OS MILITARES NA POLÍTICA MARANHENSE

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A notícia veiculada pela mídia de que o coronel da reserva do Exército, José Ribamar Monteiro se lançaria candidato a governador do Estado, pelo PHS, repercutiu nos meios políticos, não porque ele ameaçasse os concorrentes, mas pelo retorno dos militares maranhenses às refregas eleitorais travadas em nossa terra, eles que, em épocas passadas, costumavam participar dessas contendas políticas com entusiasmo e determinação.

Ao longo do regime republicano, não foram poucos os candidatos oriundos da caserna que se filiavam aos partidos políticos na esperança de conquistar mandatos majoritários ou proporcionais.

Um militar que deixou seu nome marcado na História do Maranhão, como governador operoso e trabalhador, foi o comandante José Maria Magalhães de Almeida, egresso dos quadros da Marinha e genro de Urbano Santos, o grande chefe político da Velha República, que o indicou para suceder a Herculano Parga, no mandato de 1926 a 1930.

Depois de Magalhães de Almeida, um elenco de militares assumiu o comando do Estado do Maranhão não como governadores eleitos, mas na condição de interventores federais, a exemplo de Celso Freitas, José de Ribamar Maciel Campos, Luso Torres, Serôa da Mota e Antônio Martins de Almeida (Bala na Agulha).

Com a redemocratização do país em 1946, vieram as eleições proporcionais e majoritárias. Para governar o Maranhão, participou das eleições de 1947 o tenente-coronel e médico do Exército, Lino Machado, derrotado pelo candidato vitorinista, Sebastião Archer da Silva.

No pleito de 1954, com vistas à sucessão de Eugênio Barros, as Oposições Coligadas apresentaram para concorrer com o candidato do PSD, José de Matos Carvalho, o brigadeiro da Aeronáutica, Hugo da Cunha Machado, também derrotado pela máquina governista.

Em 1965, com os militares mandando no país, ocorreram as eleições para a substituição de Newton Bello do Governo do Estado, que pressionado pelo presidente da República, marechal Castelo Banco, deixou o seu candidato, Renato Archer, comandante reformado da Marinha, na rua da amargura, fato que permitiu a esmagadora vitória do candidato oposicionista José Sarney, que enfrentou o próprio Renato, então candidato do PTB, e o ex-prefeito de São Luís, Costa Rodrigues, do PDC.

Convém salientar que Renato Archer, em 1950, elegeu-se vice-governador, na chapa encabeçada por Eugênio Barros, eleição contestada pelas Oposições Coligadas nas ruas e nas esferas da Justiça. Eleitoral.

Com os militares no poder, as eleições diretas para os cargos majoritários foram substituídas pelas indiretas, através das quais o professor Pedro Neiva, e os deputados federais Nunes Freire e João Castelo chegaram ao Palácio dos Leões.

Depois de um longo período sem os mandatários eleitos pelo povo, finalmente, em 1982, com os ventos da redemocratização, as eleições diretas voltaram e novamente Renato Archer é chamado para disputar o cargo de governador com o candidato governista Luíz Rocha, que impõe ao reformado oficial da Marinha esmagadora vitória nas urnas.

TEMPORADA DE ENTRA E SAI

Em São Luís está em pleno andamento a temporada dos restaurantes que  entram e saem do mercado gastronômico.

Recentemente, desapareceu o restaurante que funcionava no Empório Santa Cruz, mas para o seu lugar surgiu o Restaurante Rosin, especialista em carnes.

Também sumiu o Maracangalha, substituído pelo Restaurante Romero, sob o comando de Sérgio Diaz.

Na área da pizzaria, evaporou-se a Majorasca, em cujo espaço instalou-se um restaurante de frutos do mar.

CIRURGIÕES PLÁSTICOS

Felizmente os nossos cirurgiões plásticos ficaram de fora dessas denúncias que o país assiste estarrecido contra profissionais mal intencionados.

Os especialistas dessa área médica que atuam em São Luís continuam trabalhando com seriedade, honestidade e sem o cometimento de práticas que venham ou possam comprometer as suas condutas éticas e profissionais.

FILHOS DE JOÃO ALBERTO

O senador João Alberto prepara-se para deixar a cena política maranhense, onde atua desde os anos de 1960, tranquilo e feliz, pois deixará dois filhos como sucessores e representantes do povo.

João Marcelo pelo seu desempenho no Congresso Nacional, certamente se reelegerá deputado federal.

João Emanoel, emplacado na chapa de senador, como segundo suplente, tem futuro pela frente.

 

 

 

A VOZ DE PIO XII

Com imensa emoção e alegria assisti, na semana passada, no excelente programa “The Voice Brasil”, da TV Globo, a apresentação de uma excelente cantora maranhense.

Trata-se Ayala, dotada de extraordinária voz, afinadíssima e interpretando uma música bem brasileira e de ótima qualidade.

Eu torço e tenho a impressão de que a cantora maranhense, que vivia escondida em Pio XII, sairá consagrada daquele programa.

FUTURO DO BRASIL

Não serei surpreendido se brevemente ver pela televisão um respeitado militar maranhense manifestar-se no programo “O Brasil do futuro”.

Nele, o conceituado militar dirá enfaticamente: “ Para que o nosso país seja próspero e feliz basta se livrar dos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoly e Ricardo Lewandowski.”

 

 

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