de repúdio à iniciativa do governo, assinada pelo presidente do SINPROESEMMA, Odair José:

Diante de anúncio publicitário do Governo do Estado veiculado nos jornais maranhenses no último domingo (dia 27), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (SINPROESEMMA) vem a público informar que:

1- Foi com desagradável surpresa que o Sindicato tomou conhecimento de tal publicidade após a veiculação, não tendo autorizado o uso de sua imagem;

2- Repudia a utilização de forma descontexualizada da fotografia de uma reunião entre Sindicato, o governador Jackson Lago e seus secretários, que iniciou o debate sobre a pauta de reivindicações apresentada pela entidade, que inclui recomposição salarial, Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), eleições diretas para diretor e novo Estatuto do Magistério. Essas reuniões – com os representantes do Governo e da Assembléia Legislativa—, são públicas, divulgadas pela imprensa e se atêm à pauta de reivindicações;

3- Com o material publicitário utilizando a imagem dos representantes da categoria, o governo tenta maliciosamente dar credibilidade à informação, questionável, de que o Estado do Maranhão paga aos professores maranhenses um dos melhores salários do país;

4- O Sindicato considera que os salários pagos aos profissionais da educação (professores, técnicos e administrativos), em todo o país, inclusive no Maranhão, são muito baixos, contribuindo com a desvalorização profissional e a péssima qualidade do ensino público, constatada em pesquisas e exames específicos (Ideb, Enem etc);

5- Por essa razão, o Sindicato trava uma luta local por salários dignos e respeito a direitos ao mesmo tempo em que soma esforços com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) pela conquista do Piso Salarial Nacional Profissional (PSNP), em tramitação no Congresso Nacional.

Odair José
Presidente do SINPROESEMMA

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Estúdio da rádio Timbira está lacrado;

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emissora é vigiada por policiais

Biaman Prado

Policial militar no prédio da rádio Timbira

A mando do governador Jackson Lago, o estúdio da rádio Timbira foi lacrado após o afastamento do gestor Gilberto Lima, esta manhã. Policiais estão posicionados na entrada da emissora, no Bairro de Fátima. Gilberto foi afastado por ter declarado publicamente que o secretário estadual de Comunicação, Zeca Pinheiro, mantém um caixa 2 no órgão, por meio do qual paga vantagens financeiras a alguns jornalistas.

Gilberto atribuiu ao caixa 2 supostamente mantido por Zeca Pinheiro o fato de a rádio Timbira não ter recebido verba para custeio durante sua gestão. Segundo ele, sem a verba, a emissora não tinha condições de pagar salários aos profissionais que ali trabalhavam. Ele chegou a afirmar que nem mesmo seus vencimentos eram pagos integralmente.

Assim que soube que ia deixar o comando da Timbira, Gilberto exigiu no ar o repasse imediato e em espécie de R$ 40 mil para que ele cobrisse os gastos que havia feito até então. Parte dessa quantia seria usada para pagar os vencimentos de locutores (estagiários) contratados por ele.

A rádio Timbira ficará lacrada pelos próximos 10 dias. Nesse período, novos profissionais deverão ser indicados para compor a equipe da emissora.

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Vereadores de Caxias são acionados pelo Ministério Público

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A 1ª Promotoria de Justiça de Caxias ajuizou Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa, com pedido de liminar, contra os vereadores Adelmo de Andrade Soares, Ana Lúcia Soares da Silva Ximenes, Antônio José Bittencourt de Albuquerque, Antônio Luís de Oliveira Assunção, Cláudia Fabiana Vieira Silva, Fábio Gentil Pereira Rosa, Ironaldo José Bezerra de Alencar, Jorge Wilson Soares Stephano, José Raimundo Pereira Filho, Paulo Sérgio Gedeon Simão e Raimundo Porto Noleto. Todos com mandatos do período de 2005 a 2008.

Motivaram a ação a contratação irregular de veículos para a Câmara Municipal e pagamentos de vantagens indevidas aos vereadores, uma espécie de “mensalão”, os quais, segundo o documento do Ministério Público do Maranhão, atentam contra a moralidade administrativa. A promotoria tomou conhecimento das irregularidades através de representação subscrita pelo Movimento Pró-Cidadania de Caxias. A ação foi ajuizada pelo promotor de justiça Carlos Cezar Silva Lindoso.

