CENTENÁRIO DE JOSUÉ MONTELLO

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O mês de agosto se aproxima bem como o centenário do nascimento do escritor Josué Montello, efeméride que as instituições culturais do Maranhão pretendem comemorar com eventos à altura do valor do saudoso romancista.

Há notícias de que instituições do porte da Academia Maranhense de Letras, Casa da Cultura Josué Montello, Universidade Federal do Maranhão, Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, Academia Ludovicense de Letras e Fundação da Memória Republicana Brasileira estão vivamente interessadas em realizar programações especiais, destinadas a exaltar o escritor e sua obra romanesca, quase toda ambientada na cidade de São Luis do Maranhão.

Seria de bom alvitre que elas se juntassem e organizassem uma majestosa programação, para o país tomar conhecimento da devoção do Maranhão a um homem que ao longo da vida sempre esteve vinculado à sua terra natal.

Não à toa, a Casa que leva o nome do escritor, pelo fato de ser mantida pelo Governo do Estado e integrar a estrutura da Secretaria da Cultura, recentemente passou por ampla reforma física, com vistas a prepará-la para receber o acervo do intelectual, que ainda se encontra no Rio de Janeiro, e de palco para atos e solenidades em louvor ao ilustre maranhense.

Por falar na Casa de Josué Montello, convém lembrar como ela nasceu, fato que gerou esta mensagem do escritor ao governador João Castelo, registrada no seu Diário da Noite Iluminada, a 3 de junho de 1979: “Estou acabando de receber a honrosa comunicação  de que meu eminente amigo e conterrâneo determinou a aquisição de um velho sobrado maranhense para ser instalada em São Luis, nesse imóvel, a Casa de Cultura Josué Montello. Não sei como agradecer ao querido amigo tão honrosa homenagem. Caso seja possível, eu próprio gostarei de organizá-la, para associar ao seu acervo os trabalhos e as relíquias de meus companheiros de geração literária.”

O prédio que o governador Castelo adquiriu para a instalação da Casa Josué Montello não é o da Rua das Hortas, comprada em 1990, pelo então governador Epitácio Cafeteira, onde hoje funciona a instituição,  mas a do Largo do Ribeirão, construção de dois sobrados geminados, com três pavimentos, mas de pouca profundidade.

O escritor escolheu o dia 23 de janeiro de 1983, aniversário da esposa Ivonne, e centenário de nascimento de Viriato Corrêa, para inaugurá-la. Do Rio de Janeiro, vieram os escritores Jorge Amado, Franklin de Oliveira, Bernardo Couto, Orígenes Lessa e José Guilherme Merquior, com as respectivas esposas, que se juntaram a José Sarney, João Castelo, Pedro Neiva de Santana, Luis Rego, professores universitários, acadêmicos, escritores e artistas plásticos.

No Diário da Noite lluminada, o escritor também descreve a cena da inauguração: “Uma emoção estranha e nova se apodera de mim, sobretudo quando ouço o hino maranhense, tocado pela Banda da Polícia Militar, defronte de minha janela, ao pé da minha porta, à chegada do governador Ivar Saldanha. O povo enche a casa, transborda para a calçada, derrama-se pelo Largo do Ribeirão. Depois dos discursos do governador, de Arlete e de Luis Rego, falo eu para ler meu discurso escrito. No esforço para dominar-me, leio devagar, redobrando de cuidado para que a voz não me falte. A cada momento estrondam as palmas. E eu bendigo minha terra e minha gente, pondo assim à prova a resistência dos meus nervos.”

A FEIRINHA DA B. LEITE

O vereador Ivaldo Rodrigues, recentemente nomeado secretário de Agricultura e Abastecimento de São Luis, acaba de ensinar ao prefeito Edvaldo Holanda o que se deve fazer para movimentar a cidade, sem gastar muito, mas usando criatividade e força de vontade.

Tudo começou no domingo passado, na Praça Benedito Leite, palco para instalação de uma Feira para exposição e comercialização de produtos da zona rural, sem esquecer artesanato, gastronomia e literatura maranhense, tudo isso sob o som e animação de grupos folclóricos e de artistas da terra.

A praça foi pequena para receber gente daqui e de fora da cidade. Se a chuva não caísse no meio da tarde, o evento invadiria a noite. Eu estive lá e posso dizer que a iniciativa de Ivaldo Rodrigues foi bem-sucedida, irreversível e contribuirá para o Centro Histórico ganhar alma nova aos domingos.

