O DJ e produtor carioca, Marcelinho da Lua, anuncia o primeiro Single do álbum com gravações inéditas de Da Lua em dez anos de estrada. Trata-se de “Quando eu Contar (Iaiá), de autoria de Serginho Meriti e Beto Sem Braço, em 1986, ficou consagrada na voz de Zeca Pagodinho.
A música foi lançada em single disponível nas plataformas digitais a partir desta sexta-feira, 10 de fevereiro. A gravação tem a participação do rapper carioca Marcelo D2 e da banda Chupeta Elétrica, da qual Da Lua foi diretor artístico no Carnaval de 2016.
O Rappa não perde tempo e está sempre se reinventando pra não ficar de fora do mercado, principalmente, em tempos de crise econômica, da falta de criativade e renovação no universo Pop Brasileiro.
Está previsto para o próximo mês o lançamento do disco “Rappa Baby”. O disco tem como arranjador o baterista da banda, Marcelo Lobato, que está vivendo a experiência de ser pai. Motivado com o momento, ele rearranjou 12 músicas do repertório do Rappa para o universo infantil, embalando as músicas para crianças pequenas com evocação de sons de caixinhas de música em atmosfera lúdica e delicada. A ideia foi preservar ao máximo as melodias.
O repertório do álbum Rappa baby inclui Mar de gente (Marcelo Falcão, Marcelo Lobato, Xandão e Lauro Farias, 2003), Me deixa (Marcelo Yuka, Marcelo Falcão, Marcos Lobato, Xandão e Lauro Farias, 1999), Minha alma (A paz que eu não quero) (Marcelo Yuka, Marcelo Falcão, Marcelo Lobato, Xandão e Lauro Farias, 1999), Pescador de ilusões (Marcelo Yuka, Marcelo Falcão, Marcelo Lobato, Xandão e Lauro Farias, 1996) e Rodo cotidiano (Marcos Lobato, Marcelo Falcão, Marcelo Lobato, Xandão e Lauro Farias, 2003), entre outras músicas presentes na discografia da banda antes e depois da saída de Marcelo Yuka.
Composições de lavras alheias recriadas pelo Rappa, Súplica cearense (Gordurinha e Nelinho, 1960) e Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) também figuram na seleção do disco Rappa baby. O repertório funciona como o “THE BEST” da banda direcionada para os baixinhos de ouvidos viscerais.
O grupo BaianaSystem está lançando Single e Clipe com música inédita. Trata-se de Invisível.
Composição autoria de Russo PassaPusso, Roberto Barreto, SekoBass e Filipe Cartaxo, Invisível versa, na batida de um samba-reggae eletrônico, sobre a insensibilidade com que os mais pobres são ignorados cotidianamente pela população das classes média e alta em cidades partidas como Salvador (BA) e outras capitais do Brasil.
Invisível gerou clipe filmado no bairro Dois de Julho, em Salvador (BA), sob direção de Jonga Oliveira e Filipe Cartaxo, autor do roteiro escrito em parceria com Filipe Bezerra. O rapper carioca BNegão participa do clipe, já em rotação no YouTube. Produzido por Mahal Pita e Seko Bass, o single já está disponível em todas as plataformas digitais desde a última sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017.
No ano passado, o BaianaSystem lançou o CD “Duas Cidades”. No conceito do disco, o grupo escracha em cima do “Apartheid Social” existente entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa em Salvador (BA).
