JOSÉ BENTO NEVES, MEU CONTERRÂNEO

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Quem melhor e, com mais propriedade, escreveu sobre a vida e a obra de José Bento Nogueira Neves foi a sua querida e amada esposa, Maria Thereza.
Ela o fez por meio do livro intitulado “Minha Árvore”, lançado em 2006, quando José Bento já enfrentava o ataque de uma doença degenerativa, que o levou ao sofrimento físico e posteriormente, diria o poeta Drumond, a ficar encantado, na tarde de sexta-feira, dia 21 de setembro de 2012, exatamente 10 dias após completar 85 anos.
Não sei se José Bento chegou a ler o livro, feito com tanto ternura e amor por Maria Thereza, que ao longo de 137 páginas e ilustrado, tratou de contar fatos importantes sobre a vida do casal.
Se leu deve ter ficado feliz e satisfeito com os relatos ali registrados, todos repletos de inexcedíveis toques de verdade e de carinho, pela mulher que escolheu para companheira, esposa e amiga e com quem viveu intensamente momentos de alegria e de tristeza.
No livro, Maria Thereza, sem pieguice, revela como conheceu, namorou, noivou e casou com José Bento e com ele construiu uma família unida, enriquecida e fortalecida com o nascimento de quatro filhos: Raphaela, Eugênia, Virgínia e Rodrigo, todos bem encaminhados na vida.
Oriunda da família de intelectuais maranhense, do quilate dos tios-avós Arthur e Aluísio, filha de Emílio e irmã de Américo, todos Azevedo, não escapou da sua apreciação literária e sentimental, os 50 anos de convivência com José Bento. Nesse particular, realça, com fidelidade e emoção, os tempos em que o marido, em função das atividades advocatícias, conquistou fama e prestígio, por sua competência e conduta ética. Também não omite os caminhos percorridos por ele na cena pública. No Poder Executivo, ocupando cargos importantes; na Assembleia Legislativa, no exercício do mandato popular, desempenhando-se com altivez e dignidade, razão pela qual foi perseguido por defender a causa dos lavradores e preso após a deflagração do movimento militar, em 1964.
Eu nasci na mesma cidade em que José Bento veio ao mundo: Itapecuru. Cronologicamente mais novo, não fiz parte da geração de itapecuruenses, formada por ele, Ribamar Fiquene, José Fonseca, Nonatinho Araújo e Nonato Buzar. À exceção do último, todos já falecidos. Lembro-me de tê-los vistos, com o meu olhar ainda de criança, em festivas brincadeiras de rua, cantorias e correndo atrás da bola no antigo campo de futebol – o Itapemirim, onde José Bento, já com problemas de visão, jogava de óculos.
As nossas famílias mantinham relações de amizade bem aproximadas, até porque moravam em ruas vizinhas. Os Buzar, na Rua do Egito, e os Nogueira da Cruz, na Rua do Sol. Meu pai, Abdala, era compadre dos pais de José Bento – Dona Sinhá e o professor Newton Carvalho Neves, este, com uma folha de relevantes serviços educacionais prestados à cidade, como dono e professor do Instituto Rio Branco. Maria Rafinha e José Trajano, irmãos mais jovens de Bento, foram meus colegas de turma. Ela, no Grupo Escolar Gomes de Sousa, ele, no Liceu Maranhense.
Anos mais tarde, passei a conhecer mais de perto o advogado e o político. Nas lides jurídicas, lembro-me dele nas eleições municipais de prefeito de Itapecuru, em 1950, quando assumiu a causa do candidato João da Silva Rodrigues, que vencera o pleito, mas não tomou posse, porque o Tribunal Regional Eleitoral determinou a realização de pleitos suplementares. Ainda permanece na minha memória, o show de oratória e de conhecimentos jurídicos de José Bento, nos anos 60, no julgamento do crime que levou à morte o jornalista Otelino Nova Alves.
De suas lutas políticas, recordo-me quando se candidatou pela primeira vez, em 1958, às eleições para a Assembleia Legislativa, e como filho de Itapecuru, obteve expressiva votação pelo apoio das lideranças locais. No pleito de 1960, voltava ele a atuar na política itapecuruense, desta feita, apoiando a candidata Graciete Cassas, do PSD, à prefeitura do município, sendo derrotada por meu pai, que se candidatou pelas Oposições.
Em 1962, agora era eu que disputava com José Bento a preferência do eleitorado de Itapecuru, nas eleições de deputado estadual pelo mesmo partido – o PSP, tendo em vista que ele rompera com o PSD vitorinista. Naquele pleito, ele não conseguiu se reeleger, pois teve contra si toda a força da máquina governista.
Em abril de 1964, eu, no exercício do mandato legislativo, e ele, na suplência, fomos vítimas da mesma truculência política, que, no bojo do golpe militar, deu ensejo a toda sorte de vinganças e de represálias perpetradas pelos donos do poder.
Ao terminar essas considerações, evoco novamente o encantador livro de Maria Thereza, que, do começo ao fim, esmiúça em detalhes e na plenitude da paixão, a longa e bonita trajetória de vida edificada ao lado de seu inesquecível e idolatrado José Bento Nogueira Neves.

