Iuca: arbusto que encantou Drummond

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iuca1Uma planta de aparência rústica, mas que esconde grande beleza. Assim é a Iuca, um arbusto perene com cerca de quarenta espécies, das quais duas, Yucca Elephantipes e a Yucca Filamentosa, são extremamente usadas no paisagismo moderno voltado para o escultural.

A Iuca é nativa da América Central, do sul dos Estados Unidos e da Europa mais oriental, as folhas se apresentam sempre verdes, em forma de espada e normalmente com um espinho na ponta. As flores são brancas, como se fossem sinos e surgem no centro do arbusto em forma de uma espiga densa que pode chegar a até dois metros de comprimento.

A flor que em tempos passados chegou a ser muito usada em arranjos, hoje não é o que chama mais atenção na planta. A nova poda usada é o que têm atraído os paisagistas. O novo corte – o tronco alto é cortado em baixo e, a partir deste processo, brotam vários galhos que a transformam em um arbusto bem desenhado – permite sua utilização em ambientes internos, em vasos e cachepôs.

iuca22cortwebPara isso, a Iuca tem apenas uma exigência: o ambiente deve receber muita luz, pois a planta é de sol pleno. As regas também devem ser espaçadas, pois ela acumula muita água.

Tanta simplicidade encantou o poeta maior Carlos Drummond de Andrade que chegou a escrever em sua homenagem o poema “Rio em flor de janeiro”. No poema Drummond diz: “A gente passa, a gente olha, a gente pára e se extasia… uma soberba flor por sobre todas, e a ela rendo meu tributo apaixonado…Pergunto o nome, ninguém sabe…Iúca! Iúca, meu amor deste verão que melhor se chamara primavera. Yucca gloriosa, mexicana dádiva aos canteiros cariocas.”

Foto: Google Imagens

1 comentário para "Iuca: arbusto que encantou Drummond"


  1. Karla Garcês

    Vejo muito a Iúca fazendo parte da decoração em festas, mas até antão não sabia nada sobre ela.
    Ela é uma planta com um quê de sofisticação em qualquer ambiente…
    PS: Adorei a matéria!

    RESPOSTA: Sou suspeita para falar… gosto tanto de plantas, mas a Iuca é linda e chic, afinal não é toda a planta que ganha um poema de Drummont, né?

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