De acordo com as investigações, os vereadores instituíram, através da Resolução Administrativa nº 01/2006, uma verba indenizatória fixa e mensal no valor de R$ 8 mil, para aluguel de imóveis destinados à instalação de escritórios de apoio à atividade parlamentar e moradia, bem como despesas ordinárias (água, telefone, etc…), passagens, hospedagem e para a locomoção do parlamentar, incluindo combustível. Constam também nas despesas, contratação de pessoas jurídicas e físicas, prestadores de consultoria (serviços advocatícios , especialização, congresso, entre outras), e material de publicidade.

Outro dado importante é relativo às despesas com combustível. Consta no exercício financeiro de 2006, que a Câmara Municipal de Caxias gastou, naquele ano, o valor de R$ 183,2 mil, em gasolina, óleo diesel e álcool. Segundo a promotoria, o combustível adquirido foi usado em veículos, sem nenhuma relação com a atividade parlamentar. Foram constatadas também compra de passagens áreas sem declaração do motivo de viagem e aluguel de veículos para o transporte de parentes dos parlamentares.

Na liminar, o Ministério Público do Maranhão pede o ressarcimento integral dos valores recebidos, suspensão dos direitos políticos dos vereadores, proibição de contrato com o poder público, pagamento de multa civil, perda da função pública entre outras determinações.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual.

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Jackson usa enchentes como desculpa

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para não fazer investimentos no MA


Jackson se diz obrigado a restringir
investimentos por causa de enchentes

O governador Jackson Lago fez publicar na mídia comunicado oficial com um argumento duvidoso para que seu governo não faça investimentos no Maranhão nos próximos meses. Segundo ele, as enchentes que castigam mais de 60 municípios o obrigaram a fazer uma reformulação no orçamento do Estado, de modo a direcionar boa parte dos gastos no auxílio às famílias atingidas pelas cheias.

Na mensagem, Jackson informa que cortou “um terço das despesas do governo, reduzindo convênios e suspendendo pelos próximos seis meses investimentos de naturezas diversas”. E emenda: “paralisei novos investimentos por este período para que a prioridade das prioridades seja a reconstrução do nosso estado e o atendimento aos desabrigados”.

O corte drástico no orçamento do Estado, tendo como justificativa o socorro às vítimas das enchentes é, no mínimo, discutível. É oportuno lembrar que no último dia 4, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou Medida Provisória por meio da qual destinou R$ 540 milhões aos estados do Nordeste atingidos pelas cheias. O recurso vem sendo aplicado em ações de prevenção e na reabilitação de cenários de desastres.

Além disso, o Governo Federal vem distribuindo dezenas de toneladas de alimentos aos municípios com áreas de inundação e alagamento. Empresas e ONGs também têm prestado auxílio aos flagelados. Tanta mobilização da União e da sociedade civil dá margem a reflexões, pois mostra que grande parte da ajuda não partiu do Palácio dos Leões.

O governador precisa ser mais enfático para convencer os maranhenses de que é legítima sua alegação para retardar ainda mais o desenvolvimento do Maranhão.

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Fogo Amigo

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Máquina do Governo do Estado atropela PDT
de Jackson em convenção petista em Alcântara

O pré-candidato a prefeito de Alcântara, Domingos Araquém, está sendo acusado de usar a máquina do governo estadual para concretizar seu projeto político. Chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagro), Araquém teria influenciado diretamente no resultado da convenção realizada no último dia 19 pelo PT, que decidiu coligar-se com seu partido, o PSB, descartando uma aliança com o PDT, legenda cujo presidente estadual é ninguém menos que o governador Jackson Lago.

Na convenção, 22 filiados votaram a favor da aliança com o PSB e 20, pela composição com o PDT, que teria como candidato a prefeito o pastor Pedro Gonçalves de Moraes e a vice o militante Preguinho do PT, presidente do partido em Alcântara.

Para obter essa apertada maioria de votos, Domingos Araquém teria oferecido uma série de vantagens aos eleitores, desde o aluguel de ônibus, caminhões e caminhonetes para transportá-los ao local da convenção até o pagamento de comida e bebida para os militantes em restaurantes e clubes da cidade.

