AS ELEIÇÕES NO MARANHÃO-EUGÊNIO BARROS (2)

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A eleição à sucessão de Sebastião Archer da Silva deu-se a 3 de outubro de 1950, dia em que, também, seriam escolhidos o novo presidente e vice da República, um senador, deputados federais e estaduais.

Estas eleições apresentaram um cenário diferente do pleito anterior, travado em 1947. Primeiro, pela presença de uma nova legenda partidária, o Partido Social Trabalhista, criado pelo senador Victorino Freire e pelo qual concorreu à vice-presidência da República. Segundo, por conta do rompimento do vice-governador Saturnino Bello com o vitorinismo, levando-o a integrar o bloco das Oposições Coligadas – PSP, UDN, PSD, PR, PL e PTB, pelo qual se lançou candidato ao cargo de governador.

Ao senador Victorino, pelo incontestável domínio na política maranhense, coube escolher o nome para disputar o pleito: Eugênio Barros, industrial e ex-prefeito de Caxias, onde realizara exemplar administração.

Eugênio, por não sofrer resistências dos membros do PST, a 15 de julho de 1950, em convenção realizada no Palácio dos Leões, teve sua candidatura homologada, sendo seu companheiro de chapa, o tenente da Marinha, Renato Archer.

Pelas estimativas do TRE, 254.321 eleitores, dos quais 43.306 pertenciam às três zonas eleitorais de São Luis, compareceram às eleições majoritárias e proporcionais de 1950.  Com a abertura das urnas, evidenciava-se em São Luis a superioridade do candidato oposicionista sobre o governista, mas este, no interior do estado, impunha-se de modo galopante.

Pelo desenrolar das apurações, tudo indicava que o oposicionista Saturnino Bello seria o vitorioso, mas, surpreendentemente, o TRE anulou aproximadamente 16 mil votos da Capital, permitindo a Eugênio Barros ultrapassá-lo em torno de 6 mil votos . A situação complica-se com a inesperada morte de Saturnino Bello, a 16 de janeiro de 1951, vitimado por um enfarte cardíaco, deixando o eleitorado de São Luis revoltado, pois o desaparecimento do candidato passou a ser creditado aos juízes, que acharam por bem não realizar as eleições suplementares, no pressuposto de que não se vota em candidato morto. Em vista disso, o TRE diplomou Eugênio Barros governador do Estado.

A posse, marcada para o dia 31 de janeiro, terminou transferida para março, graças a um acordo para dar tempo ao Tribunal Superior Eleitoral de julgar os processos pendentes.

O acordo, contudo, foi rompido por Eugênio que decide tomar posse antes da data marcada, tendo o cuidado de solicitar força federal ao TSE para garanti-la, no que é prontamente atendido. No dia 28 de fevereiro, às 10 horas, no Tribunal de Justiça, presta juramento de posse, ato não realizado na Assembleia por esta encontrar-se em recesso.  Em seguida dirige-se ao Palácio dos Leões, para receber o cargo.

Enquanto a solenidade ocorria, grupos de populares, mobilizados pelos líderes oposicionistas, promoviam nas ruas violentos atos de repúdio e protesto, retirando do ar a Rádio Timbira, empastelando o Diário de São Luis, jornal que apoiava o governo e depredando as casas de juízes do TRE. A Polícia Militar, acionada para manter a ordem, enfrenta a população e contra ela abre fogo, episódio que acaba com numerosos feridos e um morto. Para restabelecer a ordem pública, tropas do 24º Batalhão de Caçadores, que estavam de prontidão, entram em ação.

Com a presença do general Edgardino Pinta, comandante do 10ª Região Militar, um novo acordo foi firmado: Eugênio Barros se afasta do governo, viaja para o Rio de Janeiro, sendo substituído pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado César Aboud, até que os recursos fossem julgados pelo TSE. A cidade volta à calma e as atividades públicas e privadas são reativadas.

Eugênio Barros volta a São Luis no começo de setembro de 1951, após a decisão do TSE, que reconhece a legitimidade de sua diplomação. Na sua chegada, novos distúrbios e protestos, com o centro da cidade transformado em praça de guerra e troca de tiros entre policiais, populares e políticos, com mais feridos e mortos.

A situação foi contornada pelas forças do 24º BC, que ocuparam novamente os lugares mais agitados e assim evitar conflitos. A despeito disso, Eugênio entra no Palácio dos Leões e investe-se no cargo. Mas não governar porque os oposicionistas mantinham-se concentrados no Largo do Carmo, de onde incitavam a massa a somente sair dali quando o presidente Getúlio Vargas decretasse a intervenção federal no Maranhão.

Enquanto o Governo federal decidia se intervinha ou não, Eugênio, diplomática e sensatamente, convence a massa a procurá-lo no Palácio dos Leões onde atende as reivindicações dos que perderam os seus tetos, causados por incêndios criminosos.

Resultado: o movimento grevista esvazia-se, perde força, Eugênio conquista a massa e convence o Governo federal de que intervir no Estado era conversa para boi dormir dos oposicionistas.