Invisível (Russo PassaPusso, Roberto Barreto, SekoBass e Filipe Cartaxo)
Você já passou por mim
E nem olhou pra mim
Você já passou por mim (passou)
E nem olhou pra mim
Acha que eu não chamo atenção (acha)
Engana o seu coração
Acha que eu não chamo atenção (chamo atenção)
Não tem cor
Não tem cara
Começou
Não vai parar
Coração vai disparar
Não tem como segurar
Há maneiras de ver
Maneira de ser
Maneira de ter
Maneira de ver
Cara-metade, cara-metade
Quero te ver na cidade
Todo munda busca
Ninguém acha você
A cidade assusta, mas vai amanhecer
Você já passou por mim
E nem olhou pra mim
Você já passou por mim (passou)
E nem olhou pra mim
Acha que eu não chamo atenção (acha)
Engana o seu coração
Acha que eu não chamo atenção (chamo atenção)
Xô falar, xô te explicar pra tu tentar me entender
Babilônia, várias formas pra tentar te prender
Bate bumbo
Bate caixa
Bate coxa
Bum-bum
Bate sem precipitar que o papo é bom de render
Cada palavra que tu guarda na boca vira baba
Filosofia, eu adquiro lendo Gandhi e Sai-Babba
Ragga, eu ouço Shabba; no sertão, Luiz Gonzaga
Peleja tá dobrada
Aqui se faz, aqui se paga
Você já passou por mim
E nem olhou pra mim
Você já passou por mim (passou)
E nem olhou pra mim
Acha que eu não chamo atenção (acha)
Engana o seu coração
Acha que eu não chamo atenção (chamo atenção)
Passou por mim, passou por mim, passou por mim
Olhou pra mim, olhou pra mim, olhou pra mim
Chamou atenção, chamou atenção, chamou atenção
Seu coração, seu coração, seu coração
Há quinze dias ouvi uma entrevista de Frejat, no programa Escala Musical, na Rádio do Senado, falando como vocalista do Barão Vermelho. Aí, veio a notícia surpreendente no universo pop brasileiro, na manhã desta terça-feira, dia 17 de janeiro de 2017. Frejat deixa o Barão Vermelho, justamente no ano em que a banda festeja 35 anos de existência em turnê nacional.
Rodrigo Suricato vai assumir o posto de Frejat. A decisão foi tomada porque Frejat não quis assumir a agenda da turnê. Como o show sempre tem que continuar, Suricato foi convocado.
Há quem duvidasse da capacidade de Frejat com saída de Cazuza em 1985 dos vocais do Barão Vermelho. Ele deu conta do errado gravando bons discos e se consolidando como vocalista da banda.
Sem Cazuza, mas com Frejat no vocal, o Barão ainda era o Barão. Com Suricato, a impressão é que o Barão perde a identidade artística e visual, ainda que apresente na composição de 2017 dois integrantes da formação original, o baterista Guto Goffi e o tecladista Maurício Barros. Sem falar que o guitarrista Fernando Magalhães (no Barão desde 1985) e o baixista Rodrigo Santos (incorporado ao grupo em 1992) têm total intimidade com o repertório do Barão Vermelho.
O outro Barão entra em cena em maio. Como não é a primeira vez que isso acontece na história de uma banda. A vida segue e só o tempo vai dizer se o Barão Vermelho continua o mesmo, agora, sem Frejat nos vocais.
Além de um mês Rosa, em outubro de 2016 completei dez anos de envolvimento com a Blogosfera, em especial, nessa comunhão com o portal imirante.
Falar da gente mesmo e ser blogueiro não é fácil, a tarefa é árdua, mas torna-se mais fácil quando sabemos o que fazer e defender co unhas e dentes aquilo o que queremos.
Faço “jus” as palavras do escritor português José Saramago: “Sou como um elefante numa loja de louças: não sigo pauta, nem roteiros”. O que gosto mesmo é de informarm com rapidez, clareza, sem cor partidária ou ideológica, com um texto curto ou comprido, sobre o que acredito e acho necessário para quem curte, comenta e compartilha dos meus ideais. E pra fechar o te(x)tículo) deixo uma pérola pra você internauta:
Flávia Bittencourt se prepara para gravar o quarto álbum. A artista espera contar com o apoio dos fãs e admiradores do trabalho dela. Por conta disso, ela lança a campanha de financiamento coletivo, por meio do site Kickante. Doadores têm até o dia 8 de agosto para contribuir. Clique Aqui e contribua….
Flávia tem que arrecadar R$ 98.750,00. O disco será feito em parceria com o produtor e DJ Deeplick. Ela pretende gravar músicas de compositores nordestinos, dentro de uma textura sonora contemporânea.
Tremula a bandeira do Maranhão pela primeira vez no Amplificador. Não é exatamente a estreia no blog da capital brasileira do roots reggae coladinho (o indie rock do Twelve Street entrou no pacotão de janeiro com 28 lançamentos para ficar de olho), mas um post assim exclusivo com as melhores bandas locais ainda não tinha no nosso mapa. Agora só faltam Rondônia, Roraima e Amapá (da excelente Patrícia Bastos, do álbum ‘Zulusa’, um dos melhores de 2014, indicado no nosso face e com matéria no Globo) para todos os estados estarem devidamente representados.