Inconformado com os métodos adotados pelos adversários na convenção, o grupo derrotado promete recorrer para anular a votação.

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TJ acata denúncia do MP contra Othelino Neto

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Othelino terá que se defender por
ter ignorado requisição do MP

Em julgamento realizado na sessão de hoje, o pleno do Tribunal de Justiça acatou, por maioria de votos, denúncia do Ministério Público Estadual contra o secretário estadual de Meio Ambiente, Othelino Neto. O processo havia entrado na pauta de julgamentos da sessão do pleno do último dia 9, mas a ausência da relatora, a desembargadora Etelvina Gonçalves, inviabilizou sua apreciação.

A denúncia foi interposta pelo promotor do Meio Ambiente, Fernando Barreto. Ele acusa Othelino de não ter respondido às requisições do MP, que lhe solicitara laudo pericial sobre o impacto ambiental causado por esgotos derramados no rio Calhau. Barreto requisitou a Othelino a elaboração de um laudo sobre o lançamento dos dejetos in natura naquele curso d’água.

Segundo o MP, o secretário cometeu crime ao retardar ação civil pública promovida pela Promotoria do Meio Ambiente. Notificado pela primeira vez em 2003 e mais duas em 2004, ele não tomou providências. Com o recebimento da denúncia, Othelino Neto irá responder a ação penal instaurada no Tribunal de Justiça.

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Membros do governo serão adversários

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na eleição para prefeito de Arari

Dois membros do governo Jackson Lago deverão bater de frente na disputa da eleição de prefeito em Arari.

De um lado, o petista e agora secretário adjunto de Minas e Energia, Márcio Jardim, tenta viabilizar-se, com o apoio do ex-prefeito Rui Filho e da deputada estadual Maura Jorge.

De outro, o empresário do ramo de entretenimento e também ocupante de cargo na administração estadual, Aziz Júnior, cuja candidatura será ungida pelo pai, o secretário estadual de Planejamento, Aziz Santos, e o tio, o atual prefeito Leão Santos.

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Presidente do Sinpol ignora convite para

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inauguração e detona cadeião de Eurídice


Amon não só ignorou convite, como
criticou cadeião inaugurado por Eurídice

Hoje (ontem, 22/04) pela manhã estava prevista a inauguração do presídio (Centro de Detenção Provisória de Segurança Cidadã, o popular Cadeião), que eles (o governo) chamam de centro de ressocialização. Enquanto estou em uma sala postado em frente a um computador fazendo textos para atualizar informações do nosso site e respondendo mais de 60 e-mails que estavam acumulados, tenho que responder a todos, já disse e volto a dizer que os diretores do sindicato não querem escrever nada, são internautas receptivos.

Recebi três convites para a inauguração do cadeião. O primeiro da Secretaria de Segurança Cidadão, o segundo do gestor de Inteligência e por ultimo da Superintendência de assuntos Penitenciários, não fui e não me interessei pelos convites, no Maranhão, inaugura-se cadeião com festa e alegria, a grande obra do governo estadual, pobre governo.

Um governador que sempre se orgulhou de ser Getulista, Brizolista e Nacionalista, inaugura um cadeião privatizado, que vai de encontro a tudo que Leonel Brizola pregou por toda vida, político este, que fundou o PDT, partido no qual o Governador preside no Estado. Sabemos que é necessária a construção de no mínimo mais seis penitenciárias no Estado, que possam de uma só vez retirar todos os encarcerados que estão amontoados nas delegacias do interior, no entanto, discordamos da terceirização e privatização e somos a favor de concurso público imediato para preenchimento de vagas atuais e futuras. Já batemos a porta da Procuradoria Geral de Justiça, protocolamos uma representação para efeito de instauração de inquérito civil público, não deu em nada.

Queremos segurança, policiais seguros e confiantes. Escolas, hospitais, para acabar com a procissão de ambulâncias no Campo de Perizes ( lembra, Governador ?), creches, saneamento básico, infra-estrutura não somente nas periferias da capital, mas necessariamente nos Municípios do Estado, pavimentação das estradas estaduais, uma política de geração de emprego e renda e que no futuro não venhamos a ter vergonha de um Governo que disse que iria libertar o Maranhão do atraso, desta forma, sentiremos saudades da época e do período que éramos escravos.