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JOSÉ CÂNDIDO, ESSE JORNALISTA DESCONHECIDO

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Normalmente, quando se especula a respeito do mais importante jornalista do Maranhão de todos os tempos todos os pensamentos voam na direção de João Francisco Lisboa.
A grandiosidade de João Lisboa, como jornalista e historiador, é de tal modo indiscutível e unânime, que ofusca o nome de outro maranhense, também brilhante, com atuação destacada no jornalismo e em movimentos políticos de nossa terra, chamado José Cândido de Moraes e Silva.
José Cândido e João Lisboa nasceram no mesmo município – Itapecuru. O primeiro, no Sítio Juçara, em 21 de setembro de 1807; o segundo no então povoado Pirapemas, em 22 de março de 1812. A separá-los apenas cinco anos, por isso, tiveram atuação relevante numa época histórica em que o povo maranhense lutou bravamente pela conquista da liberdade e a independência do Brasil.
Na verdade, embora contemporâneo de João Lisboa, José Cândido não alcançou a dimensão de seu ilustre conterrâneo. Mas não é por isso que a gente o esqueça e deixe de realçar a sua fulgurante participação na cena política e na atividade jornalística do Maranhão, através das quais pugnou por governos assentados no liberalismo e contra a tirania e o despotismo dos governantes.
A biografia de José Cândido nos dá conta de que ele perdeu os pais ainda criança e veio para São Luís, onde ficou sob os cuidados de um comerciante português, que custeou os seus estudos nesta cidade e depois na França e Portugal.
Quando estudava em Coimbra, eclodiram as lutas pela liberdade do Brasil do jugo lusitano. Abandono os estudos e retorna a São Luís, onde encontra dificuldades para se manter em companhia das irmãs, que ficaram na orfandade. Aos 19 anos, resolve ensinar francês e geografia em residências particulares. Ganha prestígio como professor, fato que o leva a associar-se a Manuel Pereira da Cunha, com o qual instala um colégio e monta uma modesta tipografia.
Apaixonado pela causa libertária do país deixa o magistério pela atividade jornalística, através da qual passa a combater os desmandos dos presidentes da Província do Maranhão. Com efeito, em dezembro de 1827, fazia circular em São Luís o primeiro número do jornal O Farol, considerado o primeiro órgão divulgador das ideias liberais, visando repudiar “os excessos contra a Constituição, as liberdades, a segurança individual e a propriedade dos cidadãos”.
A partir de fevereiro de 1928, José Cândido passa a ser alvo de perseguição do presidente do Maranhão, Manuel da Costa Pinto, que tenta impedir a circulação de O Farol e movendo processos contra o jornalista, que não conseguiram intimidá-lo ou recuar diante das difamações a ele imputadas. Quanto mais atacado, mais ganhava conceito e respeito da opinião pública.
No auge de sua insanidade, o presidente Costa Pinto intima o jornalista a comparecer ao Palácio do Governo, onde foi submetido a severo interrogatório, que resulta em sua prisão e a não circulação de O Farol. Preso e seviciado, recebe a solidariedade dos amigos e dos que comungavam com as suas idéias. A ele foram oferecidos recursos para viajar a Europa, proposta que recusa, pois desejava continuar no Maranhão e dar continuidade à luta que abraçara com destemor. Um de seus maiores amigos, o escritor Odorico Mendes, veio do Rio de Janeiro, especialmente para apoiá-lo.
Após cinco meses de prisão, José Cândido, por iniciativa do novo presidente do Maranhão, Cândido José de Araújo Viana, o Marquês de Sapucaí, em janeiro de 1829, manda soltá-lo. Livre, fez O Farol circular novamente, sem perder as características de jornal independente e de intransigente arauto das causas brasileiras.
Em abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I, em São Luís, veio à tona um movimento revolucionário, encabeçado por José Cândido e Silva e Frederico Magno Abranches. O movimento, com o apoio de militares e do povo, ficou conhecido como Setembrada e exigia dos governantes a expulsão dos portugueses, a suspensão dos desembargadores, a demissão dos funcionários que não fossem brasileiros e de padres contrários à causa do Brasil.
O presidente da Província, Araújo Viana, a princípio, mostra-se simpático ao movimento, mas muda de opinião e prepara uma ofensiva para prender as lideranças militares e civis da Setembrada, dentre os quais José Cândido. Este, a princípio, escapa da prisão porque foge e esconde-se nas matas do Itapecuru. Dias depois, volta a São Luís, homiziando-se na casa do amigo, Sotero dos Reis. Sentindo-se ali inseguro, aluga casa na Rua dos Remédios, onde se refugia quando caçado pela polícia. João Lisboa, seu amigo, toma a iniciativa de substituí-lo à frente de o Farol Maranhense, para que o jornal não deixe de circular.
Com a saúde abalada e sem recursos para se manter, o intrépido jornalista teve ainda de enfrentar uma enfermidade crônica, causado pelo estreitamento da uretra. A doença fez com que viesse a falecer em 18 de novembro de 1832, com a idade de 25 anos.