DE ANUAL A BIENAL

Afinal, a Secretaria de Educação Municipal usou o bom senso e decidiu transformar a Feira do Livro de São Luis em bienal.

A Academia Maranhense de Letras, consultada pela coordenação do evento, apoiou e aplaudiu a mudança, no entendimento de a prefeitura não ter estrutura e nem condições financeiras para bancar anualmente uma Feira de Livro, que nem local fixo tem para a sua instalação.

Se São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais mais adiantadas, nas quais o mercado editorial é mais forte e mais diversificado, as feiras de livros são bienais, por que São Luis, cuja produção livresca é ainda acanhada, se dá ao luxo de ser anual?

VOLUNTÁRIOS DA MEMÓRIA

O Tribunal de Justiça do Maranhão deflagrou numa iniciativa para  mobilizar a sociedade em torno do resgate de documentos e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural, para o enriquecimento de seu acervo.

Para sensibilizar o povo maranhense, criaram-se os “Voluntários da Memória”, com os quais o Poder Judiciário espera arrebanhar farto e precioso material.

Documentos valiosos, do passado e do presente, que digam respeito aos magistrados e à magistratura, são indispensáveis para incrementar os arquivos do TJMA.

FELIPINHO OU FILIPINHO?

Leio um artigo do professor Luiz Gonzaga dos Reis, publicado em 1952, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, sobre um sítio localizado à margem do Rio das Bicas, afluente do Bacanga, distante 5 quilômetros do centro da cidade, que pertenceu a um padre secular, que lhe havia dado o nome de São Tadeu.

Essa propriedade foi negociada, anos depois, por uma quantia razoável ao comendador Felippe Santiago Borges, alto capitalista e possuidor de vastos cabedais.

Em homenagem ao seu proprietário, o imóvel ficou conhecido por Felipinho. Com o passar do tempo, afirma o professor Luiz Gonzaga dos Reis, “nos seus terrenos se acham agora construídos cerca de 400 casas de uma grande vila mandada edificar pelo IAPC, para fruição de lucros, mediantes alugueres”.

Vem da construção daquele conjunto habitacional, a mudança do nome de Felipinho para Filipinho.

A CRISE DO SEXO

Quem disse que sexo não tem nada a ver com a crise econômica, é porque desconhece o que acontece em São Luis na área da motelaria.

A capital maranhense que tinha uma das maiores concentrações de motéis por metro quadrado do Nordeste, por conta dos desgovernos do PT, vem perdendo essa hegemonia.

Alguns motéis já fecharam. Os que ainda funcionam são por conta do parcelamento.

VINTE ANOS SEM NAZARETH

No dia 16 de junho de 1997, portanto, há vinte anos, o Maranhão perdia uma grande profissional da Medicina.

Trata-se de Maria Nazareth Ramos Neiva, pediatra, ex-presidente da Sociedade Maranhense de Pediatria e professora aposentada do Curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão.

Faleceu no Rio de Janeiro e consternou a cidade, onde tinha uma numerosa e cativa clientela.

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NÃO EXISTE VICE COMO ANTIGAMENTE

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Sob a égide da Constituição de 1947, que aflorou com o fim do Estado Novo e possibilitou o retorno do Brasil ao cenário democrático, governaram o Maranhão: Sebastião Archer da Silva (1947 a 1950), Eugênio Barros (1951 a 1955), José de Matos Carvalho (1956 a 1960), Newton de Barros Bello(1961 a 1965) e José Sarney (1966 a 1970).

Com estes governadores foram eleitos os vices Saturnino Bello,Renato Archer, Alexandre Costa, Alfredo Duailibe e Antônio Jorge Dino.

De acordo com o Artigo 47, daquela Carta Política, o Poder Executivo era exercido pelo governador. O artigo seguinte, o 48, tinha essa redação: “O vice substitui o governador, em caso de impedimento, e sucede-lhe no de vaga”.

Nada mais do que isso estava reservado ao vice-governador. Se não substituíssem ou sucedessem o titular no caso de impedimento, vacância ou morte passariam o mandato inteiro sendo ignorados pelos titulares do poder e pela população.  Como, geralmente, não se afinavam com os governadores, não recebiam convites para as solenidades oficiais e nem direito tinham a gabinetes, onde pudessem conversar com amigos e correligionários.