– Texto de total responsabilidade de Amon Jessen, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol).

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Eurídice arregimenta populares

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para aplaudir cadeião privatizado

Fotos: Paulo Soares

Populares aplaudiram cadeião na inauguração…


…enquanto vigilantes ficaram a postos em celas

Teve de tudo na inauguração do Centro de Detenção Provisória de Segurança Provisória, o popular cadeião, ocorrida no final da manhã de hoje, em Pedrinhas. Discursos pouco convincentes do governador Jackson Lago e de aliados de ocasião em defesa da secretária Eurídice Vidigal, protesto de agentes penitenciários contra a terceirização do presídio e um sol escaldante, que deixou incomodados todos os presentes, marcaram a solenidade. Mas o que chamou mesmo atenção foi a claque arregimentada pelo governo para aplaudir o cadeião.

Portando faixas e cartazes com mensagens de agradecimento pela construção do presídio, um pequeno grupo de populares bateu palmas para o governador e para a secretária do início ao fim da solenidade. A claque teve acesso às dependências do cadeião, dando a impressão de que seus integrantes tiveram o respaldo das autoridades de segurança para fazer o elogio público.

A manifestação de contentamento dos gatos pingados que se dispuseram a defender o empreendimento carcerário vai na contramão da opinião da maioria. Em toda São Luís e especialmente nos bairros onde a Secretaria de Segurança tentou executar o projeto, o cadeião foi sumariamente rejeitado. A própria comunidade de Pedrinhas se insurgiu contra a instalação do presídio próximo às suas casas. É estranho que na inauguração da unidade prisional apareçam pessoas querendo mostrar o oposto.

O modelo de gestão do cadeião, cuja administração ficará a cargo de uma empresa de segurança privada, também foi reprovado pela maioria da população. Os mais descontentes são agentes e inspetores penitenciários, que vêem a terceirização como um artifício do governo para não realizar concurso público. Por sinal, a secretária Eurídice Vidigal foi indagada sobre a realização do seletivo. Sem saber o que dizer, ela passou a bola para o secretário adjunto do Sistema Penitenciário, Sindonis Cruz, que alegou entraves burocráticos para a realização imediata do concurso.

Mesmo diante de tamanha impopularidade, Jackson, Eurídice e cia. bateram o martelo e hoje vêem seu projeto concretizado. Para eles, não importa a opinião contrária da maioria, desde que seu seleto grupo se beneficie.

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Cobrança foi dirigida à bancada e ao

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Governo Federal, diz Ribamar Alves

Em nota enviada a este blog, o deputado federal Ribamar Alves contesta informações publicadas sobre seu discurso condenando a falta de auxílio a famílias que moram em povoados distantes da sede, em Trizidela do Vale. O parlamentar garante ter cobrado melhor assistência à bancada maranhense e ao Governo Federal, e não ao Governo do Estado.

Em nome do bom jornalismo, publico as considerações do deputado, sem, no entanto, deixar de mencionar que o trecho do discurso veiculado no programa “A Voz do Brasil”, na última sexta-feira, induz a outro raciocínio.

A seguir, a íntegra da nota encaminhada por Ribamar Alves:

Caro Daniel, peço que retifique o seu comentário a respeito do episódio das enchentes no Maranhão. O meu pronunciamento deveu-se a uma correspondência enviada pelo Sr. João Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Trizidela do Vale e do PSB local, falando sobre as perdas dos agricultores e a minha denúncia foi mais um apelo aos parlamentares maranhenses e ao governo federal para que busque uma forma de indenizar os agricultores, pois, os mesmos não terão a safra deste ano, perdida nas enchentes, e a do ano que vem, vai demorar. Daí fica a questão, como vão pagar as suas dívidas e sustentar as suas famílias? Portanto, não há crítica ao governo do Estado, o qual, vale ressaltar não tem nada a ver com o financiamento da safra. O que o Dr. Jackson fez, e bem, foi a distribuição de sementes selecionadas e a oferta de técnicos da SEAGRO para apoiar os agricultores. Sua matéria muito me honra, mas está equivocada

Grato e um abraço, do seu Deputado Federal Ribamar Alves.

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