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AS ELEIÇÕES NO MARANHÃO-SEBASTIÃO ARCHER DA SILVA (1)

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Com a aproximação das eleições à sucessão da governadora Roseana Sarney, nada mais interessante do que abordar as tratativas, articulações e acordos políticos, que resultaram nas eleições dos governadores que ocuparam o Palácio dos Leões, da redemocratização do País, em 1946, aos dias de hoje.

Para iniciar a série, que se remonte aos idos pós-Estado Novo, quando os políticos maranhenses começaram a se preparar para o Maranhão não ser mais dirigido por interventores federais, mas por governadores eleitos pelo sufrágio universal, direto e secreto, como mandava a nova Carta Magna do Brasil.

O primeiro passo nesse sentido foi a reorganização dos partidos políticos. Com a eleição do general Eurico Dutra, pelo PSD, à Presidência da República, o pernambucano Vitorino Freire, que se afastara do Maranhão, por ocasião da nomeação do interventor Paulo Ramos, retornou e com a intenção de participar ativamente da vida política, haja vista a amizade que o ligava a Dutra.

Em São Luis, aliou-se a Genésio Rego e a Clodomir Cardoso para a reestruturação do Partido Social Democrático. Essa aliança durou pouco, pois logo pipocaram as divergências entre as três lideranças do PSD, decorrentes especialmente do lançamento da candidatura de Genésio Rego ao governo do estado, marcada para 17 de janeiro de 1947.

Com trânsito fácil no Palácio do Catete, Victorino passou a minar a candidatura de Genésio e tomar dele o PSD, contando para isso com o apoio do interventor Saturnino Bello.

Dessa luta travada pelo domínio do partido, o PSD acabou dividido. Uma parte ficou com Victorino e a outra permaneceu com Genésio Rego e Clodomir Cardoso.  Se em São Luis os partidários das duas facções se duelavam, sobretudo através da imprensa, no Rio de Janeiro, o embate chegava ao Palácio do Catete, na expectativa de o presidente da República decidir a sorte do partido no Maranhão.

Como Dutra esquivava-se a intrometer-se na briga pessedista, o partido não se reunia e nem deliberava. Indefinida a situação, as duas correntes políticas encaminham o problema à Comissão Diretora Nacional do PSD, que reconhece o direito do partido ficar sob o controle de Victorino. Inconformados, os genesistas recorrem ao Tribunal Superior Eleitoral contra aquela decisão e acabam ganhando a parada.

Victorino perde momentaneamente a luta, não entrega os pontos e nem aceita a apoiar a candidatura de Genésio. Graças ao seu poder de fogo e de articulação, negocia e aluga a legenda do PPB – Partido Proletário Brasileiro, que imediatamente é organizado para homologar o seu candidato ao governo do Maranhão.

O candidato de Victorino era Saturnino Bello, o qual ficou inelegível ao pleito por ocupar o cargo de interventor. Para substituí-lo, Victorino trouxe o industrial e ex-prefeito de Codó, Sebastião Archer da Silva, que, a 29 de dezembro de 1946, em convenção realizada no Teatro Artur Azevedo, é lançado e aclamado por unanimidade candidato ao governo do Maranhão pelo PPB e PTB.

Os partidos oposicionistas também se organizaram para concorrer ao pleito de governador.  Enquanto o PSD homologa a candidatura de Genésio Rego, o Partido Republicano, dos irmãos Machado, lança o general Lino Machado, e a União Democrática Nacional indica Raimundo Públio Bandeira de Melo.

As eleições realizam-se a 19 de janeiro de 1947, sem haver praticamente campanha eleitoral. Cerca de 130 mil eleitores participaram do processo eleitoral em todo o estado.

Concluídas as apurações, as urnas apresentaram o seguinte resultado: Sebastião Archer da Silva, o vencedor, 36.532 votos; Lino Machado,  23.181; Genésio Rego, 13.448,  e Raimundo Públio Bandeira de Melo, 2.659 sufrágios.

O pleito foi questionado pelos partidos oposicionistas, sob o argumento de que em alguns municípios praticaram-se ilicitudes e fraudes, pois as urnas ficaram sob a guarda e responsabilidade dos Correios e Telégrafos, repartições chefiadas pelos prepostos de Victorino Freire. Alguns recursos foram julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral, outros pelo Tribunal Superior Eleitoral. Mas, à falta de maiores comprovações, as duas instâncias não deram provimento aos processos.

Limpada a pauta, o presidente do TRE, desembargador Henrique Costa Fernandes, a 21de março de 1847, anunciou o resultado oficial das eleições, nas quais o candidato do PPB, Sebastião Archer da Silva esmagou os adversários, impondo-lhes retumbante derrota. A 10 de abril de 1947, deu-se a solenidade de posse do novo governador, iniciando-se, assim, a era vitorinista no Maranhão.

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CAVERNAS NO MARANHÃO

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O Curso de Geografia da Universidade Estadual do Maranhão, através do professor Cláudio Eduardo de Castro, está desenvolvendo o projeto Cavernas do Maranhão.

