José Lima preside conselho de fiscalização do Fundeb
Deputado Lima: seria uma raposa tomando conta do galinheiro?
A eleição, em 30 de agosto do ano passado, do deputado estadual José Lima (PSB) para presidir, em nível local, o Conselho de Acompanhamento, Controle Social, Comprovação e Fiscalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) merece, no mínimo, uma reflexão. Afastado, em 2002, do cargo de diretor-geral do Centro Federal de Ensino Tecnológico (Cefet) a bem do serviço público, sob a acusação de desviar recursos da instituição, o parlamentar tem a missão de fiscalizar a aplicação de uma verba de R$ 1,658 bilhão, montante a ser repassado ao Estado e às prefeituras e que se for bem empregado será suficiente para pôr fim ao caos que impera na educação do Maranhão nos últimos anos.
José Lima foi demitido do Cefet em 31 de dezembro de 2002, por decisão da Justiça Federal. Sua administração foi considerada desastrosa por professores, estudantes e até pelo diretor que o substituiu, Domerval Moreno Filho. Durante manifestação realizada por estudantes, em 26 de setembro de 2002, para cobrar providências em relação à crise administrativa no Cefet, Domerval atribuiu ao antecessor a má gestão dos recursos de convênios para a realização de cursos no interior do estado, oriundos do Tesouro Nacional. Por causa de vários problemas, as contas de 2001 foram consideradas irregulares, estando pendentes de julgamento no Tribunal de Contas da União, afirmou ele na época.
O então representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Cefet, Esaú Campos, enumerou alguns problemas que deram a dimensão exata do estrago feito por José Lima enquanto dirigiu aquela instituição de ensino: fechamento da biblioteca, falta de professores, não-funcionamento do sistema de ar-condicionado, abandono do centro esportivo, cujas piscinas transformaram-se em focos de dengue; dentre outros.
Em 2006, a verba do Fundeb destinada apenas ao governo estadual foi de R$ 193,2 milhões. No ano seguinte, esse montante saltou para R$ 366,6 milhões, o que representa um acréscimo de 89,7%. Outro 1,291,7 bilhão será repartido entre os 217 municípios maranhenses.
Aparentemente alheio ao seu passado, investido no cargo de presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, o deputado Lima foi escolhido o representante máximo do conselho de fiscalização do Fundeb, composto ainda por membros do Poder Executivo, Associação de Pais e Alunos, Conselho Estadual de Educação, Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Municipal e Estadual (Sinproesemma), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da classe estudantil.
Espera-se dele uma conduta exemplar, que em nada se assemelhe à postura que ele teve enquanto dirigente máximo do Cefet e que o levou a perder o cargo para que não continuasse prejudicando uma instituição tão importante para o desenvolvimento do Maranhão e do Brasil.
E ai fera, tava pesquisando aqui, e verifiquei no processo, que o deputado, nao foi demitido, como diretor geral, o comando da diretoria, ja estava com outra pessoa, ele ja tinha tomado posse de seu cargo de professor, e dpois qnd recorreu do processo, foi readimitido. Vc realmente distorceu e acrecentou alguns fatos, so posso ficar triste com esse seu péssimo exemplo como jornalista, e nao de passar as informacoes corretas, e nao tentar engana o seu publico, que humildemente vem ler suas materias.
Resposta: escrevi a matéria na intenção de informar as pessoas o histórico de uma autoridade responsável por fiscalizar uma verba tão significativa. O desdobramento do processo no qual o Lima foi demitido não tem tanta importância nesse caso. O fato é que ele foi afastado a bem do serviço público e se a Justiça tomou essa decisão é porque as provas foram consistentes. Você sabe, assim como eu, que advogados usam os mais diversos artifícios para que seus clientes ganhem uma causa.
o TRE/MA provocado a respeito declarou que a aceitação do deputado Lima, ocorreria por decisão da Comissão de ética, talvez apostando no pacto coorporativo comum em nunca permitir a penalidade de alguém depois de eleito pelo povo. Na questão das discussões sobre a Pesca e Aquicultura, depois de eleito e se aproveitando desta discussão, o dep Lima até hoje não fez acontecer a discussão do Setor Pesqueiro estadual, desde que dando destaque ao Pescador e Marisqueiras. 2008 legislativamente so acontece na segunda metade de fevereiro, talvez algum outro deputado o faça. O lima está fora da discussão, porque sua omissão é suspeita.
É BOTAR RAPOSA PRA VIGIAR GALINHEIRO, SÓ AQUI MESMO! POVO SE ALFABETIZEM PARA NÃO SEREM MAS MANIPULADOS POR ESSE TIPO DE REPRESENTANTE DO “POVO”,OU DELE MESMO?