CURSO DE HISTÓRIA

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Dois cursos da Universidade Estadual do Maranhão, que estavam no campus Paulo VI, migraram para o Centro Histórico, local adequado para formação de arquitetos e historiadores.
Primeiro, o curso de Arquitetura, que passou a funcionar nas antigas instalações da Cemar.
Agora, o curso de História, depois de uma luta titânica com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que, também, instalou-se na Rua da Estrela.
Na semana passada, o prédio do Curso de História foi solenemente inaugurado para alegria dos professores e dos alunos que batalharam onze anos para vê-lo funcionando num ambiente apropriado, pertinente e identificado com o passado maranhense.
CRIAÇÃO DE MUNICÍPIOS
No Maranhão, os políticos vibraram com a aprovação do projeto em que o Congresso Nacional delega competência à Assembleia Legislativa de criar novos municípios.
A presença de mais municípios em terras maranhenses, efetivamente, só rende bons resultados para políticos, os quais, segundo Winston Churchill, não pensam nas gerações, mas em eleições.
Quem acompanha a situação administrativa do Maranhão não vacila dizer que a triste realidade em que vive o interior do Estado só tem uma causa: a abundância de dezenas municípios desnecessários e que subsistem apenas em função de transferência de verbas federais, que além insuficientes, ainda são desviadas indevidamente, salvo algumas exceções, para os bolsos dos prefeitos.
COLETE DE AÇO
Se o senador José Sarney já era um homem forte e invulnerável às intrigas e infâmias assacadas pelos seus adversários e inimigos políticos, imagine-se agora que está mais imunizado e melhor protegido.
Essa proteção decorre do tratamento médico a que está submetido em São Paulo. Os ortopedistas que o assistem não deixaram por menos: exigiram o uso de um colete de aço para acabar com as dores nas costas que vinham lhe castigando.
CENTENÁRIO DE ORLANDO LEITE
O médico José Márcio Leite está programando um evento especial para comemoração do centenário de nascimento de seu saudoso pai, Orlando da Silveira Leite.
O evento ocorrerá no dia 14 de novembro e várias solenidades serão realizadas com o objetivo de reverenciar a memória de um homem que teve a sua vida dedicada ao ensino acadêmico, ao jornalismo e à política partidária.
Os contemporâneos do professor Orlando Leite serão convidados a participar da solenidade.
ASSÉDIO ÁS JOGADORAS
As moças contratadas no sudeste do país para representarem o Maranhão na superliga de vôlei estão fazendo um enorme sucesso em São Luís.
Como jogadoras e como tipos femininos. Se nas quadras são atletas de qualidade e que apresentam desempenhos que deixam os torcedores entusiasmados, fora das quadras deixam os maranhenses estupefatos e maravilhados com seus portes físicos e suas radiantes belezas.
Há quem ache que elas ainda não ganharam um jogo por conta da perturbação dos assédios masculinos, que intimamente gostam, mas não são correspondidos, face aos compromissos assumidos em seus lugares de origem.
VOLTOU À QUADRA
Desde que convocado, como suplente de deputado estadual, para assumir o mandato na Assembleia Legislativa, Fábio Braga abandonou as quadras de voleibol.
Com a volta do titular, Carlos Filho, ao plenário do Poder Legislativo, Fábio Braga retornou à prática do voleibol, que, aos domingos, é jogado na casa de veraneio do sogro, Mauro Fecury, na Praia do Araçagi.
Um pouco mais pesado, mas promete voltar à forma brevemente e no ponto de lutar para reconquistar o mandato parlamentar nas eleições de 2014.
REPRESENTANTES DE SARNEY
Na forma do Estatuto da Fundação da Memória Republicana Brasileira, o senador José Sarney, tem direito, como doador, de indicar dois nomes para representá-lo no Conselho Curador da Instituição.
Em ofício enviado à presidente da Fundação, Ana Graziela, o senador Sarney indicou Benedito Buzar e Pedro Costa para representá-los no Conselho Curador da FMRB.
CAFÉ OU CHOCOLATE?
Maria Thereza de Azevedo Neves, descendente de tradicional família maranhense que muito há contribuído para o enriquecimento de nossas letras, continua com brilhantismo essa vocação de seus antepassados.
Vocação que ela e o irmão, Américo, herdaram dos escritores de renome nacional – Artur e Aluísio Azevedo, bem como do pai, Emílio Azevedo, poeta, cronista e membro da Academia Maranhense de Letras.
Maria Thereza já havia nos brindado com livros de crônicas e contos, oferece agora uma obra romanesca, com o título de Café ou Chocolate, que, por modéstia e timidez, não quer lançar publicamente, preferindo, como fez com os outros livros de sua autoria, doar aos amigos.
BICENTENÁRIO DO TJ
Será no dia 4 de novembro, às 19 horas, no Centro de Convenções Governador Pedro Neiva de Santana, o mega evento que o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão vai comemorar seus 200 anos de instalação.
Nessa noite, o desembargador Antônio Guerreiro Junior, presidente do Poder Judiciário, presidirá a solenidade cujo ponto alto é a concessão a diversas personalidades da medalha comemorativa à auspiciosa efeméride.
QUASE NOVENTA
Nesta terça-feira, é dia de romaria à casa do poeta José Chagas.
Seus amigos e admiradores, ao longo do dia, fazem uma pausa em suas obrigações cotidianas para homenageá-lo pelo transcurso de seu aniversário. Enquanto alguns cantam, outros recitam as poesias de sua autoria, transformando a noite num autêntico sarau.
Os membros da Academia Maranhense de Letras religiosamente, como sempre fazem, marcarão presença na casa do confrade. Este ano, prometem fazer uma boa surpresa ao poeta.
Só estarão ausentes os acadêmicos Ubiratan Teixeira e Milson Coutinho. O primeiro submeteu-se a uma delicada cirurgia no Hotel São Domingos; o segundo viajou para São Paulo, onde provavelmente será operado.
HOMENAGEM A CATULO
Nesta quinta-feira, às 19 horas, a Academia Maranhense de Letras abre as portas para uma homenagem especial ao poeta Catulo da Paixão Cearense, no seu sesquicentenário de nascimento.
O evento contará com a presença da Orquestra de Câmara da Escola de Música que fará um concerto pautado nas obras musicais do grande intelectual maranhense.
O concerto será aberto ao público.
QUASE CEM
Se estivesse vivo, nesta última terça-feira (15 de outubro), a numerosa família estaria reunida para, junto com os amigos, festejar data tão importante.
Os 99 anos do saudoso Alfredo Duailibe, que na sua trajetória de vida, como médico e político, só deu sobejas demonstrações de virtude profissional e retidão moral.
No ano que vem, quando o Dr. Alfredo completa centenário de nascimento, o seu neto, Alfredinho, arregimenta-se para festejar a efeméride em grande estilo.
COSTEIRA DINAMAR
Quem atravessou a ponte sobre o Rio Anil na manhã da última quarta-feira, deve ter observado a movimentação de um helicóptero que sobrevoava insistentemente uma de canoa de vela colorida em manobra no cais da Sagração.
O cuidadoso ritual chegou até o porto do Estaleiro Escola, onde ocorria a solenidade de entrega do título de Patrimônio Cultural à canoa costeira Dinamar, conferido pelo IPHAN.
Trata-se de nova modalidade de proteção cultural na forma de tombamento de um bem móvel, mas de natureza etnográfica, ou seja, em vez de ser preservado em museu, continua servindo à comunidade e cumprindo as funções para as quais foi construído.

