Eurídice Vidigal contrata empresa de segurança

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privada para ensinar policiais a atirar

Demonstrando estar disposta mesmo a privatizar parte da estrutura do órgão que comanda, a secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, contratou a empresa Cefor (Centro de Formação e Especialização em Segurança Privada) para ensinar policiais civis e militares a usar armas de fogo. O contrato, cujo valor é de R$ 51.900,00, terá duração de 30 dias.

A Cefor é a mesma empresa contratada por R$ 4,2 milhões para prestar serviços no Porto do Itaqui e que tem como um dos sócios um sobrinho do presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), João Castelo.

O contrato, de n° 146/2007, foi assinado com dispensa de licitação em 27 de novembro de 2007 e foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado do dia 15 do mês seguinte. Pelo que consta no processo referente à contratação do serviço, a Cefor ministrará “cursos de capacitação em técnicas de tiro baseados no escalonamento da força, visando preparar policiais civis e militares para enfrentar situações onde seja necessário o uso de arma de fogo”.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), Amon Jessen, reagiu indignado à contratação da empresa. “Por mais preparado que seja um vigilante de empresa de segurança privada, ele jamais será tão capacitado quanto um policial”, afirmou, observando que esse tipo de curso deveria ser ministrado pela Academia de Polícia Civil. “Inclusive, a academia tem alguns cursos desses programados em seu cronograma”, informou.

SEM BALA

No fim do ano passado, uma fonte revelou a este blog que o curso preparatório de tiro que deveria ser ministrados aos policiais civis recém-aprovados em concurso para ingresso na tropa não tiveram aulas de manuseio de arma de fogo porque não havia munição para praticar.

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Irmão de Jackson Lago ganhou mais três

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cargos de presente às vésperas do Natal


Jackson deu mais três cargos a Wagner Lago,
que agradeceu a generosidade do irmão

O governador Jackson Lago remanejou mais três cargos em comissão para a Representação Institucional do Governo do Maranhão no Distrito Federal a 11 dias do Natal. O órgão, que tem status de secretaria, é chefiado por ninguém menos que o ex-deputado federal e irmão de Jackson, Wagner Lago, que emprega também uma filha, a advogada Lívia Oliveira Lago, como assessora.

O remanejamento foi feito por meio do Decreto n° 23.747, publicado no Diário Oficial do Estado em 14 de dezembro de 2007. De acordo com a medida, a estrutura do escritório do governo maranhense em Brasília ganhará o reforço de um cargo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS-1), cujo salário se aproxima do de secretário de Estado, e dois cargos de Direção e Assessoramento Superiores (DAS-3), com remuneração um pouco menor.

Os três cargos foram remanejados da estrutura da Secretaria de Estado de Administração. Além da titular da pasta, Helena Castro, assinaram o decreto o chefe da Casa Civil, Aderson Lago, e o próprio governador.

O Diário Oficial do Estado não trouxe os nomes dos ocupantes dos três cargos, nem especificou a finalidade para a qual foram criados e as funções que os titulares desempenharão.

Mas, se levarmos em conta a tradição da administração de Jackson Lago, os mesmos servirão tão somente como cabide de emprego. Ou alguém tem notícia de algum feito desse tal escritório de representação do governo do Maranhão no Distrito Federal?

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