Desde o dia 20 de outubro, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Sema) não divulga o laudo de balneabilidade das praias de São Luís. Conforme decisão da Justiça Federal, tomada com base em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, a publicação do relatório com informações sobre as condições de banho da orla marítima da região metropolitana deve ser ampla e periódica (veja aqui). Com o laudo vencido, entrar no mar voltou a ser um risco para quem mora na Ilha ou está de visita.
Um detalhe reforça a suspeita em relação à suposta despoluição das praias: o site da Sema está fora do ar. A propósito, na manhã desta terça-feira (01/11), a página virtual da pasta de meio ambiente era a única dentre as hospedadas no site do Governo do Estado (www.ma.gov.br) que estava offline, conforme indica a mensagem exibida na barra de endereço a quem tentou acessá-la.
Propagandeada pelo Governo do Estado como feito fenomenal, mas colocada em xeque por especialistas, inclusive professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) com vasta experiência e estudos aprofundados sobre o assunto, para quem a limpeza é impossível em intervalo de tempo tão curto.
Antes da contestação pública dos laudos pelos docentes da UFMA, o Governo do Estado vinha divulgando a despoluição das praias semanalmente, conforme mandou a Justiça Federal, e com estardalhaço, na mídia palaciana. Foi assim no dia 13 de outubro, uma quinta-feira, quando saiu o primeiro relatório indicando que toda a orla estava em condições para banho, e no dia 20. O relatório seguinte deveria ter sido publicado no último dia 27, o que não ocorreu.
A população aguarda o novo laudo, confirmando ou não que o mar de São Luís continua próprio para mergulho. Enquanto houver a pendência, toda a orla volta a estar sob suspeita.
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