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CURSO DE HISTÓRIA

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MINISTROS MARANHENSES

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Foi após a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil em 5 de outubro de 1988 que o Maranhão passou a ter mais representatividade política no primeiro escalão do governo da União. Da época em que José Sarney assumiu a Presidência da República aos dias de hoje, ocuparam o cargo de Ministro de Estado nada menos do que oito maranhenses, um dos quais (Renato Archer) para ministérios diferentes.
No governo Sarney, José Reinaldo Tavares ocupou o Ministério dos Transportes e o Renato Archer os ministérios da Ciência e Tecnologia e Previdência Social; na gestão do presidente Itamar Franco, o senador Alexandre Costa esteve à frente do Ministério do Interior e Organismos Regionais; no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, o deputado Sarney Filho exerceu o cargo de ministro do Meio Ambiente; no governo do presidente Lula, o engenheiro Silas Rondeau comandou o Ministério de Minas e Energia, sendo substituído pelo senador Edison Lobão, que continuou no governo da presidente Dilma Roussef, que também nomeou o deputado Pedro Novaes para ministro do Turismo, pasta posteriormente comandada pelo deputado Gastão Vieira.
Se de uns tempos para cá, o Maranhão começou a ser mais visto e melhor aquinhoado nos governos federais, que sucessivamente passaram a convocar, sobretudo políticos, para os cargos ministeriais, o mesmo não se pode dizer do passado, quando o nosso Estado ficou 66 anos esquecido e longe da composição do primeiro escalão da máquina pública brasileira. Da proclamação da República, em 1989, ao governo do presidente Sarney, em 1985, apenas um político maranhense fora chamado a ocupar o cargo de ministro: Urbano Santos, de dezembro de 1918 a julho de 1919, na gestão do presidente Delfim Moreira.
Depois de Urbano Santos somente em 1930 realizou-se uma articulação de políticos estaduais para um maranhense ser nomeado ao cargo de ministro. Quem conta as peripécias levadas a cabo no sentido do ex-governador do Maranhão, Magalhães de Almeida, ser convocado pelo futuro chefe da Nação para fazer parte de seu ministério, é o escritor Humberto de Campos, no segundo volume de seu Diário Secreto, lançado em 2010, pelo Instituto Geia.
Tais movimentações vieram a lume quando o senador Godofredo Viana e os deputados Domingos Barbosa e Humberto de Campos, todos intelectuais, se reuniram no Rio de Janeiro, em maio de 1930, com vistas à elaboração de uma carta ao futuro presidente da República, Júlio Prestes, cuja tarefa ficou a cargo do escritor de Miritiba. A carta, por ser longa, obrigou-me a pinçar as partes consideradas importantes e alusivas ao assunto ministerial.
A 7 de agosto, assinada somente por Humberto de Campos, a epístola foi endereçada ao presidente eleito, Júlio Prestes. Após uma série de salamaleques, comuns em missivas protocolares, a ele foi pedido que “na organização do seu Ministério, reservasse um pensamento para a nossa pequena terra distante na pessoa do nosso dileto amigo Magalhães de Almeida que realizou no Estado a mais fecunda administração, abrindo caminho para um futuro mais largo, num cenário maior”.
Em seguida, diz o missivista: “A política do Maranhão, como sabe o eminente e querido amigo de minha terra, só forneceu ao Governo da República, em 41 anos de regime, uma figura sua, e que foi o senador Urbano Santos. Dos estados do Norte e Nordeste, todos, ou possuem bancada menor do que a nossa, que apresenta dez membros nas duas Casas do Congresso, ou tem-na dividida em duas. Nós, não; nós apresentamos uma força uniforme e coesa, obediente à voz de comando de nossos chefes, sem dar oportunidade, jamais, a uma inquietação por parte do governo da União”.
Mais adiante, assinala o escritor “Assim pensando, meu ilustre presidente e amigo, é que venho lhe dizer estas duas coisas, com todo o coração: a alegria com que o Maranhão veria o nome de seu ex-governador, e legítimo chefe da política do Estado, contemplado no seu governo; e a serenidade amiga com que continuará a cercar a pessoa de Júlio Prestes da mesma dedicação e do mesmo carinho, no caso de não ser atendida a nossa aspiração”.
No dia 19 de agosto de 1930, no mesmo Diário Secreto, Humberto de Campos volta a se reportar sobre a nomeação de Magalhães de Almeida a ministro, mas dando a entender que Júlio Prestes não havia respondido a carta que lhe fora enviada, tanto que procurou o senador Manoel Vilaboim, ao qual pediu que sondasse o futuro presidente da República quanto ao teor da sua missiva.
Se Júlio Prestes teve ou não vontade de atender ao pedido dos políticos maranhenses ninguém sabe. Ainda que tivesse cogitado da nomeação de Magalhães de Almeida a ministro, tal ato não teria se materializado por causa de episódio histórico que aflorou no Brasil a 8 de outubro de 1930: a chamada Revolução de Trinta, que levou de roldão a política oligárquica vigente no país, da qual Júlio Prestes era de seus legítimos representantes.
Após essa empreitada malograda, somente em 1955 surgiu nova oportunidade de o Maranhão contar com um ministro. Deu-se com a renúncia do senador Antônio Bayma e do suplente Newton Bello, para possibilitar a eleição do jornalista Assis Chateaubriand, que perdera o pleito senatorial na Paraíba. O então candidato do PSD à Presidência da República, Juscelino Kubitscheck, que precisava do apoio dos jornais e das emissoras de rádio de Chatô, prometeu nomear um político maranhense para o Ministério da Agricultura, caso o Maranhão desse o mandato de senador ao jornalista paraibano. JK, contudo, face às pressões de estados mais fortes politicamente, não cumpriu a promessa e ficamos a ver navios.

