Tadeu Palácio confirma que comandará sua sucessão e critica expressão “Frente da Libertação”

Em entrevista concedida hoje pela manhã a um telejornal local, o prefeito Tadeu Palácio (PDT) confirmou que pretende comandar o processo sucessório na eleição majoritária em São Luís. De acordo com Palácio, por ter sido bem avaliado como chefe do Executivo e também por vir de dois mandatos, ele teria o direito de escolher o candidato que disputará o pleito de 2008 pelo seu grupo político. “Esse é um direito meu. Sou prefeito em segundo mandato. Nada mais lógico do que eu mesmo comandar a minha sucessão”, declarou o prefeito de São Luís, como se quisesse dar um recado aos demais líderes do seu partido.

Ele criticou a expressão “Frente da Libertação”, com a qual foi batizada a frente partidária composta pelos partidos que conseguiram eleger o governador Jackson Lago (entre os quais o PDT, PT, PSDB e PSB). A frente deverá comandar as eleições municipais em dezenas de municípios do Estado, inclusive em São Luis.

“Às vezes, quando o pai escolhe o nome de uma criança, ele comete um erro. Acho esse termo (Frente da Libertação) equivocado. Aqui em São Luís, por exemplo, não há razão para o uso dessa denominação. Até porque fui prefeito por dois mandatos e sempre com boa avaliação por parte da população”, assinalou Palácio.

Eurídice Vidigal manda punir oficial que “vazou” dados do


Ciops à imprensa, mas recua após intervenção da cúpula da PM

A secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, determinou que fosse aplicada punição ao subcomandante do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), major Castelo Branco, por ele ter repassado à imprensa relatório contendo números referentes às ocorrências de crimes registrados pela unidade de janeiro a junho deste ano.

A medida só não foi colocada em prática por causa da intervenção direta do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Pinheiro Filho, e do chefe do Gabinete Militar do Governo, coronel Francisco Melo. Ambos alegaram que a penalidade representaria agressão à corporação.

A estatística, amplamente divulgada por jornais e emissoras de rádio e TV, revelou o avanço da violência em São Luís. A publicação dos dados deixou Eurídice furiosa. De acordo com o relatório, o número de homicídios, latrocínios, assaltos e outros crimes de menor potencial ofensivo registrou aumento significativo em relação ao primeiro semestre de 2006.

Insatisfeita com o vazamento de números que atestam a ineficiência de sua gestão no combate à criminalidade na capital, a secretária determinou à delegada Rizza, diretora do Ciops, que punisse o oficial. A fonte da Secretaria de Segurança Cidadã não soube informar que tipo de punição foi imposta ao major, mas o abalo foi tão forte que tão logo soube da intenção de Eurídice, ele decidiu tirar férias.

Apesar de ser subcomandante, Castelo Branco é quem exerce o comando sobre os militares que atuam na unidade, por seus profundos conhecimentos em informática e pelo fato de seu superior estar fazendo um curso preparatório nos Estados Unidos.

Diretores de hospitais públicos cometem abuso de autoridade


ao barrar equipes de reportagens, diz promotor

A informação é do promotor especializado de Defesa da Saúde, Herberth Figueiredo: diretores que não permitem o acesso de equipes de reportagem às dependências de hospitais públicos estão sujeitos a processos judiciais por abuso de autoridade. O impedimento é fato corriqueiro nas unidades de saúde do Estado e do Município. Para justificá-lo, administradores e funcionários subalternos alegam que ao permitir a captação de imagens e sons de corredores, enfermarias e demais setores os hospitais estariam expondo os pacientes.

O intrigante é que os mesmos gestores hospitalares e seus subordinados alegam, quando procurados pela imprensa, que a proibição do acesso de jornalistas às unidades de saúde da rede pública seria uma medida adotada para evitar eventuais sanções do Ministério Público.

O promotor desmente categoricamente a afirmação, que nada mais é do que um subterfúgio usado para impedir que a sociedade tome conhecimento, por meio de jornais, emissoras de rádio e TV, do caos do sistema de saúde pública em São Luís e no resto do Maranhão.

Herberth Figueiredo argumenta que a imprensa tem direito ao acesso livre em hospitais, assim como em qualquer outro órgão público. Ele orienta os veículos de comunicação a ingressar, por intermédio de seus diretores de jornalismo, com ações judiciais por abuso de poder contra os gestores hospitalares que barrarem as equipes de reportagem quando estas tentarem fazer seu trabalho.

Só para recordar, em 4 de julho deste ano, a diretora da Unidade Mista Itaqui-Bacanga, Daniele Palácio, sobrinha do prefeito Tadeu Palácio, impediu o acesso da equipe do jornal O Estado do Maranhão às dependências do hospital durante uma vistoria do próprio Herberth Figureiredo. Ao ser abordada pela equipe, Daniele deu a entender que não permitiria que os profissionais acompanhassem a inspeção pelo fato de aquele veículo de comunicação denunciar com freqüência os erros da administração municipal.

Durante a vistoria, o promotor detectou uma série de irregularidades e deu prazo de 90 dias para que os problemas fossem sanados.

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