Antes do ‘top 5’ com as principais apostas da música do Maranhão, o mea-culpa por demorar quase 4 anos para apontar nosso radar para o cantinho esquerdo do Nordeste, a avalanche de lançamentos é cada vez mais frenética e fica praticamente impossível acompanhar tudo. Aqui também o agradecimento ao jornalista Gustavo Sampaio, do portal Imirante, de São Luis, que ao ler o post do Twelve Street entrou em contato fazendo a ponte e indicando as bandas. Clique Aqui e Leia Mais.
Deu Criolo na cabeça. Convoque Seu Buda, álbum do rapper paulistano, apareceu em primeiro lugar no World Music Charts Europe, ranking divulgado nessa quinta (1º) . Veja o site (aqui).
Zeca Baleiro e Zélia Duncan aproveitaram uma ideia de projeto que nunca vingou para criarem, por conta própria, um show em conjunto, de formato intimista. O resultado de dois compositores vorazes juntos na estrada não poderia ser outro: músicas inéditas. A primeira delas a ganhar um lançamento oficial é “Fox Baiano”, que deixou os palcos para ser divulgada como single, disponível no iTunes.
“Fox Baiano” é uma balada bastante intimista, como os shows da dupla, assinada por Duncan, por Zeca e pelo compositor baiano Galvão, ex-Secos e Molhados. A gravação tem a participação de Zélia na voz e violão de aço, Zeca com voz e Ukelele, Adriano Magoo na sanfona e Fernando Nunes no baixo.
Duncan já havia gravado uma faixa produzida em parceria com Zeca, a bela “Se Um Dia me Quiseres”, que saiu em No Sabor do Gesto, disco lançado em 2009. No show, outras duas foram criadas, “Escancarado” e “Museu Íntimo” – elas, contudo, ainda não ganharam versões em estúdio.
Zeca e Duncan passaram com a turnê por Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, São Paulo, Natal, Rio de Janeiro, Vitória da Conquista, Goiânia, Maceió, Aracaju e Juiz de Fora. Ao todo, foram 15 shows, já que rolaram alguns repetecos, como as três noites em São Paulo e duas no Rio de Janeiro. Em novembro, a dupla se apresenta em Belo Horizonte (nos dias 21 e 22).
Formado no fim da era das grandes gravadoras, o duo Criolina conquistou o respeito do público e de grandes nomes da música brasileira com uma estratégia totalmente independente. A característica arrojada para descobrir e criar novos modelos de produção cultural está no DNA dos cantores Alê Muniz e Luciana Simões, que se dedicam, em São Luís, ao Projeto BR-135, que tem como objetivo formar plateia para a música autoral independente e promover um intercâmbio musical entre o Maranhão e o restante do país.
Acostumados a arriscar, agora, os dois querem também provar que é possível financiar projetos de maneira totalmente direta, com o apoio do público. Por isso, criaram umacampanha no Catarse, para arrecadar fundos para a produção de seu primeiro clipe. Em parceria com a produtora Gataria Filmes, os artistas querem produzir um filme de uma das músicas que irá compor o próximo EP álbum do Criolina.
O Catarse é a maior plataforma de financiamento coletivo do país. O crowdfunding não é exatamente uma novidade, mas é a primeira vez que artistas do Maranhão recorrem a este recurso. Funciona por meio de doações a partir de R$ 20,00, que são feitas no site do projeto, informando o número do cartão de crédito do doador. Cada doação corresponde a uma recompensa específica, mas só será efetivada – tanto o débito no cartão quanto o recebimento da compensação, quando a meta de arrecadação for cumprida.
A uma semana de terminar a campanha, o Criolina ainda precisa arrecadar quase cinco mil reais para cumprir a meta e realizar o projeto. Caso não consiga, tudo o que foi doado será devolvido aos doadores por meio do sistema do próprio Catarse.
Luciana Simões acredita que a estratégia é uma forma de mobilizar e envolver o público, que sai da posição passiva para a prática concreta de apoio à produção cultural. “Nós poderíamos ter investido tempo na captação de patrocínio, mas queremos sentir o sabor de realizar algo financiado diretamente pelo nosso público. E acho que o público também deve sentir o prazer que é contribuir com o que gosta”, afirma.