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PASSAGENS AÉREAS

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A estratégia de aumentar preços das passagens aéreas na Copa do Mundo pode voltar-se contra as próprias companhias brasileiras.
Nesse sentido, a Embratur está envidando esforços para que as empresas estrangeiras possam operar no Brasil para incentivar a concorrência.
Essa política implica na autorização da Secretaria de Aviação Civil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica para o estabelecimento de um teto para as passagens aéreas e a permissão para a livre operação de estrangeiras pelo menos durante a Copa do Mundo.
Em tempo: são desconhecidos os motivos pelos quais as empresas aéreas brasileiras (será a aproximação das festas de final de ano?), aumentaram assustadoramente o preço das passagens em vôos domésticos, inclusive as tarifas de milhagem.
TERÇO NO TCE
Enquanto os deputados se engalfinham para ocupar o lugar de Iedo Lobão, os servidores do Tribunal de Contas do Estado mostram-se tristes e lamentam a aposentadoria de um conselheiro correto e cumpridor de seus deveres.
Iedo Lobão, pelas suas qualidades de cidadão íntegro e humilde, fizeram com que se tornasse num conselheiro querido, estimado e idolatrado pelos que prestam serviços técnicos e burocráticos ao TCE.
A partir de amanhã, como acontecia nas manhãs de segunda-feira, os servidores do Tribunal de Contas vão sentir a falta de uma prática literalmente religiosa comandada por Iedo Lobão: a reza do terço, realizada no auditório do órgão.
PRÉDIO PRESIDENCIAL
Num dos prédios da Avenida dos Holandeses, moram os presidentes de duas instituições mais conceituadas do Maranhão.
A desembargadora Cleonice Freire, eleita presidente do Tribunal de Justiça, e o jornalista Benedito Buzar, presidente da Academia Maranhense de Letras.
Entre os dois há uma diferença: enquanto a desembargadora inicia sua gestão à frente do Poder Judiciário, o jornalista se prepara para deixar a presidência da Casa de Antônio Lobo, fato que já comunicou aos seus confrades.
A PREFEITURA AGRADECE
Se a moda pega a prefeitura de São Luis não poderá mais reclamar dos moradores da cidade.
Pela inércia dos órgãos municipais, os próprios sanluizenses passaram a fazer os trabalhos de recuperação das ruas de São Luís.
Os jornais da semana passada mostraram, com foto e texto, obras realizadas não pela prefeitura, mas pelos contribuintes. No Parque Shalon, por conta própria, um cidadão fez o calçamento com cimento da rua onde mora. No Anel Viário, o dono de uma empresa de transporte, também com o seu dinheiro, construiu parte da infraestrutura do Terminal da Fonte do Bispo.
Dizem que o prefeito colocará uma placa na frente das obras com a seguinte frase: “A Prefeitura agradece”.
HOMENAGEM AOS MARANHENSES
Uma iniciativa louvável e digna de encômios vem sendo tomada em São Luis, com o objetivo de homenagear maranhenses ilustres, que em vida prestaram relevantes serviços ao Brasil e ao Maranhão.
Parece até que os maranhenses acordaram de um sono letárgico, que os levavam a esquecer aquelas figuras honradas e que se notabilizaram nas atividades profissionais em que atuaram. Aqui e alhures.
Na última sexta-feira, a Secretaria de Saúde e a Academia Maranhense de Medicina promoveram uma solenidade especial, alusiva ao Dia do Médico, em que homenagearam com a Medalha do Mérito da Saúde Pública os doutores Achiles Lisboa, Raimundo Nina Rodrigues e Sebastião Ferreira.
EDIFÍCIOS SUPER MODERNOS
São Luis vem se notabilizando no mercado imobiliário não apenas pela enorme quantidade de prédios verticais que de uns tempos para cá se constroem na cidade.
A concorrência estabelecida entre as empresas de construção civil trouxe também um ingrediente novo: a excelente apresentação externa dos prédios e de apartamentos e salas de escritórios.
O capricho, o esmero, o cuidado na construção de imóveis de boa qualidade, com bom acabamento e equipados com material moderno, agrada e estimula uma parcela da população de elevado poder aquisitivo, que exige das firmas construtoras um toque mais refinado e de bom gosto dos projetos arquitetônicos.
AMAZÔNIA DE BENTO
Depois de escrever e publicar vários romances, o engenheiro Bento Moreira Lima fez uma pausa e produziu uma obra essencialmente técnica.
Trata-se de “Amazônia: Terminais Hidroviários”, editado pela Editora do Senado Federal e recentemente lançado na VII Feira do Livro de São Luís.
O livro reporta-se à incumbência legada pelo Ministério dos Transportes à Codomar, entre 2001 e 2006, de implantar 16 terminais hidroviários em várias cidades da Amazônia, dos quais 5 foram concluídos e estão em pleno funcionamento.
A esse trabalho, o engenheiro maranhense dedicou-se de corpo e alma, na certeza de que obras construídas trarão inúmeros benefícios a uma região esquecida, mas potencialmente rica e promissora.
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
Provavelmente no mês de novembro, alunos, professores e funcionários da Universidade Ceuma, do campus I, vão encontrar uma boa novidade.
Encontra-se em ritmo de conclusão uma praça de alimentação, com o objetivo de oferecer alternativas gastronômicas aos que estudam, ensinam e trabalham na instituição.
Para começar, a praça de alimentação funcionará com duas unidades e de marcas nacionalmente conhecidas: a Subway, na linha de sanduíches, e a Yoggi, sorvetes à base de iogurtes e saudáveis.
MOBILIDADE TELEFÉRICA
Um vereador à Câmara Municipal de São Luis (prefiro não citar o nome) apresentou uma proposta que faria um tremendo sucesso no Festival de Besteira que Assola o País, criado pelo saudoso Stanislau Ponte Preta.
Para resolver a crise da mobilidade urbana em São Luis, apontou uma solução extravagante à prefeitura: a construção de teleféricos na cidade.
Com essa proposta seria de bom tom que o vereador mudasse o seu domicílio eleitoral.
CONCERTO DE CATULO
Está praticamente acertada a apresentação da Orquestra de Câmara da Escola de Música do Maranhão no auditório da Academia Maranhense de Letras, na noite de 31 de outubro.
No evento, em homenagem ao sesquicentenário de nascimento de Catulo da Paixão Cearense, a Orquestra de Câmara só executará músicas da autoria do poeta maranhense.
Para a realização do concerto, a Academia Maranhense de Letras conta com o apoio da secretária da Cultura, Olga Simões, e do diretor da Escola de Música, Raimundo.
NADOU, NADOU E…
A máxima segundo a qual “o cara nadou, nadou e acabou morrendo na praia”, cabe com uma luva no comportamento do médico Abdon Murad, presidente do Conselho Regional de Medicina no Maranhão.
Depois de lutar desesperadamente para não autorizar o exercício da profissão de médicos estrangeiros no Maranhão, o Senado aprovou a Medida Provisória que retira essa competência dos Conselhos Regionais de Medicina.
Como a presidente Dilma Roussef deve sancionar a Medida Provisória, aprovada pelo Congresso Nacional, a autorização para o exercício da profissão de médicos estrangeiros daqui por diante é com o Ministério da Saúde.

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PASSAGENS AÉREAS

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MARANHENSES E A CONSTITUIÇÃO DE 1988

