SEMANA DE MOVIMENTAÇÃO

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Estamos numa semana de grande movimentação em São Luis e Brasília.

Em São Luis, as atenções se voltam para as eleições da Universidade Federal do Maranhão, onde a sucessão do reitor Natalino Salgado está em pauta.

Para sucedê-lo, apontou a respeitada professora Nair Portela, que concorre com quatro candidatos, os quais na campanha eleitoral não pouparam o reitor de críticas à sua administração.

Mas as críticas não conseguiram abalar o prestígio do professor Natalino, face à gestão realizadora na UFMA. No plano físico, construiu uma cidade universitária; no plano do ensino, pesquisa e extensão, a UFMA deu um salto espetacular, a ponto de ser reconhecida pelo Ministério da Educação como uma das melhores do país.

Por esses e outros motivos, a candidata apoiada pelo atual reitor deve ser a mais votada pelos setores universitários e habilitados à participação no processo eleitoral.

POSSE DO MINISTRO

A outra movimentação tem por alvo a posse do magistrado maranhense, Reinaldo Fonseca, no Superior Tribunal de Justiça.

A mobilização se dará na rota São Luis-Brasília, com vistas à solenidade em que o jovem maranhense alcançará um dos pontos altos da judicatura federal.

Reinaldo Fonseca, nesta terça-feira, será empossado no cargo de ministro do STJ, indicado pela presidente da República, Dilma Roussef, e sabatinado e aprovado com louvor pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.

Antes dele, apenas dois maranhenses chegaram ao STJ: Carlos Madeira e Edson Vidigal.

BANCADA FEDERAL

Era fato comprovado que a cada nova eleição no Maranhão piorava o desempenho e o nível intelectual dos deputados, que nos representavam na Câmara Federal.

Bastava comparar os eleitos nos últimos pleitos com parlamentares da estirpe de José Sarney, Renato Archer, Cid Carvalho, Neiva Moreira, Pedro Braga, La Rocque de Almeida, Clodomir Millet, Alfredo Duailibe e Antônio Dino, que nos anos 50 e 60 brilharam no Congresso Nacional.

Nas eleições de 2014, a renovação dos representantes do Maranhão à Câmara de Deputados, mudou de figura e o inesperado veio a lume.

Um grupo de jovens deputados federais se elegeu e vem dando um banho de atuação no Congresso Nacional.

Nomes como  Eliziane Gama, Hildo Rocha,  Rubens Junior, Victor Mendes, Juscelino Filho, João Marcelo, André Fufuca, Junior Marreca e Aluísio Mendes chegaram em Brasília com todo o gás e, como se fossem veteranos,  participam com  desenvoltura dos trabalhos das comissões técnicas e do plenário da Câmara de Deputados.

Podem não possuir o nível intelectual dos parlamentares do passado, mas como marinheiros de primeiro mandato, não comprometem e nem decepcionam o eleitorado.

OS DINOS NO GOVERNO

Não é a primeira vez que um Dino chega ao posto mais alto do governo maranhense.

Nos anos 50 e 60, outro Dino, com o prenome de Antônio, participou ativamente da cena política estadual.

Era um médico valoroso e competente, com fama no Rio de Janeiro e gostava da atividade política, a ponto de exercer seguidos mandatos de deputado federal e estadual.

A vida pública de Antônio Dino foi coroada na eleição de 1965 ao se eleger com José Sarney, a governador e vice do Estado. Em maio de 1970, com a renúncia de Sarney ao governo, Antônio Dino chefiou o Poder Executivo até março de 1971.

POSSE E CONCERTO

Na noite de 17 de junho deste ano, o salão nobre da Academia Maranhense de Letras será devidamente preparado para a solenidade de posse de seu mais novo membro.

Trata-se do artista, de renomada projeção nacional e internacional, Turíbio Santos, que o escritor Sebastião Duarte terá a honra de recepcioná-lo.

Na noite seguinte, 18 de junho, o salão da AML ganhará nova roupagem, pois ali o violonista Turíbio Santos fará um concerto musical.

PREFEITO DE FORTUNA

A população da cidade de Fortuna, no interior do Maranhão, era só revolta com os prefeitos que nos últimos tempos se elegeram para administrá-la.

Agora, contudo, o eleitorado está alegre porque a Justiça puniu o atual prefeito, acusado de desviar os recursos destinados às obras públicas.

Não é por acaso que o povo quer mudar o nome da cidade, pois Fortuna induz os prefeitos à prática do enriquecimento ilícito.

A FRUSTRAÇÃO DE CLÓVIS

O advogado e bom amigo, Clóvis Viana da Fonseca, não gosta de viajar para o exterior. Nem Buenos Ayres quer conhecer.

Para ele, só vale o Rio de Janeiro, que considera a cidade mais bonita e atraente do país.

Ele e a esposa Yelni, chegaram de mais uma temporada em plagas cariocas, onde visitaram os pontos turísticos e degustaram nos melhores restaurantes da cidade.

Dessa viagem, Clóvis chegou frustrado por não encontrar nas ruas da Cidade Maravilhosa nenhum maranhense.

 

CAJAPIÓ E CAJAMELHOR

A cidade de Cajapió poderá ser conhecida no mundo e ganhar nova nomenclatura se a natureza continuar pródiga com ela.

Essa prodigalidade decorre do achado em terras do município de ossos de animais pré-históricos.

Os primeiros vestígios paleontológicos ali encontrados receberam o aval da ciência. Por conta disso, um movimento popular quer mudar o nome da cidade. De Cajapió passará para Cajamelhor.

ESPOSA DE BURNETT

O jornalista Benedito Buzar recebeu um cartão-postal que o deixou emocionado e feliz.

Veio do Rio de Janeiro e enviada por Nazaré Burnett, viúva do saudoso político maranhense.

Da mensagem, transcrevo este pequeno, mas relevante,  trecho: “Há dias chegou até nós um artigo seu, espontâneo e que nos deixou orgulhosos. Isso porque após quinze anos de ausência, você encontrou palavras que colocaram Burnett como um político eficiente, sério e de princípios”.

No artigo citado por Nazaré, Buzar aconselhou Flávio Dino a ter a seu lado no  governo um político com o perfil, a competência e a coragem de José Burnett.

BATEU O MARTELO

O prefeito Holanda Junior bateu o martelo com relação à Feira do Livro deste ano.

Depois de ponderar sobre os locais sugeridos pela Fundação Municipal de Cultura, escolheu a Praia Grande para a realização do evento que a prefeitura de São Luis patrocina desde a gestão do prefeito Tadeu Palácio.

Pela nona vez, a Feira do Livro acontecerá e a FUNC promete não cometer alguns equívocos praticados em 2014, quando teve por palco o Convento das Mercês.

AUTOR MARANHENSE

Com o fechamento de quase todas as livrarias da cidade, o autor maranhense não sabe onde colocar os seus produtos livrescos.

Na realidade, só restam a Livraria da Academia Maranhense de Letras, no centro da cidade, e a Leitura, instaladas nos Shoppings São Luis e da Ilha.

Enquanto a livraria da Academia cobra do autor uma comissão adequada e compatível com o seu produto intelectual, a Leitura não deixa por menos: exige uma série de requisitos e ainda cobra uma comissão absurda de 40 por cento do valor da obra.

Trocando em miúdos: com essa extorsão, a Leitura vira sócia do dono do livro.

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