Diretores de hospitais públicos cometem abuso de autoridade

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ao barrar equipes de reportagens, diz promotor

A informação é do promotor especializado de Defesa da Saúde, Herberth Figueiredo: diretores que não permitem o acesso de equipes de reportagem às dependências de hospitais públicos estão sujeitos a processos judiciais por abuso de autoridade. O impedimento é fato corriqueiro nas unidades de saúde do Estado e do Município. Para justificá-lo, administradores e funcionários subalternos alegam que ao permitir a captação de imagens e sons de corredores, enfermarias e demais setores os hospitais estariam expondo os pacientes.

O intrigante é que os mesmos gestores hospitalares e seus subordinados alegam, quando procurados pela imprensa, que a proibição do acesso de jornalistas às unidades de saúde da rede pública seria uma medida adotada para evitar eventuais sanções do Ministério Público.

O promotor desmente categoricamente a afirmação, que nada mais é do que um subterfúgio usado para impedir que a sociedade tome conhecimento, por meio de jornais, emissoras de rádio e TV, do caos do sistema de saúde pública em São Luís e no resto do Maranhão.

Herberth Figueiredo argumenta que a imprensa tem direito ao acesso livre em hospitais, assim como em qualquer outro órgão público. Ele orienta os veículos de comunicação a ingressar, por intermédio de seus diretores de jornalismo, com ações judiciais por abuso de poder contra os gestores hospitalares que barrarem as equipes de reportagem quando estas tentarem fazer seu trabalho.

Só para recordar, em 4 de julho deste ano, a diretora da Unidade Mista Itaqui-Bacanga, Daniele Palácio, sobrinha do prefeito Tadeu Palácio, impediu o acesso da equipe do jornal O Estado do Maranhão às dependências do hospital durante uma vistoria do próprio Herberth Figureiredo. Ao ser abordada pela equipe, Daniele deu a entender que não permitiria que os profissionais acompanhassem a inspeção pelo fato de aquele veículo de comunicação denunciar com freqüência os erros da administração municipal.

Durante a vistoria, o promotor detectou uma série de irregularidades e deu prazo de 90 dias para que os problemas fossem sanados.

1 comentário para "Diretores de hospitais públicos cometem abuso de autoridade"


  1. Anônimo

    olha só sabe o que é miséria e falta de respeito com o ser humano quem necessita desses serviços.Nestes últimos dias tenho vivenciado esses dramas,já que a minha mãezinha uma senhorinha de 86 anos tem necessitado desses serviços.É terrível, até que a medicação é fornecida a contento, os profissionais abnegados e
    cuidadosos.Agora as instalações,os banheiros,as camas,tudo enfim é uma verdadeira calamidade.EU
    ali me perguntava meu Deus onde esta a imprensa hoje felizmente neste país de conchavo é a única que o povo tem pra ver e ouvir seu grito, isto é as livres. cade o prefeito, médico que não ver tanta miséria? Amigo dê uma volta no Socorrâo 1 , e constatarás tudo o que te digo.Olha incrível as unidades mistas do Bequimâo e Itaqui Bacanga interditada, acredita? Vá e vede. è calamidade MESMO MESMO.É o me desabafo.OBRITGADA;

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