BATINA PRETA

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Um padre jovem está chamando as atenções da sociedade de São Luis nos dias atuais.

Não porque venha praticando algum deslize contra a moral e os bons costumes ou infringindo os princípios religiosos que abraçou.

Nada disso. Ele tem atraído os olhares das pessoas que o vêem nas ruas da cidade por um motivo que os sacerdotes aboliram de uns tempos para cá: o uso da batina preta.

Trata-se do padre João Dias Rezende Filho, que não dispensa a batina preta até mesmo nos dias mais ensolarados e quentes.

REI DE FRANÇA

Poe falar no padre João Rezende Filho, ele acaba de lançar um livro em comemoração aos 402 anos de São Luis.

É uma obra pequena, mas importante pelo seu conteúdo e pela biografia de São Luis, Rei de França.

No livro, o padre João revela um fato praticamente desconhecido dos historiadores maranhenses: Nossa Senhora da Vitória é a padroeira da Paróquia da Sé, e São Luis, Rei de França é o padroeiro da cidade e da Arquidiocese de São Luis do Maranhão.

ARTISTA DA TV GLOBO

O fato aconteceu numa cidade do interior do estado e há testemunhas.

Num comício em prol da candidatura de Fábio Gondim a deputado federal, um cabo eleitoral anunciou em palanque um modo inusitado para ele ser votado pelo eleitorado.

Disse em alto e bom som: – Se vocês não votarem no Gondim, ele não se elege e a TV Globo certamente o contratará para trabalhar em novela.

DOUTOR EM GASTÃO

NO comício realizado na semana passada na cidade de Vitorino Freire, o engenheiro Aparício Bandeira, ex-prefeito do município, fez um pronunciamento que deixou Gastão Vieira feliz e empolgado.

Fluentemente, Aparício deu um show ao falar sobre a personalidade do candidato do PMDB ao Senado, ressaltando suas virtudes morais e seu preparo técnico e intelectual.

Ao término do pronunciamento, Aparício recebeu de Gastão um agradecimento especial pelos conhecimentos sobre a sua vida pública e política, que nem o próprio candidato sabia.

VACA CEGA

O eleitorado do Rio de Janeiro e de São Paulo gostam de eleger figuras folclóricas e de nomes extravagantes para cargos eletivos.

É uma maneira de protestar contra os partidos políticos que apresentam nas eleições figuras inexpressivas e caricatas.

Quem assiste aos programas da propaganda eleitoral, sabe quanto é numerosa a presença de candidatos com nomes e apelidos que beiram ao ridículo.

Em São Luis, de todos os que apareceram na televisão nenhum se iguala, em matéria de acinte à seriedade, a um candidato com o apelido de Vaca Cega.

DESFILE DE NULIDADES

Por falar em Vaca Cega, não é possível que alguém esteja satisfeito com o horário eleitoral gratuito, que duas vezes ao dia invade os lares do eleitorado.

Um inconfundível desfile de nulidades se apresenta para ver quem mente mais, fala mais besteira ou faz palhaçada.

Os partidos políticos, a bem da democracia, deveriam exigir dos candidatos no ato de filiação, o mínimo de conhecimento, escolaridade e outros requisitos indispensáveis aos cargos que pretendem desempenhar.

Se essas exigências são feitas para quem deseja um emprego público ou privado, por que não são estendidas aos que desejam ser representantes do povo?

GASTÃO NO LUCRO

AO final da campanha eleitoral, o deputado Gastão Vieira ganhou um  presente de ouro.

A mudança do primeiro suplente de sua chapa ao Senado. A troca de um candidato ficha suja por um jovem de boa índole e sem nódoa política, ajudará o candidato do PMDB a crescer mais ainda junto ao eleitorado maranhense.

José Antônio Heluy para ser um homem público sério e ilibado basta mirar-se no espelho da mãe, a ex-deputada Helena Heluy.

NO MELHOR ESTILO

Ninguém brilhou mais no encontro político do vice-presidente da República, Michel Tamer, com as lideranças que apóiam Lobão Filho, do que o ex-presidente José Sarney.

Do auge de seus 84 anos, Sarney ao pegar o microfone e como o povo à sua frente, retornou aos bons tempos em que comandava a política maranhense com garra e altivez.

Os que o ouviram, na tarde-noite de terça-feira, no Batuque, saíram dali convencidos de que Sarney deveria marcar presença nos comícios que Lobão Filho vem fazendo no interior.

FILHOTISMO

Jamais, em tempo algum, se viu tanto filho de político candidato a deputado federal e estadual como nestas eleições.

Se parte deles se eleger para a Assembleia Legislativa, o tratamento protocolar no plenário, certamente mudará.

Em vez de serem conhecidos pelos nomes, serão chamados de deputados filhos de fulano, sicrano e beltrano.

ANA DO GÁS EM SÃO LUIS

EU não desejava mais falar na candidata Ana do Gás, que, pelo visto será a mais votada, pelo dinheiro que tem derramado na campanha eleitoral.

Na semana passada, a cidade inteira viu como Ana do Gás está com tudo e não está prosa.

Pela carreata que patrocinou em São Luis, com centenas de carros adesivados e o som nas alturas, está investindo alto e que sair daqui bem votada.

BATEU LEVOU

Em pouco tempo usando o twitter como ferramenta de comunicação, o escritor Joaquim Haickel tem mostrado que é um grande esgrimista.

Ultimamente, através das redes sociais, ele bate de frente ao mesmo tempo com vários contendores, usando como arma apenas a palavra, que a emprega de maneira adequada e correta.

Joaquim Haickell, que gosta de polemizar, está sempre pronto a enfrentar, por meio das redes sociais ou da imprensa, com bom senso e coerência, os que pensam intimidá-lo a deixar de defender as posições que assume, nem sempre agradando dento e fora do grupo político a que pertence.

SEM VICE

São poucos os filiados ao Partido da Pátria Livre, razão pela qual o candidato a governador Zé Luiz Lago não encontrou ninguém para ser seu companheiro de chapa.

Resultado: vai concorrer ao pleito sem candidato a vice-governador.

Se for eleito, governará o Maranhão sem a presença, muitas vezes indesejável, do vice.

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