O MARANHÃO NOVO SEGUNDO ELIÉZER

0comentário

Nesta quarta-feira, 26 de abril, às 18 horas, na Biblioteca do Ceuma, o lançamento do livro “Maranhão Novo – A saga de uma geração”, do intelectual Eliézer Moreira Filho.

Obra pioneira, em que o autor, com riqueza de informações, aborda e comenta a trajetória do jovem governador- José Sarney, que mediante eleição vibrante e sem fraude, galgou o poder e realizou no Maranhão obra gigantesca, progressista e transformadora.

Ninguém mais do que Eliézer Moreira para discorrer sobre um governo do qual participou, ativa e com denodo, do primeiro ao último momento, que tratou de recuperar o tempo perdido e de mudar as práticas políticas que nele vicejavam e responsáveis pelo marasmo social e pela pobreza econômica.

O autor deste livro residia no Rio de Janeiro, mas retornou às origens familiares, para atender ao apelo do governador eleito, José Sarney, que precisava de mão de obra especializada para ajudá-lo a desenvolver o Maranhão.

Em São Luis, incorporou-se ao Grupo de Trabalho que assessorava tecnicamente o governador. Pela dedicação ao trabalho e maneira de agir como profissional e figura humana, foi confiada a ele a direção do órgão mais importante do governo:  Sudema- Superintendência de Desenvolvimento do Maranhão, autarquia com a competência de planejar, liberar e controlar os recursos às obras necessárias ao progresso do Estado.

Atuando com desenvoltura e eficiência no comando da Sudema, tornou-se um permanente aliado de Sarney nas ações e iniciativas que redundaram no surgimento  do Maranhão Novo, no bojo do qual vieram a lume Escolas João de Barro, Ginásios Bandeirantes, Centro Maranhense de TV Educativa, Faculdades de Administração, Engenharia, Agronomia e Veterinária; dezenas de hospitais e postos médicos; grandes eixos rodoviários de integração; pavimentação das estradas São Luis-Teresina, Santa Luzia-Açailândia e Miranda-Arari; hidrelétrica de Boa Esperança,  Barragem do Bacanga, pontes sobre o Rio Anil, no Caratatiua, e São Francisco, ligando o Centro Histórico às praias, porto e terminal ferroviário do Itaqui, do Distrito Industrial, pavimentação de ruas e avenidas de São Luis; bairro Anjo da Guarda, Companhia Progresso do Maranhão, Banco de Desenvolvimento do Maranhão, Fundação do Bem Estar Social, Companhia de Habitação Popular, Telecomunicações do Maranhão, Companhia de Águas e Esgotos,  Centrais Elétricas e  Reforma Administrativa.

Testado e aprovado é convocado por Sarney a cumprir outras tarefas governamentais, dentre as quais a de secretário de Administração Pública, Gestor de Assuntos do Gabinete do Governador e Chefe da Casa Civil, de onde saiu para concorrer a uma cadeira de deputado à Assembleia Legislativa do Estado, eleito para o mandato de 1971 -1975.

A onipresença na máquina administrativa estadual, de janeiro de 1966 a junho de 1970, em que o Maranhão experimenta um fecundo processo de modernização e desenvolvimento, deu a Eliézer a privilegiada posição de agente e testemunha das movimentações políticas, nas quais o talento de Sarney aflorava interna e externamente.

Internamente, face à brilhante atuação no poder, que lhe conferiu autoridade, competência e respeito, o governador tornou-se o grande líder político estadual. Externamente, pela obra realizada no Maranhão, acumulava aplausos e elogios das autoridades federais e da imprensa nacional, que o apontavam como exemplo para o Brasil.