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ENTREVEROS DO TSE COM O TRE

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Nestes dias que antecedem as eleições, a opinião pública maranhense tomou conhecimento de um despacho do ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, dando provimento a uma reclamação ajuizada por uma coligação partidária e ainda suspendeu, liminarmente, os efeitos do acórdão do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.
No seu atrevido despacho, o ministro disse que “Em um exame pericial desta reclamação constitucional, verifico que o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão afrontou a autoridade da decisão do Supremo Tribunal Federal, que validou a Lei da Ficha Limpa e a retroatividade dos seus efeitos”.
Não foi a primeira vez que ministros do TSE se insurgiram contra as decisões tomadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão. Quem recorrer aos livros “O Vitorinismo”, de minha autoria, ou “Síntese Histórica do TRE do Maranhão”, de Milson Coutinho, comprovará os inúmeros episódios e casos em que as duas instâncias da Justiça Eleitoral entraram em conflito.
Nas décadas de 1950 e de 1960, não foram poucos os momentos em que o TSE e o TRE discreparam e ficaram distantes um do outro. Foi uma época em que o Tribunal Regional Eleitoral, quase sempre, se comportava como um órgão auxiliar do Poder Executivo do Estado, fato que levava o Tribunal Superior Eleitoral a não contemporizar com as parcialidades dos juízes maranhenses.
Pode-se dizer que aquela foi uma fase de trevas e de constrangimento que viveu o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, quando, invariavelmente, julgava ao arrepio da lei ou fazia vista grosa às irregularidades praticadas pelos partidos governistas. Na contra mão dessa conduta, o TSE, além de por abaixo as decisões do TRE, que maculavam as eleições e prejudicavam sensivelmente os partidos e os candidatos oposicionistas, ainda vergastava os juízes que se subjugavam aos interesses do Palácio dos Leões.
Vejamos alguns casos que evidenciaram conflitos entre o TSE e o TRE. Nas eleições de outubro de 1953, para a vaga do falecido senador Clodomir Cardoso, disputada entre os candidatos Carvalho Guimarães, do PSD, e Henrique de La Rocque Almeida, o Tribunal Regional Eleitoral, antes de o pleito acabar, diplomou o candidato governista, garantindo-lhe assim o direito de imediatamente tomar posse no Senado. As oposições impetraram recurso contra aquela decisão e o TSE mandou anular a diplomação do candidato vitorinista, baseado no parecer do relator, ministro Afrânio Peixoto, configurada nesse libelo: “É preciso que o TRE do Maranhão aprenda cumprir a lei. Se tal não acontecer, nós o faremos cumprir”.
Em outro pleito, também para o Senado, em disputa da vaga do senador Antônio Bayma, que renunciara ao mandato, o TSE marca as eleições para 20 de março de 1955. O TRE propõe nova data, mas o Tribunal Superior Eleitoral não aceita e manda a corte regional cumprir a sua decisão.
Ainda, com relação a esta eleição, o TRE, em decisão inesperada, não registra a candidatura do jornalista Assis Chateaubriand ao Senado, atendendo impugnação das Oposições Coligadas. Incontinenti, o PSD impetra mandado de segurança e o TSE manda o TRE validar os documentos do processo e conceder o registro requerido, fato que leva Chateaubriand a dedicar um violento artigo contra os juízes maranhenses. Eis um trecho: “A oposição maranhense pensa vencer, por passe de mágica, com injeções de cafeína, que está recebendo de juízes desalmados, cujas barbas e cujo bodum africano o Superior Tribunal lavou com creolina e sapólio.”
Nas eleições de outubro de 1955, a vitória aos candidatos do PSD, ao governo do Estado, Matos Carvalho e Alexandre Costa, foram impugnadas pelas Oposições Coligadas, sob alegação da ocorrência de grosseiras fraudes. O TSE, depois de anular o pleito da 41ª Zona Eleitoral, marca as eleições complementares para abril de 1956.
Mas o TRE, atendendo recursos dos partidos oposicionistas, desmarca a data, sob o fundamento de que as revisões no eleitorado daquela Zona Eleitoral teriam se processado irregularmente. O PSD, como sempre, recorre da decisão e, por unanimidade, o TSE anula não somente aquela, mas todas as decisões do TRE, no entendimento de que estava ilegalmente constituído.
Como o espaço é curto, só mais uma. Em novembro de 1956, o desembargador Fausto Fernandes, renuncia a presidência do TRE, sendo substituído pelo vice, Palmério Campos. A maioria da Corte maranhense entende que a renúncia do presidente ensejaria nova eleição, destituindo imediatamente o desembargador Palmério Campos. Este, inconformado e com o seu direito lesado, recorre ao TSE, através de mandado de segurança.
A Corte superior, já insatisfeita com o comportamento de alguns juízes, reintegra o desembargador Palmério no cargo, com base no fato de que era inédita na vida judiciária do país a destituição de um presidente de Tribunal eleito por voto unânime e, 24 horas depois, ser destituído.