Objetivo: descobrir, topografar e catalogar locais que registram a presença de formações geomorfológicas da crostra terrestre, que abrigam recursos arqueológicos que podem contribuir para a descoberta de materiais de eras passadas.

Os primeiros trabalhos de pesquisa já revelaram a presença de cinco cavernas na Ilha do Medo, em São Luis, formadas pela ação das ondas do mar.

SENADORES IDOSOS

Pelo regimento do Senado, os senadores mais idosos devem participar das Comissões Parlamentares de Inquérito ali instaladas.

Para compor a CPI da Petrobrás, o Senado fez o levantamento dos senadores mais idosos e apontou os senadores Epitácio Cafeteira, Garibaldo Alves e José Sarney.

Como Cafeteira é o mais longevo dos três, com 89 anos, poderá ser indicado para fazer da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás.

PEDRINHAS É CARANDIRU

Um artigo de alto nível, da autoria do escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Marcos Luchesi, foi publicado no jornal O Globo, do Rio de Janeiro, sobre a penitenciária de Pedrinhas.

Depois de analisar, com propriedade e lucidez, os problemas críticos do sistema carcerário brasileiro, tomando por referência o modelo maranhense, o brilhante intelectual termina o artigo com uma frase lapidar.

“Pedrinhas é um Carandiru a prestações, sem voz, quase invisível, que fere frontalmente os direitos humanos, com ares de aparente legalidade.”

CARDÁPIOS DA COPA

Pelo menos um restaurante em São Luis já saiu na frente dos concorrentes para atrair clientes na época da Copa do Mundo.

Em frente ao seu estabelecimento, o proprietário anuncia em placa bem vistosa o cardápio para os jogos do Brasil.

Telão, comida e bebida.

PRESENTE DE MÃE

Helena Estrela é a mãe mais feliz de São Luis.

Motivo: a presença do filho querido, o ator global, Rômulo, que participou como convidado especial, da inauguração do São Luis Shopping.

Helena, por acreditar na perseverança de Rômulo e no seu potencial artístico, sabia que ele não demoraria a figurar no primeiro time de atores da TV Globo.

O filho ao chegar a São Luis, recebeu da mãe um presente que não esperava: um carro importado, zero quilômetro.

GETÚLIO NO CINEMA

Joaquim Haickel, que entende de cinema como poucos, viu o filme Getúlio, divinamente interpretado pelo ator Tony Ramos, por isso, não economiza elogios a um das obras cinematográficas mais bem feitas no Brasil.

O filme conta a trajetória vivida pelo “pai dos pobres” nos últimos e tormentosos dias que o levaram a deixar o poder de forma trágica.

Haickel só não saiu mais contente do cinema porque viu poucos jovens na platéia, o que revela o pouco interesse da mocidade maranhense sobre um homem que sacrificou a vida para entrar gloriosamente na História.

AMIGOS PARA SEMPRE

Desde criança, Gervásio Santos, Fernando Macieira e Felipe Jacinto dos Santos sempre foram unidos e amigos.

Os três estudaram juntos, se formaram em Direito e exerceram a advocacia com profissionalismo e dignidade.

Anos atrás, Gervásio Santos foi o primeiro a ser chamado por Deus. Na semana passada, Fernando Macieira também partiu para a eternidade.

Ficou Felipe Jacinto, ora residindo em Brasília, veio a São Luis só para despedir-se do amigo fraterno Fernando Macieira.

SUCESSÃO E COPA

Pode ser que mude. Mas, até o momento, não é a Copa do Mundo o assunto mais focalizado e discutido em São Luis.

Mormente depois que o Edinho Lobão surgiu como pré-candidato a governador, a sucessão de Roseana Sarney está na ordem do dia.

Com a divulgação dos nomes dos jogadores que vão representar o Brasil na Copa do Mundo, quem sabe, o futebol suplantará a política nas rodas e nas conversas da cidade.

APARTAMENTOS ALUGADOS

A maioria dos maranhenses que possui apartamento no Rio de Janeiro está rindo com as paredes.

Aproveitaram a Copa do Mundo para alugá-los aos que não conseguiram vagas nos hotéis cariocas.

Como os retardatários são geralmente gringos, os apartamentos estão sendo alugados em dólar.

TROCA DE TV

Um levantamento feito pelo Clube dos Diretores Lojistas de São Luis, nesta fase que precede à Copa do Mundo, evidenciou um fato interessante.

Os produtos mais vendidos nas lojas de eletrodomésticos, não poderiam ser diferentes, são aparelhos de televisão.

Mas a pesquisa também apurou que a maioria dos compradores é gente que usava modelos antigos e fora da linha de produção, os quais foram abandonados ou trocados por televisores modernos e de tecnologia avançada.

Sinal de que todos querem ver a Copa com os olhos voltados na modernidade.

SEGURANÇA ACADÊMICA

Ao tomar conhecimento de que a Academia Maranhense de Letras estava sendo alvo de assaltos, o empresário Luis Carlos Cantanhede tomou uma iniciativa louvável.