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O povo brasileiro não deu muita importância aos 25 anos de vigência no país da nova Constituição Federal, solenemente promulgada pelo presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado Ulysses Guimarães, no dia 5 de outubro de 1988.
A convocação da Assembleia Nacional Constituinte era um dos pontos fundamentais do documento intitulado “Compromisso com a Nação”, preparado pela Aliança Democrática, formada por membros do PMDB e um grupo dissidente do PDS, chamado Frente Liberal, que objetivava a consolidação das instituições democráticas, a promoção do desenvolvimento econômico e a realização da justiça social.
A redação desse documento teve a participação de Tancredo Neves, José Sarney, Ulysses Guimarães, Jorge Bonrhausen, Aureliano Chaves, Marco Maciel, Fernando Henrique e Freitas Nobre e outros menos votados.
Com a vitória dos candidatos da Aliança Democrática, Tancredo Neves, presidente, e José Sarney, vice, este, ao assumir o comando da República brasileira, em decorrência do dramático falecimento do político mineiro, transformou em realidade um dos itens relevantes do “Compromisso com a Nação”: a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, em mensagem encaminhada ao Congresso Nacional a 28 de junho de 1985.
Aprovada, dela resultou a Emenda Constitucional nº 26, de 27 de novembro de 1985. Assim, os parlamentares eleitos em 15 de novembro de 1986, 487 deputados federais e 78 senadores, num total de 559 congressistas, reuniram-se em 1º de fevereiro de 1987 para a instalação da Assembleia Nacional Constituinte.
Da bancada do Maranhão participaram dos trabalhos da Constituinte 21congressistas, eleitos no pleito de 15 de novembro de 1986: os 3 senadores, Alexandre Costa e Edison Lobão, do PFL, e João Castelo, do PDS, e os 18 deputados federais, Albérico Filho, Antônio Gaspar, Cid Carvalho, Haroldo Sabóia, Joaquim Haickel, José Carlos Sabóia, Onofre Correa e Wagner Lago, do PMDB; Costa Ferreira, Enoc Vieira, Eliézer Moreira, Francisco Coelho, Jayme Santana, José Teixeira, Sarney Filho e Vitor Trovão, do PFL; Davi Alves Silva e Vieira da Silva, do PDS. Os suplentes Edivaldo Holanda e Mauro Fecury, ambos do PFL, também participaram dos trabalhos da ANC.
Para dar melhor ordenamento aos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, criaram-se diversas comissões e subcomissões. A Comissão de Sistematização, a mais importante e a que agregava a maior quantidade de parlamentares, dela faziam parte três deputados federais do Maranhão, sendo dois membros titulares, Cid Carvalho e Haroldo Sabóia, do PMDB, e Enoc Vieira, suplente, do PFL.
Nas outras Subcomissões, três deputados e um senador da bancada maranhense, ocuparam lugar de destaque. Albérico Filho, PMDB, presidente da Subcomissão do Poder Executivo; Jayme Santana, PFL, 1º vice-presidente da Subcomissão do Sistema Eleitoral e Partidos Políticos; Onofre Correa, PMDB, 1º vice-presidente da Subcomissão da Ciência, Tecnologia e da Comunicação; senador Edison Lobão, PFL, presidente da Subcomissão da Política Agrícola, Fundiária e da Reforma Agrária.
Ao longo da discussão da Constituinte, dois assuntos de vulto, dividiram a bancada do Maranhão: a duração do mandato do presidente José Sarney e a definição do sistema de governo. Quanto ao mandato presidencial, gerou-se um amplo debate e que acabou sendo decidido no plenário.
Enquanto os adversários políticos de Sarney se mobilizavam para encurtar o seu mandato de chefe de governo, os juristas defendiam tese contrária, no entendimento de que o seu mandato era de seis anos, não apenas por força da Constituição, sob cuja égide foi eleito, mas também por força do diploma que lhe foi outorgado pelo Congresso Nacional, no dia de sua posse.
Com o seu temperamento conciliador, Sarney terminou aceitando a diminuição de seu mandato para cinco anos em vez de quatro. A questão só terminou quando a maioria dos congressistas, por votação, concordou com o ponto de vista do presidente da República.
Com relação a essa controvertida questão, assim votaram os constituintes maranhenses. A favor dos cinco anos para Sarney, os senadores Alexandre Costa e Edison Lobão e os deputados Albérico Filho, Antônio Gaspar,Cid Carvalho, Costa Ferreira, Davi Alves Silva, Edivaldo Holanda, Eliézer Moreira, Enoc Vieira, Francisco Coelho, Joaquim Haickel, José Teixeira, Onofre Correa, Vitor Trovão, Vieira da Silva e Wagner Lago. Pelos quatro anos, o senador João Castelo e os deputados Jayme Santana, José Carlos Sabóia e Haroldo Sabóia.
Outro ponto que também polarizou as atenções da opinião pública foi o da definição do sistema de governo – presidencialista ou parlamentarista. Nesse particular, a bancada maranhense também não votou coesa. Pela manutenção do presidencialismo no Brasil, 16 congressistas votaram a favor: os senadores Alexandre Costa, Edison Lobão e João Castelo, e os deputados federais Albérico Ferreira, Eliézer Moreira, Enoc Vieira, Davi Alves, Costa Ferreira,Francisco Coelho, Jayme Santana, José Teixeira, Joaquim Haickel, Sarney Filho,Vieira da Silva, Vitor Trovão e Wagner Lago. Posicionaram-se pela introdução do parlamentarismo no país os deputados Antônio Gaspar, Cid Carvalho, Haroldo Sabóia, José Carlos Sabóia e Onofre Correa.

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CRIAÇÃO DE PARTIDOS NO MARANHÃO