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PERGUNTAR NÃO OFENDE

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Se perguntar não ofende por que não aproveitar as comemorações dos quatro séculos de São Luís e tentar responder as perguntas abaixo? Se souber todas, merece parabéns e isenção de pagamento do IPTU; se responder a metade, merece, em 2016, eleger-se vereador à Câmara Municipal; se não souber nenhuma, deve procurar outro lugar para morar.

1) A 8 de setembro de 1612 os franceses tentaram fundar no Maranhão a: França Equatorial; França Tropical; França Equinocial; França Provincial.
2) A primeira planta de São Luís foi traçada por: Francisco Frias de Mesquita; Francisco Mesquita de Sousa; Francisco de Melo Mesquita; Francisco Álvaro Mesquita.
3) Os holandeses foram expulsos de São Luís por: Joaquim Teixeira da Silva; Antônio Teixeira de Melo; Joaquim da Silva Teixeira; Manoel Teixeira Mendes.
4) Quando foi invadida pelos holandeses, São Luís tinha: 650 habitantes; 600 habitantes; 700 habitantes; 800 habitantes.
5) Manuel Beckman, por liderar a revolta contra o monopólio do Estado, estabelecido pela Companhia de Comércio, morreu: algemado; enforcado; açoitado; degredado.
6) O pelourinho, símbolo da autonomia de São Luís, foi instalado no: Largo do Palácio; Largo do Desterro; Largo da Misericórdia; Largo do Carmo.
7) A Fonte do Ribeirão foi construída no governo de: Francisco Coelho de Carvalho; Antônio Muniz Bandeira; Fernando Antônio de Noronha; João Francisco Leal.
8) A construção do Cais da Sagração ocorreu em: 1812; 1841; 1820; 1815.
9) A iluminação de São Luís em 1843 era à base de azeite de: dendê; coco; peixe; andiroba.
10) O primeiro bispo que teve o Maranhão foi: dom Gregório dos Anjos; frei Cristovão de Lisboa; padre Jacinto de Carvalho; padre Antônio Vieira.
11) O transporte com bondes de tração animal foi implantado em São Luís pela: Companhia Ferro Carris Maranhense; Companhia Ferro Carris de São Luís; Companhia Ulen de São Luís; Companhia de Transporte Carril do Maranhão.
12) Em 1874, a Companhia de Águas de São Luís começou a operar com: 6 chafarizes; 8 chafarizes; 10 chafarizes; 12 chafarizes.
13) Em 1889, quando foi proclamada a República, São Luís tinha um parque industrial com: 12 fábricas; 19 fábricas; 9 fábricas; 24 fábricas.
14) Em 1890, a Companhia Telefônica começa a operar em São Luís com: 300 aparelhos; 200 aparelhos; 500 aparelhos; 600 aparelhos.
15) Em 1918, o serviço de energia elétrica foi inaugurado pelo prefeito: Alexandre Colares Moreira; Luso Torres; Raul Machado; Clodomir Cardoso.