Colocou à disposição da Casa de Antônio Lobo um funcionário de sua empresa de segurança- a Atlântica, para ali prestar serviços durante o dia.

O ato do empresário maranhense foi recebido com alegria pelos acadêmicos, que não se cansam de enaltecê-lo e elogiá-lo.

JAIR RODRIGUES

A última vez que o cantor Jair Rodrigues esteve em São Luis foi ao final do ano passado.

Contratado para animar a festa que Mauro Fecury realiza no Ceuma, deu um show, pela sua irradiante alegria e maneira de cantar, com exclusividade, músicas de compositores brasileiros.

Jair Rodrigues agradou tanto aos convidados, que Mauro Fecury assumiu o compromisso de trazê-lo novamente a São Luis, neste final de ano.

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A DEMOLIÇÃO DA CASA DE SÃO MARCOS

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Até agora, os pré-candidatos á sucessão da governadora Roseana Sarney, parece que estão mais preocupados em destruir do que construir. Há poucos dias, o Edinho Lobão, tão logo se tornou o pré-candidato do grupo Sarney, disse que, se eleito, implodirá a Penitenciária de Pedrinhas. Em seguida, o pré-candidato oposicionista, Flávio Dino, em alto e bom som, falou que se vencer a eleição demolirá a Casa de Veraneio de São Marcos.

Há pouco tempo, informações do Palácio dos Leões davam conta de que o governo do Estado estaria negociando a área da Casa de São Marcos com empresas construtoras, para que os recursos provenientes dessa operação financeira seriam aplicados em obras de recuperação do Centro Histórico de São Luís. A notícia virou factóide.

A construção da Casa de São Marcos remonta ao final da década de 1920, na gestão do governador Magalhães de Almeida, destinada a proporcionar lazer e descanso aos governantes estaduais.

Para construí-la, o governador ressaltou ao Congresso do Estado do Maranhão que usou saldos de verbas orçamentárias de 1928 e que a obra seria “uma elegante residência de verão do presidente do Estado, que despendeu muito esforço em vista da distância da cidade e das dificuldades de transporte, sendo executada em três meses e 17 dias”.

Segundo o governante maranhense, “a planta da casa é da autoria do distinto engenheiro Teixeira Brandão e as obras foram executadas por soldados da Força Pública, presos da Penitenciária e alguns operários civis, sob a imediata fiscalização do 1º tenente Carlos Moscoso e superintendidas por mim diretamente”.

Com respeito à necessidade da obra, relata que: “Foi efetuada para suprir uma lacuna há muito sentida pelos meus antecessores, que, por motivo de saúde, eram obrigados a deixar o palácio para veranear, sujeitando-se a aceitar casas de particulares graciosamente oferecidas ou alugadas, mas que não tinham o conforto nem o decoro necessários para habitação, embora provisória, do chefe do Estado”.

Sobre o custo da construção, arrematou: “A Casa de S. Marcos está inteiramente aparelhada, possuindo mobiliário próprio e tudo quanto a uma moradia é necessária para ser habitada confortavelmente. Com essa construção gastou o governo pouco mais de cem contos de réis, quantia insignificante relativamente ao vulto da obra, que assim foi conseguida somente em vista dos pequenos salários pagos aos soldados e presos, que fizeram a maior e mais difícil parte do serviço, isto é, o preparo do terreno”.

Depois de Magalhães de Almeida, a Casa de São Marcos passou por várias reforma. A primeira, na época do interventor Paulo Ramos, o qual, em exposição ao povo maranhense, publicada no Diário Oficial de 19 de agosto de 1938 disse: “Nada justificava o abandono completo e absoluto em que se encontrava o prédio estadual. Era uma tapera, atestando um descaso inqualificável. A propriedade está completamente restaurada”.  Revelou ainda que, além da restauração do imóvel, “a Diretoria de Obras Públicas fez uma casa para o vigia e uma ótima via de rodagem para São Marcos”.

A construção da estrada, com acessibilidade fácil e mais rápida, permitiu a Paulo Ramos freqüentá-la periodicamente. Sempre que o interventor se deslocava para a residência praiana, o seu gabinete, em nota oficial, como esta do dia 10 de dezembro de 1941, esclarecia: “S.Excia, o Sr. Interventor Paulo Ramos e  Exma. família transporta-se-ão amanhã, 11, para o Palácio de São Marcos, onde farão uma estação de veraneio e repouso”.

E advertia aos incautos: “Durante sua permanência ali, S. Excia. não receberá pessoas que desejam tratar sobre assuntos relativos ao serviço público, para o que reserva os dias que vier a esta Capital”.

Na realidade, os governadores maranhenses só começaram a usufruir mais intensamente da Casa de Veraneio de São Marcos após a presença de José Sarney no governo. Primeiro, com a abertura de uma estrada que começava no Turu e alcançava a aprazível praia. Depois, mercê da construção da Ponte do São Francisco, que acabou com o isolamento das praias Ponta D’Areia, São Marcos, Marcela e outras, só visitadas com auxílio de embarcações.

Os governadores, que vieram depois de Sarney, alguns mais, outros menos, ocuparam a Casa de São Marcos, para descanso nos finais de semana, caso de Pedro Neiva de Santana e Nunes Freire. O governador Edison Lobão praticamente ali morou por quase todo mandato.

A governadora Roseana Sarney e o sucessor José Reinaldo Tavares também realizaram reformas na Casa de Veraneio. Nela introduziram nova concepção arquitetônica e deram-lhe modernidade. Roseana só praticamente a usou para a comemoração de eventos ou solenidades festivas. José Reinaldo chegou a passar ali fins de semana ou curtas temporadas de lazer.

Mas, de uns tempos para cá, em decorrência do boom imobiliário, instalado em São Luís, as áreas em torno da Casa de Veraneio, consideradas nobres, foram literalmente compradas por empresas construtoras que ali projetaram e construíram edifícios de apartamentos, que se tornaram produtos de consumo para os emergentes setores sociais e dotados de alto poder aquisitivo.

A construção desses prédios, dentre os quais um hotel de categoria internacional, devassou a Casa de São Marcos, fazendo-a perder a finalidade, utilidade e privacidade tão desejada pelos governantes, que, como mortais, merecem descansos e repousos à custa dos contribuintes.

 

 

 

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SUCESSÃO NA UEMA

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Desde que o atual reitor da Universidade Estadual do Maranhão, José Augusto Oliveira, se reelegeu para o cargo, sempre disse que tudo faria para o seu sucessor ser um professor que desfrutasse de sua amizade pessoal, fosse confiável, competente, correto e não tivesse ambições partidárias, para evitar, como no passado recente, que a instituição se transformasse num trampolim político.

Com esse desiderato, o reitor escolheu para companheiro de chapa o professor Gustavo Costa, formado em Administração pela Uema, que, como vice-reitor, sempre esteve ao seu lado e ajudou-o a batalhar pelas grandes causas da instituição, levando-a a conquistar um lugar privilegiado no ranking das melhores universidades do país.

Por tudo isso, José Augusto, depois de consultar as instâncias que formam o corpo orgânico da Uema – professores, alunos e administrativos -, escolheu Gustavo Costa para sucedê-lo no cargo, cuja eleição deverá ocorrer em agosto. Melhor escolha impossível.

ESCRITO NAS ESTRELAS

Estava escrito nas estrelas que o empresário José Arteiro seria mais uma vez reeleito para a presidência da Federação do Comércio do Maranhão.

Ao completar 33 anos à frente da Fecomércio, Arteiro iguala-se ao saudoso industrial Alberto Abdala, que esteve no comando da Federação das Indústrias do Maranhão com o mesmo tempo.

Mas Arteiro já avisou que este será o último mandato que cumprirá na Federação do Comércio.

A posse da nova diretoria, ainda não marcada, deverá ocorrer no novo prédio que a entidade construiu na Avenida dos Holandeses.

PERSONAGEM DE LIVRO

Uma presença inesperada no lançamento do livro “Na saga dos anos sessenta”, do jornalista mineiro, Carlos Olavo da Cunha Pereira, na noite da última terça-feira, no Centro de Criatividade, Odilo Costa, filho.

A do deputado Carlos Alberto Milhomem, que ali compareceu para rever o autor do livro (acabou não vindo), para relembrar fatos ocorridos há 50 anos, que o levaram a se esconder em Barra do Corda, pois era alvo de prisão pelo movimento militar.

No livro, Milhomem, identificado por Tatá, é bastante citado. Por isso, o jornalista Benedito Buzar, o palestrante da noite, chamou-o para prestar um depoimento sobre a sua participação na fuga o jornalista mineiro.

MORRITO A LA SEREJO

NO almoço de domingo passado, em que os familiares, amigos e membros da Academia Maranhense de Letras comemoraram o aniversário de Joaquim Itapary, uma atração especial.

A bebida cubana, conhecida internacionalmente, como “morrito”, à base de rum, gelo e folhas de hortelã.

O drinque recebeu elogios, especialmente por ser preparado pelo desembargador Lourival Serejo, recém-chegado de Havana.

FILHOS DE SENADORES

Nada menos do que três filhos de senadores vão disputar, este ano, as eleições de governadores estaduais.

Lobão Filho, no Maranhão, filho do senador Edison Lobão, Helder Barbalho, no Pará, filho do senador Jader Barbalho, e Renan Calheiros Filho, em Alagoas, filho do presidente do Senado, Renan Calheiros.

Os três são candidatos competitivos e poderão ser vitoriosos.

WASHINTON LUCROU

Com os recentes acontecimentos políticos, que resultaram na desistência do pré-candidato Luis Fernando e no lançamento de Lobão Filho à sucessão da governadora Roseana Sarney, apenas um cidadão lucrou com toda essa reviravolta.

O ex-vice-governador Washington Oliveira, ainda que a sua cabeça esteja mais voltada para a política petista, do que para os assuntos do Tribunal de Contas.

Depois de ser protagonista de uma astuciosa operação que o levou a trocar a vice-governança pelo cargo de conselheiro do TCE, Washington ficou com um cargo que o ajudará a não pensar na volta de Lula à Presidência da República.

LUIS FERNANDO PERDEU

Se Washington Oliveira foi o grande vencedor dessa reviravolta na política maranhense, o perdedor maior é Luis Fernando Silva.

Primeiro, por que renunciou ao cargo de prefeito municipal de São José de Ribamar; segundo, pelo fato de perder o cargo de secretário-chefe da Casa Civil; terceiro, por desistir de concorrer ao pleito de governador.

Para retornar à atividade política e se candidatar nas eleições à prefeitura de Ribamar, só poderá fazê-lo em 2020, pois está inelegível para as que se realizarão em 2016.

A VONTADE DE CASTELO

Se for candidato a deputado federal nas eleições deste ano para a Câmara Federal, o ex-prefeito João Castelo indiscutivelmente se elegerá e com boa votação.

Mas enquanto as convenções partidárias não acontecem, Castelo só pensa em duas coisas: na reeleição da filha, Gardeninha, à Assembleia Legislativa, e na possibilidade de ser candidato ao Senado da República.

Quanto ao pleito senatorial, ele já o analisou sob os mais diferentes ângulos e concluiu que tem grandes chances de se eleger.

Para que esse projeto se concretize, só resta um problema: o custo da campanha eleitoral, que, segundo os mais pessimistas avaliadores, deve chegar à casa de 50 milhões de cruze iros.

 

 

GIULIANA E DUARTE

Neste sábado, a médica Giuliana Balluz Arôso e o advogado Duarte Júnior, perante os familiares e convidados, vão materializar a sua união matrimonial.

A cerimônia religiosa se realizará na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios às 19 horas.  Após o ato litúrgico, recepcionarão os convidados no Class Eventos, na Avenida dos Holandeses.

A noiva é filha de Adriana Balluz e Gilberto Arôso e o noivo de Edna Mazoro e Hildélis Duarte.

CONSELHEIROS DO TC

Um levantamento feito pelo Transparência Brasil revelou que “o cargo de conselheiro, em vez de caber a técnicos preparados para vigiar os corruptos, no Brasil, costuma ser oferecido como prêmio de aposentadoria a políticos em fim de carreira”.

No Maranhão, a história não é bem assim. Aqui, a maioria dos cargos de conselheiros, não se destina aos políticos em fim de carreira, mas aos que estão no começo da militância partidária.

N atual composição do TC maranhense, pelos menos cinco conselheiros estavam no desabrochar da vida política quando foram nomeados.

CPI DA PETROBRAS

Esta semana, o país tomará conhecimento dos nomes que vão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito, que investigará as maracutaias realizadas pelos petistas na Petrobras.

Dentre as mais escandalosas, a compra lesiva aos interesses do Brasil, de uma refinaria nos Estados Unidos.

O senador João Alberto se for indicado pelo PMDB, como se anuncia, poderá ser o presidente da CPI.

Mas dificilmente aceitará a melindrosa tarefa: ele luta ardorosamente para eleger o filho, João Marcelo, a deputado federal nas eleições de outubro.

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LUIS FERNANDO NÃO FOI O PRIMEIRO

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O ex-governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, dizia que política é como nuvem. Se você olha para o céu a verá de um jeito, mas se baixa a cabeça e volta a olhá-la, terá outra forma.

Os últimos fatos aqui acontecidos com relação à sucessão da governadora Roseana Sarney, mostram que, no Maranhão, a nossa política tem tudo a ver com a movimentação das nuvens.

Bastou que a pré-candidatura de Fernando Silva, que se imaginava consolidada ao governo do estado, fizesse água para que uma mudança de 180 graus se operasse nas hostes governistas. Mais do que depressa, as lideranças palacianas agiram para não deixar que o vácuo político se estabelecesse e terminasse por levá-las a um buraco fundo e sem luz.

Sem um Plano B para usar na hora em que Luis Fernando jogou a toalha, o jeito foi recorrer a uma pesquisa que apontava o suplente de senador, mas no exercício do mandato, Edinho Lobão, bem cotado para disputar a vaga de Cafeteira, para fazê-lo substituto do renunciante e com a missão de enfrentar o candidato das oposições, Flávio Dino.

Ainda que seja um inexperiente em matéria de disputa eleitoral, Edinho ou Lobão Filho, como querem seus adeptos políticos, aceitou de pronto o desafio de substituir Luis Fernando e a incumbência de concorrer à convenção partidária que o homologará candidato às eleições deste ano à sucessão de Roseana Sarney.

E, no que aceitou o desafio, não perdeu tempo: caiu em campo e mostrou ser bem diferente de Luis Fernando, este, um extraordinário técnico e competente gestor, mas inabilitado para conviver com a prática política vigente no Maranhão. Como o seu discurso e sua postura política não sensibilizaram o eleitorado, acabou por inviabilizar-se como candidato do grupo Sarney.

Em vinte dias do lançamento de sua pré-candidatura, Lobão Filho, com desassombro e pertinácia, mudou radicalmente o quadro político maranhense. Mais ainda: conduziu Luis Fernando ao ostracismo, animou, fez o grupo palaciano acreditar que será um candidato competitivo e que pode mudar uma situação que se vislumbrava difícil de reverter.

Diante dessa marcante reviravolta no cenário político, como sempre o faço, recorro aos anais da nossa história contemporânea para investigar se foi Luis Fernando o primeiro pré-candidato defenestrado numa luta política no Maranhão?  A resposta é: não. Em dois momentos, em que a sucessão governamental estava em pauta, episódios semelhantes, mutatis mutandis, afloraram.

O primeiro ocorreu na sucessão do governador Newton Bello, em meados de 1965. Empossado governador em 1961, ele assumiu o compromisso público de fazer do deputado Renato Archer seu substituto.

Renato, contudo, só foi o pré-candidato do PSD e de Newton Bello até a deflagração do movimento militar. Nas proximidades da convenção que o indicaria candidato a governador, o presidente Castelo Branco convocou Newton Bello para uma reunião em Belém do Pará e ali foi direto, curto e grosso: – A Revolução de 64 não quer Renato no governo do Maranhão. Ele é nosso inimigo e o senhor tem que escolher outro para substituí-lo.

O governador quis resistir, mas cedeu diante da ameaça de ser cassado. Ao voltar a São Luis, disse aos correligionários o que se passara em Belém. Renato Archer não aceitou o veto militar, deixou o PSD, rompeu com Newton Bello, obrigando-o ainda a buscar outra sigla partidária – o PDC, pelo qual lançou o prefeito de São Luis, Costa Rodrigues, à sua sucessão, fato que o levou a distanciar-se do senador Victorino Freire e a perder o pleito para José Sarney.

O segundo deu-se na época em que Epitácio Cafeteira governava o Maranhão, eleito graças a um acordo pelo qual ele não vetaria a candidatura de Sarney a vice-presidente da República, na chapa encabeçada por Tancredo Neves. Em compensação Sarney assumiu o compromisso de fazer de Cafeteira o sucessor de Luiz Rocha.

Cafeteira, no governo, só lutou pelo deputado Sarney Filho até certo tempo. Na medida em que o mandato de Sarney na Presidência da República se aproximava do final, Cafeteira começou a puxar o tapete de Sarney Filho e a articular, por trás dos panos, um golpe para o vice-governador João Alberto não substituí-lo, no pressuposto de que se licenciara da função de vice para exercer o cargo de prefeito de Bacabal.

A partir desses acontecimentos, começaram a vir à tona os desentendimentos, que se aguçaram e desaguaram no rompimento entre o governador e o presidente da República  e na desistência de Sarney Filho de concorrer ao pleito.

Para substituí-lo, já que se aproximava o prazo da realização das convenções partidárias, foi convocado o então deputado Edison Lobão, que não se fez de rogado, ao contrário, partiu resoluto para lutar contra o candidato João Castelo, este, fortalecido pelo apoio de Cafeteira.

Resultado: as eleições de outubro de 1990 só foram definidas no segundo turno, quando Lobão, de forma sensacional, esmagou João Castelo, vencedor do primeiro turno.

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MUDANÇA NO QUADRO

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Antes da entrada do empresário Lobão Filho na corrida sucessória ao governo do Estado, o assunto que dominava a área política maranhense era a eleição ao Senado da República.

Mas com a mudança no quadro político, marcado pela desistência de Luis Fernando Silva, Edinho Lobão, que disputava com o deputado Gastão Vieira a indicação para a vaga de Cafeteira, recebeu convite para disputar o cargo de governador.

Ao trocar a eleição de senador pela de governador, Lobão Filho deu nova vida ao quadro sucessório, fazendo com que o grupo Sarney, que andava de crista baixa, se reanimasse e voltasse a ter esperança de que pode enfrentar a pugna eleitoral em pé de igualdade com o candidato das oposições.

ATÉ AS MULHERES

Um grande número de mulheres se elegeu no pleito passado ás prefeituras do interior do estado.

A presença feminina na gestão municipal deu um alento novo à população interiorana, já cansada de eleger homens, os quais, depois de empossados, realizavam administrações desastrosas e decepcionantes.

Mas as prefeitas eleitas na última eleição estão também decepcionando o eleitorado, já que passaram a cometer erros e praticar aberrações até então comuns aos gestores masculinos.

Algumas realizam administrações tão escandalosas que já foram afastadas dos cargos pela Câmara de Vereadores ou por ação da Justiça.

PRESIDENTE DA CBF

O empresário Fernando Sarney foi novamente eleito vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

Há anos, Fernando vem se destacando na diretoria da CBF como vice-presidente, onde tem prestado relevantes serviços não só ao futebol, mas ao esporte brasileiro como um todo.

Pela presença e atuação marcante na entidade, a presunção é de que, se os búzios não atrapalharem, daqui a quatro anos, ele poderá estar no cargo mais alto da Confederação Brasileira de Futebol.