Dos cinco vices eleitos na vigência da Constituição de 1947, dois entraram em rota de colisão com o grupo político do qual faziam parte: Saturnino Bello e Alexandre Costa romperam com o vitorinismo e passaram de armas e bagagens para as Oposições Coligadas. Renato Archer, por ser um zero a esquerda no governo Eugênio Barros, permaneceu a maior parte do tempo no Rio de Janeiro, cuidando de seus interesses pessoais. Alfredo Duailibe, por causa de seu temperamento cordato, não brigou com Newton Bello, mas deste não recebeu nem afagos. Antônio Dino, amigo e correligionário de Clodomir Millet, a este hipotecou solidariedade no seu desentendimento com José Sarney.

A Constituição de 1967, imposta pela ditadura militar, transformou os deputados estaduais em os constituintes, os quais destinaram ao Poder Executivo a mesma prerrogativa da Constituição de 1947, ou seja, de ser exercido pelo governador, mas substituído pelo vice nos casos de impedimento, e de suceder-lhe no de vaga.

No período de 1971 a 1989, na vigência da Constituição autoritária, o Maranhão foi governado por Pedro Neiva de Santana, Nunes Freire, João Castelo e Luiz Rocha, que tiveram como vices, respectivamente, Alexandre Colares Moreira, José Murad, Artur Carvalho e João Rodolfo Gonçalves.

Nessa fase, os vices, também, não tiveram vez e voz, não foram hostilizados pelos titulares, mas ficaram reduzidos à sua insignificância. Apenas no governo João Castelo houve escaramuças, não com o vice, Artur Carvalho, que veio a falecer, mas com o deputado Albérico Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa, seu substituto na hierarquia constitucional. Não sendo bem visto por Castelo, este, exigiu a renúncia de Albérico do comando do Poder Legislativo, fato que resultou no rompimento de Castelo com o senador José Sarney.

A ociosidade remunerada dos vices governadores acaba com a promulgação da Carta Política de 1989, que deu nova atribuição aos companheiros de chapa dos chefes do Poder Executivo, que, de acordo com o parágrafo único do Artigo 59, “O vice-governador, além de outras atribuições que lhes forem conferidas pela lei complementar, auxiliará o governador, sempre que for por ele convocado para missões especiais.”

Com base nesse novo dispositivo de lei, os governadores Edison Lobão, Roseana Sarney, José Reinaldo Tavares, Jackson Lago, Roseana Sarney e Flávio Dino passaram a ver os vices com outros olhos. Em vez de marginalizá-los, como era praxe, os vices João Alberto, José Reinaldo, Jura Filho, Luis Porto, Washington Oliveira e Carlos Brandão receberam tratamento diferente de seus antecessores.

Os vices, que nos governos anteriores à Constituição de 1989, figuravam como espectadores da cena pública, de repente conquistaram espaços jamais vistos, com acenos para o cumprimento de tarefas dentro e fora do Estado, algumas protocolares, outras espinhosas.

Nos governos de Roseana Sarney, os vices José Reinaldo, João Alberto e Washington Oliveira trabalharam como nunca. Como não gostava de viajar, Roseana não poupava seus companheiros de chapa, dando-lhes missões em lugares diversos. Dizia-se até que eles ficaram mais tempo no espaço aéreo do que em terra. O mesmo se pode dizer de Carlos Brandão, que, como vice do governador Flávio Dino, não para de representá-lo pelo Brasil afora.  Nesses dois anos de governo, Brandão pouco tempo ficou em São Luis. A tripulação das aeronaves já bate até continência a ele.

MOMENTOS PARADOXAIS

O advogado Sálvio Dino vive um momento singular e paradoxal.

De um lado, com invulgar alegria acompanha o desempenho dos filhos Flávio e Nicolau, respectivamente, no Poder Executivo Estadual e no Ministério Público Federal.

De outro, com imensa tristeza, assiste ao sofrimento da irmã, Benita, que reside em Brasília, cujo estado de saúde inspira cuidados.

UBER E TAXISTAS

A Câmara Municipal de São Luis e a Assembleia Legislativa do Maranhão acabam de mostrar como estão atrasadas e desconectadas dos avanços da sociedade.

As duas Casas Legislativas, além de reacionárias, continuam atreladas às pressões de sindicatos e de categorias profissionais que ainda vivem em função do passado.

Enquanto as cidades do mundo inteiro curvaram-se ao aplicativo  Uber, uma modalidade de transporte que veio para melhorar substancialmente o tráfego urbano, os taxistas de São Luis inconformados  com essa novidade, forçam os vereadores e deputados a ver a vida pelo retrovisor.