16) O primeiro intendente eleito de São Luís foi: Nunes Álvares de Pinho; Alexandre Colares Moreira; Afonso Henrique de Pinho; Mariano Lisboa.
17) Depois da redemocratização do país, em 1946, o primeiro prefeito eleito de São Luis foi: Ivar Saldanha; Antônio Bayma Junior; Rui Mesquita; Epitácio Cafeteira.
18) Um poeta maranhense presidiu o Conselho de Intendência de São Luís: Raimundo Correia; Joaquim de Sousa Andrade(Sousândrade); Trajano Galvão; Gentil Braga.
19) O Anel Viário foi construído na administração do prefeito: Costa Rodrigues; Haroldo Tavares; Epitácio Cafeteira, Mauro Fecury.
20) Prefeito de São Luís na época do Estado Novo: Jayme Tavares; Pedro Neiva de Santana; Tancredo Matos; Antônio Pires Ferreira.
21) Primeira mulher eleita prefeita de São Luis: Gardênia Gonçalves; Lia Varela; Conceição Andrade; Simone Macieira.
22) Primeira mulher eleita para a Câmara Municipal de São Luís: Lia Varela, Maria de Lourdes Machado, Simone Macieira; Conceição Andrade.
23) O estádio Nhozinho Santos foi construído na administração do prefeito: José Libério; Roberto Macieira; Costa Rodrigues; Jackson Lago.
24) Nas comemorações dos 300 anos de fundação de São Luis o prefeito era: Mariano Lisboa; Alexandre Colares Moreira; Raul Machado; Luso Torres.
25) Nas comemorações dos 350 anos de fundação de São Luis, o cargo de prefeito era ocupado por: Ivar Saldanha; Rui Mesquita; Emiliano Macieira; José Burnett.
26) Autor do hino oficial da cidade de São Luís: Lago Burnett; Ferreira Gullar; Bandeira Tribuzi; José Chagas.
27) A primeira iniciativa da Unesco para formulação do projeto para preservação dos Centros Históricos de São Luís e Alcântara ocorreu no governo: Pedro Neiva; José Sarney; Nunes Freire; Newton Bello.
28) A oficialização pela Unesco da inclusão de São Luís na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade deu-se no governo: Epitácio Cafeteira; Edson Lobão; Luiz Rocha; Roseana Sarney.

Confira as respostas certas: 1-França Equinocial; 2-Francisco Frias de Mesquita; 3-Antônio Teixeira de Melo; 4-700 habitantes; 5-enforcado; 6-Largo do Carmo; 7-Fernando Antônio de Noronha; 8-1841; 9-azeite de peixe; 10-dom Gregório dos Anjos; 11-Companhia Ferro Carril; 12-6 chafarizes; 13- 24 fábricas; 14-200 aparelhos; 15-Clodomir Cardoso;16-Alexandre Colares Moreira; 17-Epitácio Cafeteira; 18-Joaquim de Sousa Andrade(Sousândrade); 19-Haroldo Tavares; 20-Pedro Neiva de Santana; 21-Gardênia Gonçalves; 22-Maria de Lourdes Machado; 23-Costa Rodrigues; 24-Mariano Lisboa; 25-Rui Mesquita; 26-Bandeira Tribuzi; 27-José Sarney; 28-Roseana Sarney.

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ENTÃO FOI PARA ISTO?

