Este blog obteve a informação de que até o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tentou impedir, na Justiça, a realização da 13ª edição do Marafolia, na avenida Litorânea.
Assim como a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), de Othelino Neto, o órgão federal alegou que a micareta causaria danos ambientais no trecho da orla marítima por onde os blocos e foliões desfilariam. Não se sabe se a medida teve motivação política, como ficou claro no episódio do embargo da construção da estrutura do corredor da folia pela Sema, posteriormente anulado pelo Tribunal de Justiça.
O Ibama, que no Maranhão é comandado pela petista Marluze Pastor, solicitou os serviços do núcleo regional da Advocacia Geral da União (AGU), que funciona no prédio do Ministério da Fazenda, no Canto da Fabril. A AGU até se mobilizou, mas a ação foi sumariamente indeferida pela Justiça Federal.
Assim, prevaleceu novamente o bom senso das autoridades públicas. Melhor para os foliões maranhenses e turistas, que nos dois primeiros dias do carnaval fora de época deliraram ao som das principais bandas de axé do Brasil e se esbaldaram de alegria com a mistura de ritmos maranhenses, marca registrada do Bicho Terra.
Caro Daniel, conforme conversamos ontem e o documento que enviei por fax, solicito a correção dessa informação relativa ao Ibama, visto que o órgão não entrou como parte na ação popular proposta para suspender o Marafolia, inclusive a negativa do Ibama foi importante para a Justiça Federal arquivar o processo pq a União não figurou como parte. A Superintendente quer informar também que uma equipe de fiscalização foi enviada à Litorânea na segunda-feira para vistoriar possíveis danos ambientais, está atenta aos problemas de queimadas de restinga em dunas, à questão do lixo jogado na praia na micareta (a maioria já havia sido retirada), mas resguardada a competência da SEMA para o licenciamento da mesma. Solicito nota de esclarecimento com o mesmo espaço no seu Blog, abs