Nome do governador não é anunciado no


desfile de 7 de Setembro para evitar vaias

O cerimonial do Governo do Estado fez de tudo para evitar que o governador Jackson Lago fosse vaiado pelo público numeroso que assistiu ao desfile de 7 de Setembro, realizado esta manhã, no Anel Viário. O nome do chefe do Executivo foi anunciado uma só vez, porém, antes do início da parada militar, quando pouquíssimas pessoas estavam na avenida Vitorino Freire para assistir ao ato cívico.

Jackson permaneceu no palanque armado para abrigar as autoridades do início ao fim do desfile. Como é de costume, o governador foi pontual e chegou bem antes do primeiro pelotão passar.

Um dos momentos que deixou clara a estratégia armada para evitar as vaias se deu durante a entrega de flores às autoridades presentes no palanque. Além de Jackson, receberam o buquê o prefeito Tadeu Palácio e os representantes das Forças Armadas presentes. Para evitar constrangimentos, nenhum teve o nome citado.

O locutor oficial fez apenas um breve registro da entrega dos buquês. Em seguida, repetiu, porém, novamente, evitou anunciar nomes, provavelmente temendo a reação negativa do público, que àquela altura atingia as dezenas de milhares.

Depois de protestos da comunidade, Jackson já


pensa em desistir do cadeião na Cidade Operária

O governador Jackson Lago admitiu, em audiência com moradores da Cidade Operária, a possibilidade de desistir da idéia de instalar um presídio naquele bairro. O recuo foi ocasionado pelos sucessivos protestos da comunidade, que foi às ruas repudiar a construção do cadeião.

Caso o projeto seja executado, a unidade prisional ficará localiza em uma área densamente habitada e dividirá espaço com casas, escolas, lojas, igrejas, hospitais e outros estabelecimentos. Os moradores alegam que a proximidade entre o cadeião e os núcleos populacional e comercial será nociva à comunidade, que teme por sua segurança.

A repercussão negativa do projeto entre os moradores abalou tanto o governo que Jackson aceitou receber uma comissão de moradores da Cidade Operária no Palácio dos Leões. O chefe da Casa Civil, Aderson Lago, também participou da reunião.

A audiência aconteceu no final da manhã de ontem, a pedido do deputado Edvaldo Holanda, depois que o grupo esteve na Assembléia Legislativa, onde pretendia fazer uma manifestação.

À noite foi a vez da secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, receber a comissão. Provavelmente orientada pelo chefe, ela mudou o tom da conversa e também deu sinais de que o projeto do cadeião pode ser revisto.

A imprensa governista ainda tentou passar a impressão de que ao receber a comissão o governador deu prova de que está aberto ao diálogo. Mas não é bem assim. A verdade é que, mais uma vez, ao perceber um equívoco que cometeria, Jackson deu a mão à palmatória e, mesmo a contragosto, optou por um recuo estratégico.

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