Daqueles tempos de euforia e de entusiasmo popular, em que o Estado passou por transformações econômicas, sociais e políticas, que levaram a opinião pública à mobilização em torno da construção do Maranhão Novo e da mudança da mentalidade, Eliézer guardou preciosos documentos, oficiais e oficiosos, armazenou relevantes informações jornalísticas, selecionou dados estatísticos e conservou imagens, com o objetivo de, anos depois, juntar tudo isso num livro, para registrar com fidelidade, imparcialidade e sem paixão, os atos, fatos, episódios e acontecimentos de um significativo momento histórico, que as novas gerações desconhecem pela má-fé ou sordidez de invejosos e frustrados, que tentam distorcer uma realidade que permanece até hoje guardada na memória dos maranhenses, que tiveram a ventura de viver um tempo em que éramos felizes e não se sabíamos.

MENTIRAS E MENTIROSOS

Os políticos que receberem propinas da Odebrecht são atualmente os maiores mentirosos do Brasil. Useiros e vezeiros em falsear a verdade, cinicamente a alardeiam e com a maior cara de pau. Dentre as mentiras políticas mais cabeludas dessa triste fase, vejamos as triviais.

  • Estou surpreso com a inclusão do meu nome.
  • As doações usadas na minha campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
  • Só me manifestarei sobre as delações quando tiver acesso ao processo.
  • Sou o maior interessado no esclarecimento da situação.
  • Sou um político do bem e não minto.
  • A Justiça não falha e confio nela.

 

REFORMA IMPRESCINDÍVEL

Eu acato e respeito o direito de concordar ou discordar da Reforma da Previdência.

De minha parte, acho que o país precisa fazê-la o quanto antes, para acabar com fatos como esse: a população rural do Brasil, acima de 55 anos, gira em torno de seis milhões de pessoas. Já a quantidade de benefícios rurais pagos pelo governo é da ordem de nove milhões.

ARTIGO DE BENTEVI

Quem conhece João Bentevi sabe que é bom médico, exemplar  professor universitário, ótimo saxofonista e dono de um texto brilhante, pois escreve com espantosa facilidade sobre assuntos diversos.

Por isso, não foi surpresa, repito, para quem acompanha a sua vida profissional, ver o artigo por ele produzido e veiculado pelas redes sociais, a respeito da presença do governador Flávio Dino na Lista do ministro Fachin.

Se por um lado, registra a decepção de vê-lo metido nesse mar de lama que inunda o Brasil, por outro, fez questão de ressaltar e louvar o político José Sarney que, com mais de 80 anos de idade e mais de 60 de vida pública, passou praticamente incólume nesse tsunami que agita o país.

OPINIÕES DE TAXISTAS

Na semana passada, estive em São Paulo e a bordo de um taxi perguntei ao taxista o que ele achava a administração do prefeito João Doria.

O motorista não titubeou. A resposta veio carregada de elogios ao jovem prefeito paulista.

Qualquer dia vou fazer em São Luis o que fiz em São Paulo: entrar num taxi e perguntar ao motorista sobre o desempenho do prefeito Edivaldo Holanda Junior.

BENEFÍCIO DA PRESCRIÇÃO

De acordo com o Código Penal, quem responde a inquérito por caixa dois, cuja pena é de até cinco anos de prisão, pode ser beneficiado pela prescrição 12 anos depois do fato.

Esse prazo é ainda reduzido à metade se o investigado tem mais de setenta anos.

O deputado José Reinaldo, pelo que expressa o Código Penal, pode ser beneficiado pela prescrição.

RAIMUNDINHO SANTOS

A mídia quando se refere ao autor da denúncia contra o advogado maranhense Ulisses César Martins de Sousa, ex-procurador geral do Estado, trata-o por Raimundo Santos Filho, ex-diretor da Odebrecht.

Assim identificado, pouca gente em São Luis sabe quem o é.

Mas se tratado por Raimundinho Santos fica mais fácil identificá-lo. É engenheiro civil, nascido em São Luis, filho do saudoso empresário Raimundo Santos, que por muitos anos atuou no comércio da cidade, dono de conceituada loja de móveis, localizada na Rua Godofredo Viana.

Raimundinho vem sempre a São Luis, principalmente no carnaval e é dos fundadores do Bloco do Agenor. Mais ainda: é gente boa e bom caráter.

Sem comentário para "O MARANHÃO NOVO SEGUNDO ELIÉZER"


deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS