O governo Flávio Dino completou ontem seus primeiros 15 dias, período marcado muito mais por discursos inaplicáveis, lamentações e erros do que por ações concretas em benefício do povo, como prometido em campanha. Este blog elenca pelo menos 15 ações, omissões, contradições e ideias mal-sucedidas verificadas em uma única quinzena, que resultam na impressionante média de um equívoco por dia.
São falhas diversas, em diferentes áreas. Umas mais, outras menos comprometedoras. A insegurança aumentou, contrariando as expectativas geradas na população pelo novo governo. A suspensão de pagamentos a fornecedores e a aprestadores de serviços ao Estado acarretou atraso de salários de servidores terceirizados e risco de paralisações de serviços essenciais.
Mas o equívoco mais grave foi, sem dúvida, a mudança do calendário de pagamento do funcionalismo, que, de acordo com a nova tabela, não mais receberá seus vencimentos dentro do mês trabalhado, como vinha ocorrendo há vários anos. A repercussão negativa foi tamanha que o próprio governador veio a público anunciar que pode rever a medida.
A cada dia surge um novo erro e aumenta a preocupação com o futuro do estado nos próximos quatro anos. Vamos aos 15 equívocos detectados pelo blog:
1 – Recuo na intenção de vender a Casa de Veraneio do Governo do Estado, em São Marcos, após alerta de que a legislação ambiental restringe construções na referida área para fins particulares. Promessa de campanha, a venda da residência foi o primeiro dos 17 atos (Decreto nº 30.611) anunciados pelo comunista da sacada do Palácio dos Leões logo após tomar posse;
2 – Aumento expressivo da violência urbana, com 68 assassinatos de 1º a 15 de janeiro. Se já era alta, a criminalidade disparou em 2015 e registra, até o momento, a média assustadora de 4,5 mortes violentas por dia na Região Metropolitana de São Luís;
3 – Cancelamento da compra de bacalhau e salmão para abastecer a despensa do Palácio dos Leões. O governo Flávio Dino só tomou a medida após revelação da licitação por blogs não alinhados à gestão do comunista. Até então, o certame estava prestes a ser homologado pela Casa Civil;
4 – Aumento do número de ocorrências de explosão de agências bancárias no interior do Maranhão. Do dia 5 até ontem, cinco bancos já haviam sido dinamitados por quadrilhas especializadas nesse tipo de crime. Houve ainda um assalto a uma agência do Itaú, na Rua da Paz, em pleno Centro da capital;
5 – Suspensão do pagamento às empresas terceirizadas que prestam serviço à rede estadual de saúde, deixando sem salários centenas de profissionais, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem lotados em hospitais mantidos pelo Estado e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Insatisfeitos, os trabalhadores já ameaçam cruzar os braços e suspender o atendimento à população;
6 – Atraso de salários dos teleatendentes do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) responsáveis por receber, fazer a triagem e direcionar as ligações de emergência feitas à Polícia Militar, por meio do número 190. Sem previsão para depósito, os vencimentos estão pendentes porque o governador também suspendeu os pagamentos a fornecedores e prestadores de serviço à segurança pública;
7 – Contradição do governador ao expor uma suposta crise financeira do Estado e ao mesmo tempo anunciar gastos com aumento da folha de pessoal, por meio da convocação de mais 1.000 policiais e bombeiros aprovados no último concurso público para a segurança pública e a realização de um seletivo que ofertará 6 mil vagas para o magistério, além de criação do programa Mais Bolsa Família;
8 – Exoneração de servidores não estáveis do Estado sem qualquer critério, muitos com mais de 20 anos no serviço público. A medida prejudicou milhares de famílias e deu origem a um grave problema social. Outro transtorno foi o comprometimento das rotinas de serviços, pois muitos dos demitidos já estavam familiarizados às tarefas e foram substituídos por pessoas sem experiência nas respectivas funções;
9 – Nomeação de um contingente expressivo de apadrinhados de políticos aliados ao atual governo, prática condenada por Flávio Dino em seus discursos de campanha. Deputados, prefeitos, vereadores, senador e outros correligionários tiveram direito a um número expressivo de cargos, distribuídos entre parentes, amigos, líderes comunitários e outros apaniguados;
10 – Intervenção mal-sucedida no conflito entre dezenas de famílias da comunidade Cajueiro, na zona rural de São Luís, e uma empresa que construiria um empreendimento portuário no local. Mesmo após a anulação, pelo governador Flávio Dino, do decreto de desapropriação da área, jagunços contratados pela referida empresa continuam ameaçando pessoas que moram na localidade, o que pode resultar em tragédia, segundo denúncia feita pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema);
11 – Uso indiscriminado, por Flávio Dino, das redes sociais, principalmente o Twitter, para responder às críticas feitas pela imprensa e blogs ao seu governo. Demonstrando ainda não ter descido do palanque, o comunista recorre à internet para rebater notícias e opiniões que o desagradem, ignorando a existência da Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) e da sua assessoria de imprensa particular para desempenhar tal tarefa;
12 – Populismo e exploração midiática excessivos. A criação de programas sociais de distribuição de renda no âmbito do Estado e a visita a um policial internado no Hospital Carlos Macieira após este ter sido baleado em confronto com bandidos mostram bem a disposição do governador de obter dividendos políticos com afagos aos mais humildes e demonstrações públicas de solidariedade, devidamente planejadas por ele e seus assessores. Detalhe: o comunista não poupava críticas aos perceber essa postura em seus adversários ;
13 – Aumento do número de cargos no primeiro escalão do governo estadual. Após a criação de duas novas secretarias, de um instituto e de uma empresa pública, Flávio Dino atingiu o número recorde de 50 postos em sua equipe de auxiliares imediatos, contingente que supera até mesmo o ministério da presidente Dilma Rousseff, que tem 39 cargos.
14 – Nomeação de um homem preso com diploma falso de médico para dirigir a 5ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), em Bacabal. Ageu Barbosa Gomes foi detido em agosto de 2008 e o certificado não autêntico que portava continha, inclusive, a falsificação da assinatura do nefrologista e reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), professor-doutor Natalino Salgado Filho;
15 – Mudança do calendário de pagamento do funcionalismo público estadual. Pela nova tabela, os servidores não mais receberão os salários dentro do mês trabalhado. A medida teve ampla repercussão negativa, o que obrigou o governador a anunciar publicamente que o novo calendário poderá ser revisto assim que seu governo solucione a crise financeira que supostamente teria herdado da gestão anterior. Pressionado por inúmeras reclamações de servidores que alegavam que não poderiam obter o desconto de 10% no pagamento do IPVA caso este fosse efetuado até 31 de janeiro, como definido inicialmente, o governador decidiu prorrogar até 6 de fevereiro o prazo para quitação do tributo com abatimento.
Espera-se que o insucesso que marcou a primeira quinzena não seja o prenúncio de uma gestão pífia, marcada pelo retrocesso.
pra quem pegou o estado numa lama sem fim estão todos perdoados, se é que dos 15 eu diria que 3 ou 4 sao erros realmente. o resto é só recalque.
Creio que ainda muito cedo para se avaliar um novo governo Daniel,você tinha que ter mais respeito com os eleitores do Flávio Dino,pois ele teve 65% no primeiro turno e os erros do grupo no qual você trabalha durante esses 50 anos, que deixou o Maranhão com os piores IDH ?
Retrocesso foi os 50 anos do governo da oligarquia Sarney. Deixa de ser hipócrita! Espero que não apague o meu comentário.
[…] Daniel Matos – O governo Flávio Dino completou ontem seus primeiros 15 dias, período marcado muito mais por discursos inaplicáveis, lamentações e erros do que por ações concretas em benefício do povo, como prometido em campanha. Este blog elenca pelo menos 15 ações, omissões, contradições e ideias mal-sucedidas, que resultam na impressionante média de um equívoco por dia. […]
Como se 15 (quinze) dias fosse suficiente pra arrumar um governo que ficou no poder durante 50 (cinquenta) anos. Eu ainda acredito que vá melhorar. Como o próprio governador informou, não houve transição, não tem dinheiro, muitos pagamentos de prestações de serviços foram descontados nesse mês. Mas, creio que nos próximos 4 (quatro) anos, esse blog que não é muito imparcial, vai servir só pra criticar essa gestão. Abraços.
Vc é estranho
faça publicações sobre lobão e seus devios
sobre fundação sarney
O que esperar das viúvas do grupão maldito, órfãos do bacalhau e vinho do porto ? Lembram que até colheita de quiabo era motivo de propaganda na mirante ? Isso acabou, meu caro, lágrimas de perdedores não comovem ninguém. Se eu fosse o governador daria era um prazo de 10 dias para Sarney retirar suas quinquilharias do convento das mercês sob pena de mandar atear fogo nas bugigangas do rei posto, rei morto.
Tu é o mais babão da mídia Sarney. Esse é faz jus ao cargo de urubu do Jornal do Sarney. Imbecil o Flávio Dino está salvando o estado. O tempo da mamada de vcs acabou kkkkkkkk
A bajulação aos Sarneys sempre foi a sua alegria. É impossível ver quando somos totalmente cegos.
Divirto-me vendo os comentários e vejo quase por unanimidade o Apoio ao Governador Flávio Dino e Repúdio a esse Blogueiro meia-Boca que só Sabe Babar Babar e Bar…kkkkk
Divirto-me vendo os comentários e vejo quase por unanimidade o Apoio ao Governador Flávio Dino e Repúdio a esse Blogueiro meia-Boca que só Sabe Babar Babar e Babar…kkkkk
Resposta: mais uma trapalhada de Flávio Dino: anunciou, por vingança, que fecharia a Fundação da Memória Republicana, mas diante da repercussão negativa e da revolta das famílias assistidas, recuou e agora diz que ampliará os serviços prestados pela instituição ao povo carente de São Luís. Mais um erro pra conta do comunista.
Daniel Matos, você está fazendo muito bem o papel para garantir o seu empregozinho. Porque você não fala do último mês do desgoverno de Roseana? E dos desvios que essa família mandou fazer nos cofres do estado?