VISITA A CUBA

Um dos sonhos do desembargador Lourival Serejo era conhecer Cuba.

Durante anos alimentou esse desejo, mas só agora concretizado.

Com os olhos de repórter, não de admirador de Fidel Castro, o desembargador passou alguns dias em Cuba, não apenas para ver o que a revolução socialista ali realizou, mas ouvir o que pensam os cubanos sobre a vida deles.

Com o farto material que trouxe de Havana, Lourival vai produzir um livro sobre o que viu na Ilha de Fidel.

SEGURANÇA NA EMERGÊNCIA

Os donos dos principais hospitais de São Luis precisam urgentemente providenciar mudanças no setor dedicado ao atendimento da emergência médica.

Os espaços reservados aos pacientes que procuram a emergência são limitados, com poucos leitos e médicos insuficientes para atender à demanda.

Se os hospitais não resolverem ou minimizarem esse terrível problema, o mais urgente possível, difícil conter a insatisfação que a cada dia cresce nas emergências.

O DENTISTA SIMÕES

O mais antigo dentista de São Luis, Antônio Simões, faleceu na semana passada.

No auge de sua atividade profissional, ele foi dono de uma das maiores clientelas no campo da odontologia, por causa de sua competência e responsabilidade.

Dr. Simões também desfrutava de grande notoriedade por conta de sua exímia qualidade de dançarino. Ele formava com a esposa, também falecida, um par que animava as noites festivas de São Luis.

Hoje, às 9 horas, na capela do colégio de Santa Teresa, a missa de sétimo dia pelo seu desaparecimento aos 90 anos.

JOVENS CONCERTISTAS – I

É comum a gente ouvir dizer que a mocidade de São Luis não gosta de música clássica.

Quem afirma isso não assistiu a apresentação dos Jovens Concertistas, no domingo passado, no Teatro Artur Azevedo.

A Casa de Apolônia Pinto ficou pequena para abrigar a enorme quantidade de jovens que foi ver e ouvir um grupo musical da melhor qualidade artística e constituída por uma mocidade brilhante e talentosa.

Há que registrar a presença de seis jovens músicos maranhenses entre os concertistas, os quais, quando apresentados à platéia, foram freneticamente aplaudidos.

JOVENS CONCERTISTAS – II

NA platéia do Artur Azevedo, o jovem-veterano jornalista Benedito Buzar, que ficou duplamente emocionado naquela noite.

Primeiro, com a beleza do concerto musical, quer pela competência do grupo, quer pelo repertório musical executado.

Segundo, pela presença de mais de 50 jovens de sua terra natal-Itapecuru, que alugaram ônibus para trazê-los a São Luis com a finalidade exclusiva de assistirem ao espetáculo.

ASSALTOS EM PROFUSÃO

Não deixa de ser escandalosa a quantidade de assaltos praticados em São Luis nos tempos que correm.

São tantos que nem a melhor polícia do mundo daria conta de acabá-los ou minimizá-los.

São assaltos incontidos e agressivos em ruas, casas residenciais de todas as classes sociais, situadas na periferia ou em áreas privilegiadas da cidade.

Se todas as pessoas assaltadas ou atingidas pela violência física e moral, registrassem, diariamente, suas queixas nas delegacias policiais, São Luís estaria no ranking das cidades mais violentas do planeta.

GASPAR EM SÃO PAULO

O empresário Carlos Gaspar vai passar boa temporada em São Paulo.

Não para divertir-se ou usufruir das opções gastronômicas da capital paulista, mas acompanhar a esposa, Paula, ora em tratamento médico.

Mas os seus negócios não ficarão sem a sua assistência. Pela internet e de vez em quando virá a São Luis para vê-los como andam.

LAVA JATO

Dentro de pouco tempo os empresários da construção civil devem mudar a concepção dos projetos arquitetônicos de São Luis.

Tudo em decorrência da nova opção dos moradores do Rio de Janeiro e de São Paulo que passaram a exigir uma novidade.

Em vez de áreas para piscinas e festas, a prioridade agora são os lava-jatos, para que um tratamento mais cuidadoso seja dado aos automóveis.

ACADEMIA SAMBENTUENSE

Ontem, os membros da Academia Sambentuense se reuniram no Hotel Brisamar, por motivo especial.

A posse da nova diretoria da instituição, para o biênio 2014-2016.

O novo presidente da Academia Sambentuense é o professor da Universidade Federal do Maranhão, Sanatiel Pereira, que receberá o cargo das mãos do intelectual Vavá Melo.

50 ANOS DEPOIS

Nesta terça-feira, o Centro de Criatividade Odilo Costa, filho, abre as suas portas para receber os convidados habituais e aleatórios que Ceres Costa Fernandes convoca para assistirem palestras sobre assuntos da cultura brasileira, com destaque para a maranhense.

Nesta terça-feira, além do lançamento do livro “Na saga dos anos 60”, do jornalista mineiro, Carlos Olavo, o jornalista Benedito Buzar falará da repercussão do movimento militar em São Luis.

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