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Na semana passada uma frenética agitação tomou conta da vida político-partidária brasileira. Motivo: o encerramento do prazo estabelecido pela legislação eleitoral para a criação de novos partidos, para disputar as eleições majoritárias e proporcionais de 2014, e do processo de transferência dos portadores de cargos eletivos ao pleito do ano vindouro.
No Maranhão, a criação de partidos e a migração de políticos são atos triviais em nossa vida pública. Um e outro são recorrentes e alguns chegaram a causar repercussão em todo o país. Lembremos apenas a criação do Partido Social Trabalhista, ocorrido em 1947, e a tentativa da filiação partidária do prefeito Epitácio Cafeteira, em 1966.
Vejamos o primeiro caso. Com o retorno do país ao regime democrático em 1945, os partidos políticos voltaram a funcionar. No Maranhão, veio a lume o PSD-Partido Social Democrático, que foi implodido por Getúlio Vargas no Estado Novo. O renascimento do PSD resultou de uma estranha aliança entre Genésio Rego, Clodomir Cardoso e Vitorino Freire.
Sob a bandeira do PSD elegeram-se no pleito de dezembro de 1945 o presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, os senadores Clodomir Cardoso e Antônio Pereira Júnior e seis dos nove deputados federais à Assembleia Nacional Constituinte.
Depois dessas eleições, surgiram os desentendimentos que desaguaram no rompimento de Clodomir Cardoso e Genésio Rego com Vitorino Freire. Resultado: aflorou uma luta política e jurídica entre os três políticos pela posse do PSD, luta essa que levou Vitorino a perder o comando do partido e obrigado a recorrer a um partido de aluguel, o PPB-Partido Proletário Brasileiro para que os seus correligionários participassem das eleições de janeiro de 1947, em que o PPB elegeu Sebastião Archer da Silva, governador, Vitorino e José Neiva ao Senado, e 20 dos 37 deputados estaduais.
Como estava sem partido, Vitorino resolve criar uma agremiação partidária para viabilizar seus projetos futuros. Com esse desiderato, funda, sem as exigências burocráticas de hoje, o PST – Partido Social Trabalhista, oficialmente anunciado pelo governador Archer da Silva, no Palácio dos Leões, a 5 de novembro de 1947.
De raízes maranhenses, o PST surge para dar projeção nacional a Vitorino e oferecer sustentação parlamentar ao governo do presidente Eurico Dutra; em contrapartida receberia cargos, favores, benesses do governo federal, para distribuí-los aos correligionários, que se encarregariam de transformar o partido numa legenda forte e imbatível.
Dito e feito: em 25 de dezembro de 1947, nas eleições de prefeitos e vereadores, o PST, sob o comando de Vitorino, impôs aos partidos oposicionistas, impiedosa derrota, elegendo mais de noventa por cento das Prefeituras e das Câmaras Municipais, inclusive a de São Luis, onde o eleitorado era visceralmente contra o governo.
Com o PST em suas mãos, o prestígio do senador Vitorino Freire cresce no Maranhão e no país inteiro. Sua participação nas articulações políticas nacionais era tão evidente e marcante que se lança candidato a vice-presidente da República no pleito de outubro de 1950, na chapa encabeçada pelo candidato do PSD à sucessão de Dutra, Cristiano Machado, mas sem lograr êxito.
Sete anos depois de mandar e desmandar no PST, Vitorino em abril de 1954, consegue fazer o PSD, de Genésio Rego e Clodomir Cardoso, voltar ao seu comando, graças a uma bem-sucedida operação política realizada com o presidente nacional do PSD, Amaral Peixoto. Nesse partido, Vitorino manteve-se até outubro de 1965, quando o regime militar, através do AI-2, dissolve o pluripartidarismo e cria apenas dois partidos: Arena e MDB.
Voltemos agora as nossas atenções para o mais rumoroso caso da transferência de partido acontecido em terras maranhenses, tendo por figura central o então prefeito de São Luis, Epitácio Cafeteira, que desejava filiar-se à Arena, criada em abril de 1966.
Rompido com o governador José Sarney, Cafeteira usa todos os meios para ficar no partido que a Revolução de 1964 fundara e de apoio ao governo federal.
Enquanto o prefeito lutava desesperadamente para alcançar esse objetivo, os correligionários do governador faziam de tudo para que tal fato não se consumasse. No último dia da filiação partidária, o prefeito marca encontro com o engenheiro Emiliano Macieira, presidente do diretório regional da Arena para assinar a ficha do partido governista. Ao chegar à sede da Arena, Cafeteira, recebido atenciosamente pelo Dr. Emiliano, nota que a conversa girava em torno de assuntos variados, sem que viesse à tona a sua filiação partidária.
Não suportando mais aquela conversa fiada, Cafeteira foi direto ao assunto e perguntou pelo livro de filiação. O presidente regional da Arena, que já tinha na ponta da língua o que iria dizer, educadamente, virou-se para o seu interlocutor e sem meias palavras deu a sentença: – Prefeito, lamentavelmente o senhor não poderá se filiar à Arena, pois o livro desapareceu misteriosamente. E arrematou: – Já o procuramos por todos os lugares da casa, mas não conseguimos encontrá-lo.
Cafeteira, sem dizer uma palavra, foi embora e, para não ficar sem partido, às pressas, procurou a sede do MDB, ao qual se filiou sem qualquer restrição.
Na semana passada uma frenética agitação tomou conta da vida político-partidária brasileira. Motivo: o encerramento do prazo estabelecido pela legislação eleitoral para a criação de novos partidos, para disputar as eleições majoritárias e proporcionais de 2014, e do processo de transferência dos portadores de cargos eletivos ao pleito do ano vindouro.
No Maranhão, a criação de partidos e a migração de políticos são atos triviais em nossa vida pública. Um e outro são recorrentes e alguns chegaram a causar repercussão em todo o país. Lembremos apenas a criação do Partido Social Trabalhista, ocorrido em 1947, e a tentativa da filiação partidária do prefeito Epitácio Cafeteira, em 1966.
Vejamos o primeiro caso. Com o retorno do país ao regime democrático em 1945, os partidos políticos voltaram a funcionar. No Maranhão, veio a lume o PSD-Partido Social Democrático, que foi implodido por Getúlio Vargas no Estado Novo. O renascimento do PSD resultou de uma estranha aliança entre Genésio Rego, Clodomir Cardoso e Vitorino Freire.
Sob a bandeira do PSD elegeram-se no pleito de dezembro de 1945 o presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, os senadores Clodomir Cardoso e Antônio Pereira Júnior e seis dos nove deputados federais à Assembleia Nacional Constituinte.
Depois dessas eleições, surgiram os desentendimentos que desaguaram no rompimento de Clodomir Cardoso e Genésio Rego com Vitorino Freire. Resultado: aflorou uma luta política e jurídica entre os três políticos pela posse do PSD, luta essa que levou Vitorino a perder o comando do partido e obrigado a recorrer a um partido de aluguel, o PPB-Partido Proletário Brasileiro para que os seus correligionários participassem das eleições de janeiro de 1947, em que o PPB elegeu Sebastião Archer da Silva, governador, Vitorino e José Neiva ao Senado, e 20 dos 37 deputados estaduais.
Como estava sem partido, Vitorino resolve criar uma agremiação partidária para viabilizar seus projetos futuros. Com esse desiderato, funda, sem as exigências burocráticas de hoje, o PST – Partido Social Trabalhista, oficialmente anunciado pelo governador Archer da Silva, no Palácio dos Leões, a 5 de novembro de 1947.
De raízes maranhenses, o PST surge para dar projeção nacional a Vitorino e oferecer sustentação parlamentar ao governo do presidente Eurico Dutra; em contrapartida receberia cargos, favores, benesses do governo federal, para distribuí-los aos correligionários, que se encarregariam de transformar o partido numa legenda forte e imbatível.
Dito e feito: em 25 de dezembro de 1947, nas eleições de prefeitos e vereadores, o PST, sob o comando de Vitorino, impôs aos partidos oposicionistas, impiedosa derrota, elegendo mais de noventa por cento das Prefeituras e das Câmaras Municipais, inclusive a de São Luis, onde o eleitorado era visceralmente contra o governo.
Com o PST em suas mãos, o prestígio do senador Vitorino Freire cresce no Maranhão e no país inteiro. Sua participação nas articulações políticas nacionais era tão evidente e marcante que se lança candidato a vice-presidente da República no pleito de outubro de 1950, na chapa encabeçada pelo candidato do PSD à sucessão de Dutra, Cristiano Machado, mas sem lograr êxito.
Sete anos depois de mandar e desmandar no PST, Vitorino em abril de 1954, consegue fazer o PSD, de Genésio Rego e Clodomir Cardoso, voltar ao seu comando, graças a uma bem-sucedida operação política realizada com o presidente nacional do PSD, Amaral Peixoto. Nesse partido, Vitorino manteve-se até outubro de 1965, quando o regime militar, através do AI-2, dissolve o pluripartidarismo e cria apenas dois partidos: Arena e MDB.
Voltemos agora as nossas atenções para o mais rumoroso caso da transferência de partido acontecido em terras maranhenses, tendo por figura central o então prefeito de São Luis, Epitácio Cafeteira, que desejava filiar-se à Arena, criada em abril de 1966.
Rompido com o governador José Sarney, Cafeteira usa todos os meios para ficar no partido que a Revolução de 1964 fundara e de apoio ao governo federal.
Enquanto o prefeito lutava desesperadamente para alcançar esse objetivo, os correligionários do governador faziam de tudo para que tal fato não se consumasse. No último dia da filiação partidária, o prefeito marca encontro com o engenheiro Emiliano Macieira, presidente do diretório regional da Arena para assinar a ficha do partido governista. Ao chegar à sede da Arena, Cafeteira, recebido atenciosamente pelo Dr. Emiliano, nota que a conversa girava em torno de assuntos variados, sem que viesse à tona a sua filiação partidária.
Não suportando mais aquela conversa fiada, Cafeteira foi direto ao assunto e perguntou pelo livro de filiação. O presidente regional da Arena, que já tinha na ponta da língua o que iria dizer, educadamente, virou-se para o seu interlocutor e sem meias palavras deu a sentença: – Prefeito, lamentavelmente o senhor não poderá se filiar à Arena, pois o livro desapareceu misteriosamente. E arrematou: – Já o procuramos por todos os lugares da casa, mas não conseguimos encontrá-lo.
Cafeteira, sem dizer uma palavra, foi embora e, para não ficar sem partido, às pressas, procurou a sede do MDB, ao qual se filiou sem qualquer restrição.