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Começa hoje a semana de comemorações dos quatrocentos anos de São Luís, cujo ápice será dia 8 de setembro, considerado o marco da fundação da cidade pelos franceses.
Então foi para isto que em 1594, aportou no Maranhão o francês Jacques Riffaut,se aventurou a traficar na costa norte do Brasil, mas perdendo um deles, viu-se obrigado a deixar a ilha parte da tripulação?
Então foi para isto que, em 1612, Carlos des Vaux, um dos sobreviventes da expedição de Jacques Riffaut, no seu retorno à França, levou Daniel de La Touche, senhor de La Ravardiére, a organizar uma companhia com os senhores de Razilly e Sancy para colonizar o Maranhão?
Então foi para isto que no dia 19 de março de 1612, La Ravardiére e Razilly, lugares-tenentes do rei, partiram do porto de Cancale com destino ao Maranhão, com três navios, numerosos franceses, e os padres capuchinhos Ivo d’Eveux, Claudio d´Abbeville, Arsenio de Paris e Ambrósio d’Amiens.
Então foi para isto que, no dia 29 de julho de 1612, os franceses aportaram na ilha de Upaon-mirim, dando-lhe o nome de Santana, fazendo com que os capuchinhos, a 12 de agosto de 1612, levantassem uma grande cruz de madeira e celebrassem a primeira missa no Maranhão?
Então foi para isto que a 8 de setembro de 1612, concluído o forte, a que De Razilly deu o nome de São Luiz, em homenagem a Luiz XIII, rei da França e Navarro, e erguida uma grande cruz, na frente da qual os capuchinhos rezassem e celebrassem formalmente a fundação da França Equinocial?
Então foi para isto que a 1º de novembro de 1612, ao som de cornetas e tambores e de salvas de artilharia, em sinal de contentamento e regozijo, franceses e índios implantassem os estandartes com as armas da França e tornadas públicas as Ordenações ou Leis Fundamentais, que regeriam a nova colônia?
Então foi para isto que a 26 de outubro de 1614 chegassem ao Maranhão, Jerônimo de Albuquerque e Diogo de Campos, chefes da expedição portuguesa, para combaterem os franceses e erguerem o Forte de Santa Maria, no sítio de Guaxenduba?
Então foi para isto que a 31 de outubro novembro de 1615, Alexandre de Moura, despachado para o Maranhão, com reforços, assumisse o comando da luta e obrigasse La Ravardiére, sitiado por terra e mar, à capitulação no dia 4 de novembro?
Então foi para isto que em 1616, depois da expulsão dos franceses, Alexandre de Moura retornasse a Pernambuco, deixando Jerônimo de Albuquerque como capitão-mor da Conquista do Maranhão, dando inicio a edificação da vila de São Luís, de acordo com a planta do engenheiro-mor do Brasil, Francisco Frias de Mesquita?
Então foi para isto que em 1619 Simão Estácio da Silveira trouxe os primeiros colonos para povoar o Maranhão, permitindo que São Luis passasse à vila com a eleição, em 9 de dezembro, de seu primeiro Senado da Câmara, do qual foi ele o primeiro presidente?
Então foi para isto que a 3 de novembro de 1625, tomasse posse, perante o Senado da Câmara, Francisco Coelho de Carvalho, no cargo de primeiro governador do Maranhão, criado pela Carta Régia de 13/06/1621, separado do Brasil e tendo São Luís por capital?
Então foi para isto que a 28 de fevereiro de 1644 as forças comandadas por Antônio Teixeira de Melo expulsassem os holandeses, os quais em 25 de novembro de 1641 tomaram São Luís de assalto, saqueando-a e reduzindo a sua população de 700 para 480 habitantes?
Então foi para isto que a 23 de fevereiro de 1684 rebentasse a chamada revolta de Bequimão, contra o governo e o monopólio do Estado, estabelecido pela Companhia de Comércio, cujo desfecho foi a organização de uma junta governativa, representada pelo povo nobreza e clero, e o enforcamento do chefe do movimento, Manoel Beckman, em 10 de novembro de 1655?
Então foi para isto que a 7 de agosto de 1755, o Marquês de Pombal criasse a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, que com o incremento dado à lavoura e à economia, propiciaria o progresso da região, especialmente no governo de Joaquim de Melo e Póvoas (1761 a 1779)?
Então foi para isto que no dia 28 de julho de 1823, no Palácio do Governo, a Junta Provisória da Província proclamasse a adesão do Maranhão à Independência do Brasil, pondo fim à luta travada entre as forças pró e contra o imperador Dom Pedro I?

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