CARNAVAL SEM POVO
O Governo do Estado e a Prefeitura de São Luis que agora trabalham em parceria, estão cientes de que o carnaval deste ano não conseguiu botar o povo nas ruas.
Quando Roseana Sarney assumiu o governo, no seu primeiro mandato, era este o quadro do carnaval de São Luis e foi em cima disso que ela mobilizou recursos, arregimentou artistas e organizou uma programação bem elaborada, capaz de atrair novamente os foliões e fazer o povo voltar às ruas da cidade.
Se no ano que vem não se fizer uma programação cuidadosa e identificada com a alma carnavalesca da cidade, teremos novamente um carnaval desfigurado, desanimado e sem vibração popular.
SEM CRIATIVIDADE
Dentre tantos pecados cometidos este ano pelos organizadores do carnaval de São Luis, um sobreleva: a pobre ornamentação de rua.
Se no natal passado, a prefeitura caprichou e enfeitou de luzes e adereços as principais ruas e praças da cidade, a decoração do carnaval, pela carência de tudo, em vez de alegrar o povo, teve o efeito contrário.
Aquelas figuras grotescas fixadas nos postes, lembravam mais caranguejos do que fofões. Pela falta de criatividade, melhor seria que a cidade ficasse sem decoração.
NO SAMBÓDROMO
Num camarote estrategicamente bem localizado, um grupo maranhense foi visto no Sambódromo, na segunda-feira de carnaval.
Do grupo faziam parte, Ana Lúcia e Mauro Fecury, Bete e Fábio Braga, Sandra e Fortunato Bandeira e Genoveva e Luis Raimundo Azevedo.
Para os maranhenses, a noitada só não foi mais alegre e divertida, porque o Salgueiro, escola de samba pela qual torciam, perdeu o primeiro lugar para a Beija-Flor.
EUTANÁSIA DO AGENOR
A cada ano, o bloco “Amigos do Agenor”, que já foi um dos mais animados e criativos do carnaval de São Luis, perde mais adeptos e fica mais sem alma.
Este ano, por exemplo, o bloco foi às ruas com pouca gente e as fantasias sem a criatividade de outrora.
Para salvar o “Amigos do Agenor”, a velha guarda, que comanda a brincadeira, só precisa liberar a participação feminina no bloco, ano que vem.
BICUDO, O JULGADOR
Quem assistiu a transmissão, pela TV Globo, do julgamento do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, observou a presença na comissão julgadora de uma figura bem conhecida no meio artístico maranhense.
Fernando Bicudo, que, no governo Lobão, dirigiu o Teatro Artur Azevedo.
Ele foi o julgador do quesito enredo, tema que domina como produtor cultural.
CAMISA DA MANGUEIRA
O engenheiro Nelson Almada Lima é um dos mais animados carnavalescos de São Luis.
Participa do bloco Amigos do Agenor, da Flor do Samba e de outras brincadeiras daqui e de Caxias.
Por ser torcedor fanático da Mangueira, a diretoria da escola mandou a ele um presente de dar inveja: uma camisa da verde e rosa.
PRORROGAÇÃO DE PRAZO
Turíbio Santos foi eleito em 2014 para ocupar o lugar do poeta José Chagas na Academia Maranhense de Letras.
Dias antes de encerrar o prazo de sua posse, tomou uma providência prevista no Regimento Interno da Casa de Antônio Lobo.
Pediu ao presidente Benedito Buzar a prorrogação de mais seis meses, tempo que espera vir a São Luis para tomar posse na cadeira nº 28.
PERDAS IRREPARÁVEIS
Na semana passada, dois ilustres maranhenses deixaram para sempre o convívio dos familiares e amigos.
O advogado José Mário Santos e o oficial do Exército, Otávio Augusto Fernandes.
O primeiro, depois de bom tempo radicado em Brasília, retornara a São Luis, onde fixou residência, em companhia da esposa Cleide.
O segundo, casado com Zélia, residia no Rio de Janeiro.
VIDA DE ALEMÃO
O professor Leopoldo Gil, membro da Academia Ludovicense de Letras, começou a fazer entrevistas e recolher depoimentos e documentos sobre Cláudio Vaz dos Santos (Alemão).
Finalidade: escrever um livro sobre a vida de um dos homens que mais batalhou pela causa do esporte maranhense.
Cláudio Alemão, desde jovem foi um incansável esportista e dedicou-se ao soerguimento das mais diversas atividades do esporte amador, pelo qual contribuiu para hoje o Maranhão ter o reconhecimento nacional.
RECUSOU A CAIXA
Partiu do Palácio do Planalto o primeiro convite para Gastão Vieira fazer parte da estrutura do Governo federal.
A ele foi oferecido o cargo de vice-presidente da Caixa Econômica Federal.
Gastão recusou porque o cargo não se compatibiliza com a sua formação profissional e política.
AVISO DO MINISTRO
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, antes do carnaval, mandou um aviso bem apimentado aos novos governadores e prefeitos.
O Ministério da Fazenda não dará sinal verde para os governos estaduais e municipais se endividarem.
Quem quiser enfrentar a crise que vive o país que procure criar mecanismos específicos e cortas gastos.