Na semana passada uma frenética agitação tomou conta da vida político-partidária brasileira. Motivo: o encerramento do prazo estabelecido pela legislação eleitoral para a criação de novos partidos, para disputar as eleições majoritárias e proporcionais de 2014, e do processo de transferência dos portadores de cargos eletivos ao pleito do ano vindouro.
No Maranhão, a criação de partidos e a migração de políticos são atos triviais em nossa vida pública. Um e outro são recorrentes e alguns chegaram a causar repercussão em todo o país. Lembremos apenas a criação do Partido Social Trabalhista, ocorrido em 1947, e a tentativa da filiação partidária do prefeito Epitácio Cafeteira, em 1966.
Vejamos o primeiro caso. Com o retorno do país ao regime democrático em 1945, os partidos políticos voltaram a funcionar. No Maranhão, veio a lume o PSD-Partido Social Democrático, que foi implodido por Getúlio Vargas no Estado Novo. O renascimento do PSD resultou de uma estranha aliança entre Genésio Rego, Clodomir Cardoso e Vitorino Freire.
Sob a bandeira do PSD elegeram-se no pleito de dezembro de 1945 o presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, os senadores Clodomir Cardoso e Antônio Pereira Júnior e seis dos nove deputados federais à Assembleia Nacional Constituinte.
Depois dessas eleições, surgiram os desentendimentos que desaguaram no rompimento de Clodomir Cardoso e Genésio Rego com Vitorino Freire. Resultado: aflorou uma luta política e jurídica entre os três políticos pela posse do PSD, luta essa que levou Vitorino a perder o comando do partido e obrigado a recorrer a um partido de aluguel, o PPB-Partido Proletário Brasileiro para que os seus correligionários participassem das eleições de janeiro de 1947, em que o PPB elegeu Sebastião Archer da Silva, governador, Vitorino e José Neiva ao Senado, e 20 dos 37 deputados estaduais.
Como estava sem partido, Vitorino resolve criar uma agremiação partidária para viabilizar seus projetos futuros. Com esse desiderato, funda, sem as exigências burocráticas de hoje, o PST – Partido Social Trabalhista, oficialmente anunciado pelo governador Archer da Silva, no Palácio dos Leões, a 5 de novembro de 1947.
De raízes maranhenses, o PST surge para dar projeção nacional a Vitorino e oferecer sustentação parlamentar ao governo do presidente Eurico Dutra; em contrapartida receberia cargos, favores, benesses do governo federal, para distribuí-los aos correligionários, que se encarregariam de transformar o partido numa legenda forte e imbatível.
Dito e feito: em 25 de dezembro de 1947, nas eleições de prefeitos e vereadores, o PST, sob o comando de Vitorino, impôs aos partidos oposicionistas, impiedosa derrota, elegendo mais de noventa por cento das Prefeituras e das Câmaras Municipais, inclusive a de São Luis, onde o eleitorado era visceralmente contra o governo.
Com o PST em suas mãos, o prestígio do senador Vitorino Freire cresce no Maranhão e no país inteiro. Sua participação nas articulações políticas nacionais era tão evidente e marcante que se lança candidato a vice-presidente da República no pleito de outubro de 1950, na chapa encabeçada pelo candidato do PSD à sucessão de Dutra, Cristiano Machado, mas sem lograr êxito.
Sete anos depois de mandar e desmandar no PST, Vitorino em abril de 1954, consegue fazer o PSD, de Genésio Rego e Clodomir Cardoso, voltar ao seu comando, graças a uma bem-sucedida operação política realizada com o presidente nacional do PSD, Amaral Peixoto. Nesse partido, Vitorino manteve-se até outubro de 1965, quando o regime militar, através do AI-2, dissolve o pluripartidarismo e cria apenas dois partidos: Arena e MDB.
Voltemos agora as nossas atenções para o mais rumoroso caso da transferência de partido acontecido em terras maranhenses, tendo por figura central o então prefeito de São Luis, Epitácio Cafeteira, que desejava filiar-se à Arena, criada em abril de 1966.
Rompido com o governador José Sarney, Cafeteira usa todos os meios para ficar no partido que a Revolução de 1964 fundara e de apoio ao governo federal.
Enquanto o prefeito lutava desesperadamente para alcançar esse objetivo, os correligionários do governador faziam de tudo para que tal fato não se consumasse. No último dia da filiação partidária, o prefeito marca encontro com o engenheiro Emiliano Macieira, presidente do diretório regional da Arena para assinar a ficha do partido governista. Ao chegar à sede da Arena, Cafeteira, recebido atenciosamente pelo Dr. Emiliano, nota que a conversa girava em torno de assuntos variados, sem que viesse à tona a sua filiação partidária.
Não suportando mais aquela conversa fiada, Cafeteira foi direto ao assunto e perguntou pelo livro de filiação. O presidente regional da Arena, que já tinha na ponta da língua o que iria dizer, educadamente, virou-se para o seu interlocutor e sem meias palavras deu a sentença: – Prefeito, lamentavelmente o senhor não poderá se filiar à Arena, pois o livro desapareceu misteriosamente. E arrematou: – Já o procuramos por todos os lugares da casa, mas não conseguimos encontrá-lo.
Cafeteira, sem dizer uma palavra, foi embora e, para não ficar sem partido, às pressas, procurou a sede do MDB, ao qual se filiou sem qualquer restrição.

Na semana passada uma frenética agitação tomou conta da vida político-partidária brasileira. Motivo: o encerramento do prazo estabelecido pela legislação eleitoral para a criação de novos partidos, para disputar as eleições majoritárias e proporcionais de 2014, e do processo de transferência dos portadores de cargos eletivos ao pleito do ano vindouro.
No Maranhão, a criação de partidos e a migração de políticos são atos triviais em nossa vida pública. Um e outro são recorrentes e alguns chegaram a causar repercussão em todo o país. Lembremos apenas a criação do Partido Social Trabalhista, ocorrido em 1947, e a tentativa da filiação partidária do prefeito Epitácio Cafeteira, em 1966.
Vejamos o primeiro caso. Com o retorno do país ao regime democrático em 1945, os partidos políticos voltaram a funcionar. No Maranhão, veio a lume o PSD-Partido Social Democrático, que foi implodido por Getúlio Vargas no Estado Novo. O renascimento do PSD resultou de uma estranha aliança entre Genésio Rego, Clodomir Cardoso e Vitorino Freire.
Sob a bandeira do PSD elegeram-se no pleito de dezembro de 1945 o presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, os senadores Clodomir Cardoso e Antônio Pereira Júnior e seis dos nove deputados federais à Assembleia Nacional Constituinte.
Depois dessas eleições, surgiram os desentendimentos que desaguaram no rompimento de Clodomir Cardoso e Genésio Rego com Vitorino Freire. Resultado: aflorou uma luta política e jurídica entre os três políticos pela posse do PSD, luta essa que levou Vitorino a perder o comando do partido e obrigado a recorrer a um partido de aluguel, o PPB-Partido Proletário Brasileiro para que os seus correligionários participassem das eleições de janeiro de 1947, em que o PPB elegeu Sebastião Archer da Silva, governador, Vitorino e José Neiva ao Senado, e 20 dos 37 deputados estaduais.
Como estava sem partido, Vitorino resolve criar uma agremiação partidária para viabilizar seus projetos futuros. Com esse desiderato, funda, sem as exigências burocráticas de hoje, o PST – Partido Social Trabalhista, oficialmente anunciado pelo governador Archer da Silva, no Palácio dos Leões, a 5 de novembro de 1947.
De raízes maranhenses, o PST surge para dar projeção nacional a Vitorino e oferecer sustentação parlamentar ao governo do presidente Eurico Dutra; em contrapartida receberia cargos, favores, benesses do governo federal, para distribuí-los aos correligionários, que se encarregariam de transformar o partido numa legenda forte e imbatível.
Dito e feito: em 25 de dezembro de 1947, nas eleições de prefeitos e vereadores, o PST, sob o comando de Vitorino, impôs aos partidos oposicionistas, impiedosa derrota, elegendo mais de noventa por cento das Prefeituras e das Câmaras Municipais, inclusive a de São Luis, onde o eleitorado era visceralmente contra o governo.
Com o PST em suas mãos, o prestígio do senador Vitorino Freire cresce no Maranhão e no país inteiro. Sua participação nas articulações políticas nacionais era tão evidente e marcante que se lança candidato a vice-presidente da República no pleito de outubro de 1950, na chapa encabeçada pelo candidato do PSD à sucessão de Dutra, Cristiano Machado, mas sem lograr êxito.
Sete anos depois de mandar e desmandar no PST, Vitorino em abril de 1954, consegue fazer o PSD, de Genésio Rego e Clodomir Cardoso, voltar ao seu comando, graças a uma bem-sucedida operação política realizada com o presidente nacional do PSD, Amaral Peixoto. Nesse partido, Vitorino manteve-se até outubro de 1965, quando o regime militar, através do AI-2, dissolve o pluripartidarismo e cria apenas dois partidos: Arena e MDB.
Voltemos agora as nossas atenções para o mais rumoroso caso da transferência de partido acontecido em terras maranhenses, tendo por figura central o então prefeito de São Luis, Epitácio Cafeteira, que desejava filiar-se à Arena, criada em abril de 1966.
Rompido com o governador José Sarney, Cafeteira usa todos os meios para ficar no partido que a Revolução de 1964 fundara e de apoio ao governo federal.
Enquanto o prefeito lutava desesperadamente para alcançar esse objetivo, os correligionários do governador faziam de tudo para que tal fato não se consumasse. No último dia da filiação partidária, o prefeito marca encontro com o engenheiro Emiliano Macieira, presidente do diretório regional da Arena para assinar a ficha do partido governista. Ao chegar à sede da Arena, Cafeteira, recebido atenciosamente pelo Dr. Emiliano, nota que a conversa girava em torno de assuntos variados, sem que viesse à tona a sua filiação partidária.
Não suportando mais aquela conversa fiada, Cafeteira foi direto ao assunto e perguntou pelo livro de filiação. O presidente regional da Arena, que já tinha na ponta da língua o que iria dizer, educadamente, virou-se para o seu interlocutor e sem meias palavras deu a sentença: – Prefeito, lamentavelmente o senhor não poderá se filiar à Arena, pois o livro desapareceu misteriosamente. E arrematou: – Já o procuramos por todos os lugares da casa, mas não conseguimos encontrá-lo.
Cafeteira, sem dizer uma palavra, foi embora e, para não ficar sem partido, às pressas, procurou a sede do MDB, ao qual se filiou sem qualquer restrição.