A resistência dos taxistas ao Uber faz lembrar a época da  introdução dos taxímetros em São Luis, quando fizeram de tudo para as corridas avulsas não acabarem.

SUCESSÃO PRECIPITADA

Falar, comentar ou palpitar sobre candidaturas, principalmente para cargos de governador ou senador, quando falta mais de um ano para eleição, é um bom exercício democrático.

Agora, realizar eventos políticos,como se fossem verdadeiras convenções partidárias, objetivando tornar os candidatos irreversíveis, só faz precipitar o processo eleitoral.

Calma, minha gente, ainda é cedo para isso, muita água ainda correrá debaixo da ponte, principalmente quando se sabe que o país vive um crise institucional de tamanha monta, que sem a sua solução dificilmente  haverá eleição.

FARPAS POLÍTICAS

Como o processo político maranhense está em processo de precocidade, os políticos começaram a se estranhar antes do tempo estabelecido pela legislação eleitoral.

Na semana passada, por exemplo, a mídia repercutiu a troca de farpas entre o senador Roberto Rocha e o ex-deputado Gastão Vieira.

Naquele debate, o ex-deputado Gastão Vieira por meio de pesado golpe nocateou o senador Roberto Rocha ao dizer que a sua eleição foi uma desilusão e um desgaste muito grande.

LOJAS DE DEPARTAMENTO

O Tropical Shopping sentiu bastante a saída do Supermercado Mateus de sua área comercial.

Indiscutivelmente o movimento naquele empreendimento empresarial caiu e os donos e os lojistas sentiram a pancada, mas já trataram de recuperar o tempo perdido.

Três importantes lojas de departamento já assinaram contrato com o Tropical Shopping  para ali se instalarem e com a maior brevidade.

 

 

 

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SARNEY E O PACTO DA CRISE

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Chegou a hora da celebração de um pacto político para o Brasil se reencontrar com o seu destino de país democrático, civilizado e livre das ameaças que possam levá-lo ao obscurantismo, ao autoritarismo e ao retrocesso econômico e social.

Para a consecução desse pacto, três pressupostos são essenciais. 1) mobilização de políticos e setores sociais não comprometidos com a promíscua parafernália sindical, oriunda do getulismo, no Estado Novo;  2)  reunião dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva, as maiores expressões políticas e partidárias do país, para que  através do  entendimento político e  da paz interna, o Brasil retome o processo de desenvolvimento sócio-econômico; 3) convocação da Assembleia Nacional Constituinte, com o fim exclusivo de dar uma nova Carta Magna ao país, que não o torne ingovernável.

Dos três pressupostos, o segundo é urgente e imperioso, pois sem a participação dessas três figuras políticas na mesa de negociação e da discussão, a crise certamente se incrementará e terá um desfecho traumático, truculento e excepcional.

Sarney, FHC e Lula, homens públicos maduros e experientes, que, no exercício do poder, viveram momentos adversos e situações desconfortáveis, juntos e avalizados pela sociedade brasileira, podem oferecer ao país mecanismos para a superação de uma conjuntura institucional, sem precedentes em nossa história.

Defender a reunião dos três ex-presidentes é ter a certeza de que saberão com firmeza, seriedade e tirocínio empreender ações voltadas para unir o Brasil e não levá-lo ao caos. Nesse particular, não pode ser vista com bons olhos a proposta do PC do B e do PT de excluir José Sarney dessas tratativas, tentando afastá-lo de um ato político de salvação nacional.

Ninguém melhor do que Sarney – político astuto, intelectual preparado e cidadão habilidoso -, para ajudar o país a emergir da deplorável situação em que se encontra. Como se bastasse, a história de vida do ex-presidente, toda pontuada de marcantes ações, o credencia a participar de qualquer movimento voltado para unir o Brasil e vencer a batalha contra o desemprego, a recessão e a inflação.

Nesse sentido, vale registrar o que escrevem articulistas e redatores dos maiores veículos de comunicação do país, que proclamam em alto e bom som que só um acordo de grande monta, com a participação de Sarney, FHC e Lula, como articuladores e inspiradores, para o impasse institucional brasileiro chegará ao fim.

Este trecho do editorial do jornal Folha de São Paulo, retrata com fidelidade o que sociedade brasileira pensa nesta hora de angústia: “Lula da Silva, Fernando Henrique e José Sarney, além de serem os políticos mais influentes da República, na atualidade, são os membros com maior peso dentre de seus respectivos partidos-que são também os mais poderosos do país -, situação que lhe dá importância excepcional num momento em que a experiência, bom senso e influência são fatores  fundamentais e decisivos nas articulações que estão em curso. Os três ex-presidentes são vistos como referências que, articuladas, podem conduzir seus partidos na escolha do nome para suceder Michel Temer.”

O FIM DA COLISEU

A Companhia de Limpeza e Serviço Urbano de São Luis, conhecida por Coliseu, vem dos anos 1970, em que o Maranhão era governado pelo professor Pedro Neiva de Santana, e a prefeitura da Capital maranhense estava sob o comando do engenheiro Haroldo Tavares, que a criou e enquanto durou prestou relevantes serviços à população.

Se a memória não falha, a companhia começou sofrer esvaziamento porque os prefeitos, a partir do prefeito Tadeu Palácio, passaram a não lhe dar uma estrutura compatível com o crescimento da urbe ludovicense.

Com a extinção da Coliseu, por iniciativa do prefeito Edivaldo Junior, nada mais resta de uma época em que a prefeitura procurava resolver satisfatoriamente os problemas da cidade, tendo à sua frente gestores do nível de Haroldo Tavares.

FRAGMENTAÇÃO DA UEMA

Quando da criação da Universidade Estadual do Sul do Maranhão,  em Imperatriz, eu disse, sem ser profeta,  que outras iniciativas nesse sentido seriam reivindicadas ao governador.

Dito e feito. A primeira solicitação com o objetivo de fragmentar a Uema veio dos políticos de Caxias, pensando na criação da Universidade  Estadual  do  Sertão Maranhense.

Agora, um deputado do PT encaminha a Flávio Dino um pedido para a criação da Universidade Estadual da Região da Baixada Maranhense.

Que o governador pense como Winston Churchill: pense mais nas gerações e menos nas eleições.

LEI DA CACHAÇA

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou lei que obriga bares, restaurantes, hotéis e similares a incluírem em suas cartas, bebidas destiladas, conhecidas por cachaças.

Um vereador de São Luis quer apresentar à Câmara Municipal um projeto  que só não é igual ao do Rio de Janeiro porque troca a cachaça pela tiquira.

Faz sentido.

BIOGRAFIAS DE ARTISTAS

Depois do lançamento das biografias de Elke Maravilha e de Hebe Camargo, vem aí a de Wanderleia.

Uma pergunta está no ar: será que as biografias de Elke Maravilha e de Wanderleia  farão alusão aos romances que elas tiveram, em época diferentes, com dois jovens maranhenses, bem cotados e conceituados em nossa cidade?

EMPREGADA DOMÉSTICA

Saiu no jornal de São Luis um anúncio que fez um tremendo furor junto à mocidade universitária.

O anúncio procurava uma doméstica, entre 30 a 50 anos, para trabalhar em São Paulo, com o salário de R$ 3.000, 00.

Mais de 100 jovens, com diploma universitário, mas desempregados, habilitaram-se ao emprego oferecido.

SARNEY E IMPERATRIZ

Na opinião do ex-deputado Gastão Vieira a população tocantina não pode mais se queixar ou ter algum ressentimento contra o ex-senador José Sarney.

Motivo: ninguém mais do que Sarney lutou com tamanho ardor para que o Ministério da Educação autorizasse o funcionamento do curso de Medicina em Imperatriz.

Mais ainda: o Ceuma começará o curso oferecendo à região tocantina cerca de 200 vagas.

O ADVOGADO PEDRO LEONEL

O Maranhão possui dois cidadãos, ambos veteranos, mas, em matéria de política e de advocacia, não perdem para ninguém.

Na política, Sarney, que do auge de seus 87 anos continua dando show de bola. É sempre imitado, mas nunca igualado.

Na advocacia, difícil encontrar um profissional como Pedro Leonel, um setentão que se mantém atualizado e raramente perde uma causa aqui ou alhures.

Qualquer deslize no campo do Direito, Pedro Leonel não perdoa. Na semana passada, aprontou mais uma, desta feita na direção do presidente da OAB nacional, a quem aconselhou a reexaminar o pedido de impeachement do presidente Michel Temer,que,  na sua opinião, é uma peça frágil e destituída de provas dos alegados crimes.

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