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AOS PÉS DA SANTA CRUZ

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Dias atrás, a cidade de Itapecuru foi sacudida por um ato de brutal vandalismo. Não mais que de repente, um signo histórico e religioso da cidade, sob o formato de cruz e emblemático, apareceu jogado ao chão e quebrado rente à base de sustentação.
Foi o bastante para a população protestar e revoltar-se com tamanha e inacreditável ação de selvageria. Como não poderia deixar de acontecer logo vieram à tona comentários e versões sobre o autor ou autores de tão repugnante gesto, condenado pelos que moram na cidade, sejam ou não itapecuruenses.
De um lado, os adversários do atual prefeito que o acusavam como possível autor do atentado, com base num anunciado projeto de reforma da Praça da Cruz. De outro lado, os amigos do gestor, denunciavam os opositores pela armação de uma operação sinistra para indispô-lo com a população, a grande maioria de índole católica, tendo em vista que ele cultua a religião evangélica.
De minha parte, a convicção de que só devo posicionar-me depois que indícios ou provas me levarem a um juízo correto de onde partiu ou quem perpetrou aquela ação covarde e revoltante, que, além de lesar o patrimônio da cidade, feriu sobremodo o sentimento religioso dos itapecuruenses.
Enquanto espero o resultado da apuração dos responsáveis pela destruição da santificada cruz, se é que um dia a verdade seja esclarecida e conhecida, me permitam os leitores fazer alguns comentários relacionados à Festa da Cruz, seguramente o evento religioso mais antigo da minha terra.
Para isso, remonto às origens históricas de Itapecuru, tendo por respaldo o Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão, da autoria de César Marques. Revela o ilustre médico que, na Praça da Cruz, em 20 de outubro de 1818, o procurador Francisco de Paula Pereira Duarte, na presença da nobreza, do clero e do povo, leu em voz alta a Provisão Régia de 27 de novembro de 1817, de criação da vila de Itapecuru.
Naquela época, registram os anais da cidade, que a Praça da Cruz se localizava no espaço físico que formou o núcleo primitivo da vila, posteriormente transformada em cidade. Ali, em 1820, construiu-se a capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, onde se realizavam os atos religiosos, inclusive os dedicados à Santa Cruz.
Com o processo evolutivo da vila, no vicariato do padre Francisco José Cabral (1862 a 1870) levantou-se uma nova igreja, que virou sede da matriz em homenagem a Nossa Senhora das Dores, padroeira da Freguesia do Itapecuru, criada pela Provisão Régia de 1801.
Com a construção dessa igreja, tudo leva a crer que foi construída outra Praça ou Largo da Cruz, num local onde se acha até os dias correntes. Era uma área descampada, sem que se saiba precisar o autor da obra e a data da sua construção, edificou-se um altar-mor à base de alvenaria e de razoável tamanho, no centro do qual pontificava uma vistosa cruz de madeira, na frente da qual passaram a ser celebradas missas, ladainhas, rezas, orações e pagamento de promessas.
Anos depois, a Praça da Cruz, em função de intervenções promovidas pelos prefeitos municipais, que, com o intento de modernizá-la nela introduziram bancos, canteiros e postes de iluminação elétrica. Remodelada, chegou a receber outras denominações, algumas votadas pela Câmara Municipal, ressaltando-se as de Praça João Lisboa e Praça Saturnino Bello, mas não chegaram a ser consagradas pelo povo, que sempre preferiu chamá-la pelo nome original.
Um prefeito, na avidez de dar à praça um toque de inovação, decidiu substituir a cruz de madeira por uma de mármore branco. Resultado: a população não aceitou a mudança e o prefeito que o sucedeu obrigou-se a substituir a nova cruz pela antiga.
Há uma controvérsia referente à promoção da Festa da Cruz. O jornalista Zuzu Nahuz, nascido em Itapecuru, onde viveu a infância, em crônica publicada no Correio do Nordeste, afirma que o mês de sua comemoração era agosto, informação que vai de encontro com os meus tempos de infância, quando a cidade se preparava para festejá-la na segunda metade do mês de outubro.
Três famílias, na esteira dos anos, se encarregaram de promover a Festa da Cruz: os Sitaro, depois os Bezerra e, finalmente, os Nogueira, que assumiram a responsabilidade de organizá-la anualmente e dando-lhe um tratamento lastreado na tradição popular e no ritual católico.
A festa se realizava no espaço que circundava o altar-mor, literalmente ornamentado por bandeirolas coloridas e ariris. Ali, também, montavam-se o coreto, o leilão, as barracas com bebidas e as bancadas de doces.
No coreto, ficava a banda musical que às noites animava o arraial e acompanhava os ofícios religiosos, destacando-se missas e ladainhas, em que os fiéis cantavam em uníssono o hino da Santa Cruz, com um estribilho que até hoje continua retido na minha memória: “Triunfar, Senhor Jesus/ Que veio reinar pelas nossas almas/ Triunfar, Senhor Jesus/ Que veio reinar pela vossa cruz”.
No cercado destinado ao leilão, arrematavam-se as chamadas “jóias”, cujas receitas serviam para o pagamento das despesas do festejo.
Nas barracas, de variados tamanhos e de palhas de pindoba, vendiam-se bebidas, alcoólicas ou não, comidas, tira-gostos e doces, estes, preparados pelas doceiras da cidade, as veteranas Leonor, Frozina, Maroca, Braulina, Ana Júlia, Mundica Sampaio e Tina, dotadas de invejáveis virtudes culinárias. Não podem ser esquecidas as brincadeiras de sorte, os concorridos jogos de azar e os indefectíveis carrosséis.
A Festa da Cruz, diferentemente das outras festas religiosas de Itapecuru, tinha uma duração maior. Se a de Nossa Senhora das Dores e de São Benedito duravam cinco dias, a da Cruz chegava ao novenário.
Com o passar dos tempos, a festa começou a viver momentos de altos e baixos. O desaparecimento de Francisco Garcia Nogueira, respeitado funcionário público federal, em torno do qual o evento religioso girava, contribuiu sobremodo para o festejo entrar em declínio, a despeito do esforço admirável de suas filhas, Conchita, Maria Hilda, Socorro e Zezé, que até hoje se desdobram para não deixar que desapareça de vez do calendário religioso da cidade.
O ponto culminante da festa ocorria no domingo. No alvorecer do dia, a população despertava sob o pipocar dos foguetes e do badalar dos sinos. Por volta das 9 horas, o vigário iniciava a cerimônia da missa, assistida fervorosamente pelos católicos e romeiros, vindos dos povoados e das cidades vizinhas. No final da tarde, a tradicional procissão viajava pelas principais ruas da cidade. Ao longo do percurso, os fiéis rezavam e cantavam hinos de cunho religioso, com o auxílio da banda musical. À noite, encerrava-se com a novena.

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JUNCO DO MARANHÃO

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Até o final deste ano, a presidente Dilma Roussef e o ex-presidente Lula poderão visitar o Maranhão.
A atual e o ex-chefe da Nação já receberam convite da Universidade Federal do Maranhão, que tem um vasto número de obras na Cidade Universitária do Bacanga para inaugurar.
Se confirmada a visita, Dilma e Lula podem visitar, além de São Luis, a cidade de Junco do Maranhão, onde 90,5% da população sobrevive por conta do Programa do Bolsa Família.

JUNCO DO MARANHÃO- II

Segundo a revista Veja, a grande maioria dos 3.790 habitantes de Junco do Maranhão passa o dia inteiro vendo televisão, cuidando dos afazeres domésticos ou batendo papo na porta da rua.
Escapou da reportagem, apontar, provavelmente, a maior ocupação dos moradores do município maranhense: botar filhos no mundo.
Com a prática rotineira da saliência, a prole aumenta e cresce a transferência direta do dinheiro às famílias que orgulhosamente vivem na mais completa ociosidade.

AUDIÊNCIA RECORDE

A entrevista do jornalista Benedito Buzar a uma emissora de sua terra natal- Itapecuru, na última terça-feira, elevou a audiência para índices inalcançados.
Foi uma entrevista exclusivamente política em que discorreu sobre o momento pelo qual vem atravessando o município do ponto de vista administrativo.
Sem apelações rasteiras e agressões descabidas, Buzar mostrou que apostou no atual gestor do município, por ser jovem e sem vício político, mas, para sua decepção, ele vem praticando as mesmices de seus antecessores. Sem planejamento e projetos, a cidade vive ao sabor do vento.

DE DEPUTADO A VEREADOR

Ao final da entrevista, Buzar deixou no ar uma bomba: nas eleições de 2016 se candidatará à Câmara Municipal de Itapecuru.
E explicou as razões dessa tomada de posição: começou a sua vida política elegendo-se no pleito de 1962 a deputado estadual pela terra onde nasceu.
Em 2016, quer encerrá-la exercendo o mandato de vereador.

SONO DE CASTELO

Quando estava no exercício do cargo de prefeito de São Luis, João Castelo costumava tirar alguns cochilos em solenidades, especialmente naquelas longas e sem objetivos.
Os cochilos do prefeito, no dia seguinte, viravam notícias nos jornais, nos blogs, nas redes sociais e na televisão.
Na semana passada, na solenidade da abertura dos trabalhos da ONU, com as presenças dos mais importantes estadistas do mundo, a televisão mostrou que os cochilos de Castelo atacaram de modo avassalador os donos do poder.

REITOR EM BALSAS

Na última sexta-feira, o reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, esteve na cidade de Balsas para cumprir uma das metas de sua gestão.
A instalação dos cursos de Engenharia Ambiental, Mecânica, Civil e Elétrica, todos patrocinados pela UFMA em parceria com a prefeitura municipal e o empresariado local.
É para isso que a universidade serve e assim deve proceder. Montar cursos adequados e apropriados à realidade das diversas regiões do Maranhão.
Esse é o novo comportamento da UFMA e da UEMA, especialmente esta, que num passado recente criava cursos no interior do Estado sem qualquer planejamento regional, mas angariar votos para os reitores que ambicionavam cargos eletivos.

TRATAMENTO DIFERENCIADO

O médico cubano Juan Melquíades Delgado, de 49 anos, recebido com vaias em Fortaleza, transferiu-se para o Maranhão.
Desde que aqui chegou só tem recebido afagos e considerações dos maranhenses, fato que não esconde e exalta com emoção.
O médico cubano está trabalhando no Pólo Base de Saúde Indígena de Zé Doca, onde ao chegar foi ovacionado pelos nativos.

MENINOS ACADÊMICOS

Dois membros da Academia Maranhense de Letras escreveram livros de memórias, com registros das fases vividas na infância e na adolescência.
José Carlos Sousa Silva e Antônio Martins Araújo as publicaram nos livros O menino José e o Menino do Ribeirão.
O presidente da AML, Benedito Buzar já sugeriu aos acadêmicos nascidos no interior do Maranhão que registrem em livro suas experiências nos primeiros tempos de vida.
Jomar Moraes, José Ewerton, Benedito Buzar, Joaquim Itapary, José Sarney, Sálvio Dino, Américo Azevedo Neto, Edson Vidigal, Hélio Maranhão, Carlos Gaspar e Lourival Serejo devem escrever sobre O menino de Guimarães, de Itapecuru, de São Bento, de Pinheiro, de Grajaú, de Coroatá, de Caxias, de Barra do Corda e de Viana.

JOGADA POLÍTICA

Em política a esperteza e perspicácia são ferramentas fundamentais ao desempenho da vida pública.
Um fato aconteceu na semana passada em São Luis, que pode ser considerado como resultado da esperteza e da perspicácia.
O ex-deputado Ricardo Archer assumiu o compromisso com o ex-governador José Reinaldo de se filiar ao PSB.
O assunto logo chegou ao Palácio dos Leões e Ricardo foi chamado e convidado para ocupar o cargo de secretário de Assuntos Políticos.
Topou na hora e deixou Zé Reinaldo na mão.
PALESTRA NA ABL
Há poucos dias o escritor e acadêmico Antônio Martins Araújo proferiu palestra no auditório da Academia Maranhense de Letras sobre a vida e obra do romancista Aluísio Azevedo.
Ao chegar ao Rio de Janeiro onde mora, recebeu convite da presidente da Academia Brasileira de Letras para fazer uma conferência com o tema: De “O Cortiço” aos nossos dias: desafios da habitação.
Martins Araújo não deixou, na palestra, de falar também do irmão de Aluísio, Artur Azevedo, a respeito do qual sabe tudo.
ACADEMIA NA FEIRA
Como vem acontecendo nos últimos anos, a Academia Maranhense de Letras marcará presença nesta Feira do Livro, que terá lugar na Praia Grande.
Obras de intelectuais maranhenses do passado e do presente e editados sob a chancela da AML estarão à disposição dos leitores a preços módicos.
Nesta quarta-feira, às 18 horas, a professora Maria de Lurdes Lauande, Lima, no estande da AML, autografará o livro “São Luis do Maranhão Corpo e Alma, editado sob os auspícios da Alumar.
No sábado, dia 5, o engenheiro Bento Moreira Lima, e no domingo, dia 6, o escritor Lourival Serejo, lançarão os livros “Amazonas” e “Sempre Aluísio”. O primeiro, editado pelo Senado Federal; o segundo, pela Editora 360º.
PROMESSA DA ALUMAR
O diretor da Alumar Nilson Ferraz ficou bem impressionado com a nova edição das Obras de João Lisboa, produto da parceria da Academia Maranhense de Letras com a Alumar.
No lançamento das obras, na noite de quinta-feira, na AML, Nilson, por conta de seu contentamento, prometeu usar todo o prestígio da Alumar para fazer com que os livros de João Lisboa possam chegar ao mercado do sudeste brasileiro, onde certamente serão bem acolhidas pelo eleitores e apreciadores do grande jornalista maranhense.

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